Nuno Melo no Telejornal. Luís Montenegro foi "visado pessoalmente" pela oposição
O presidente do CDS-PP foi o entrevistado da noite desta quarta-feira no Telejornal - foi mais uma na série de entrevistas da RTP aos líderes dos partidos com assento parlamentar a dois meses das eleições legislativas antecipadas de 18 de maio. Nuno Melo defendeu o primeiro-ministro, considerando que este foi "visado pessoalmente" pela oposição, e aproveitou para explicar os contornos do aumento do "investimento" na Defesa.
“Esta moção de confiança não surge do nada”, mas sim “depois de uma moção de censura do Chega, depois de uma moção de censura do PCP, depois de um agendamento potestativo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito que era dirigida a uma pessoa”, enumerou o líder do CDS-PP.O ministro da Defesa considerou que Luís Montenegro foi “visado pessoalmente” pela oposição.
“Luís Montenegro é o líder político mais vistoriado, analisado, que mais informações deu, da política portuguesa. Em relação ao Luís Montenegro acho que nós sabemos praticamente tudo, mas em relação aos outros líderes partidários nós não sabemos nada”, frisou.
Sobre a hipótese de a Aliança Democrática (AD) ganhar as eleições e Luís Montenegro ser entretanto constituído arguido, Nuno Melo considerou que “é uma situação que nem sequer se coloca” e vincou que o primeiro-ministro “é, perante a lei e a justiça, impoluto no sentido em que nunca foi arguido, condenado de coisa nenhuma”.
“Para que aquilo que as Forças Armadas fazem em tempo de paz seja possível, é preciso investir nas Forças Armadas”, justificou. “E a minha perspetiva de investimento é de retorno”.