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Nuno Melo. Programa do PS é "destratar e atacar"

por RTP
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Foto: Hugo Delgado - Lusa

Entrevistado esta noite no programa 360, o presidente do CDS, Nuno Melo, evitou comentar diretamente as medidas do programa socialista, apresentadas esta tarde pelo secretário-geral Pedro Nuno Santos.

Considerando que o verdadeiro programa do PS é "destratar e atacar", criticou ainda a falta de números quanto ao peso orçamental do pacote de 10 medidas dos socialistas.

"Temos de perceber como se pagam",enfatizou, receando que "promessas de crédito se transformem em garantias de dívida", como "já sucedeu várias vezes com o PS".

Sobre os casos em que a conduta profissional de Luís Montenegro tem sido posta em causa, Nuno Melo lembrou que conhece o líder social-democrata, exonerando-o, e achou "extraordinário" que não se fale de outra coisa. "Há 40 dias que vejo o Luís Montenegro a falar da mesma coisa porque só lhe perguntam sobre isso", referiu.

Sublinhando ainda os resultados "impressionantes" da governação da AD, o líder centrista citou as recentes sondagens publicadas pela RTP, que dão vantagem ao primeiro-ministro face a Pedro Nuno Santos.

"Para ser primeiro-ministro a primeira coisa é a credibilidade", referiu, uma das qualidades atribuídas pelos portugueses a Montenegro.

Luís Montenegro é "muito mais" competente do que Pedro Nuno Santos, adiantou.

Sobre os dados da sondagem da RTP, que preveem um empate técnico entre PS e a AD, Nuno Melo recordou que, quanto ao CDS as sondagens falharam muitas vezes e sublinhou que outros inquéritos têm dado muito mais vantagem à AD, estando esta sempre na liderança dos portugueses.

"Há uma coisa que eu sei", as eleições ganham-se com credibilidade e trabalho", na governação e "na rua", referiu, mostrando-se "confiante quanto ao futuro e ao país".

Elencando os sucessos de um ano de governação PSD-CDS, Nuno Melo frisou que "Portugal conseguiu reduzir a dívida pública para o melhor resultado desde 2009, para 94,9 por cento"

"Resolveram-se muitos problemas, muito antigos, em classes sócio-profissionais", afirmou, exemplificando com "professores, profissionais de saúde, polícias, militares..."

"Acredito que nas urnas a revalidação irá ser maior" e que "as coisas vão correr bem", disse.

Com a pasta da Defesa Nacional, Nuno Melo referiu que no último ano esta "foi levada para a linha da frente da política".

Nessa pasta, o centrista confia na possibilidade de entendimentos entre os partidos do "arco da navegação", o PSD,o PS e o CDS, "a pensar no país".

"Queremos investir mais na Defesa, assegurando os equilíbrios orçamentais, garantindo que não se cria dano para a economia, estando asseguradas as prestações sociais", afirmou.

Para Nuno Melo, o orçamento de 2% do PIB na área de Defesa deve ser também encarado como um "investimento e não uma despesa", lembrando ainda que a área remete para a soberania "sem a qual nenhum estado Existe".

Frisando que Portugal devia ter 30 mil homens nos três ramos das Forças Armadas, Nuno Melo lembra ainda que, sob o governo AD ao contrário dos executivos PS, o interesse pela integração nas Forças Armadas tem vindo a reafirmar-se "com menos pedidos de saída".
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