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"Nem mais um cêntimo". Montenegro aponta "esforço medonho" na proposta para polícias

por RTP

Foto: Rodrigo Antunes - Lusa

Luís Montenegro afirmou esta terça-feira que o Governo fez um "esforço medonho" e "sem precedentes" na proposta que apresentou às forças de segurança para o aumento do suplemento salarial, garantindo que não vai acrescentar "nem mais um cêntimo".

"Há uma coisa que não pode acontecer: é o Governo perder a autoridade de se preocupar com toda a sociedade, com todos os outros. Enquanto eu for primeiro-ministro, estarei disponível para resolver tudo aquilo que tem de ser resolvido em Portugal, mas não para trazer de volta a instabilidade financeira, o sofrimento para todos só para cumprir o interesse particular de alguns”, afirmou Luis Montenegro.

Montenegro considerou que a proposta já apresentada à PSP e à GNR traduz “um esforço máximo, um esforço como nunca nenhum Governo fez até aqui”.Estas declarações do líder do PSD e primeiro-ministro foram proferidas no encerramento das jornadas parlamentares social-democratas, em Sintra.


“Convém lembrar que 300 euros mensais vezes 14 remunerações são 4.200 euros anuais”, enfatizou, para acrescentar que tal equivale a “quase quatro vencimentos a mais” para os profissionais da PSP e GNR que ganham menos e “um a 1,5 vencimento a mais” para os que estão no topo da carreira.

O Excutivo, assinalou Luís Montenegro, está disponível para fazer “acertos no acordo, não nos valores”.

“O Governo não vai colocar nem mais um cêntimo na proposta que apresentou porque nós fizemos um esforço medonho”, rematou.

Quanto ao debate parlamentar marcado pelo Chega para a próxima quinta-feira, subordinado às carreiras das forças de segurança, o líder laranja acusa o partido de André Ventura de levar a discussão diplomas da competência do Governo.

“Respeitamos a opinião política de todos, mas não vacilamos em denunciar, em combater, em confrontar os que se guiam pelo oportunismo, pela instrumentalização de problemas reais. Na próxima quinta-feira, veremos de que lado estão todos e cá estaremos todos para assumir a responsabilidade do que entenderem decidir”, vincou o chefe do Governo da Aliança Democrática.

c/ Lusa
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