Montenegro toma posse. "Não são os eleitores que estão errados, somos nós que não conseguimos convencer"
Foto: Estela Silva
O presidente eleito do PSD, Luís Montenegro, admitiu esta sexta-feira face aos resultados das últimas legislativas que "não são os eleitores que estão errados", mas o partido que não os está a conseguir convencer.
"O PS governa, desgoverna e desarruma o país e nós vamos lá de fugida pôr ordem na casa e colocar novamente o país no rumo certo", afirmou.
Para o novo presidente, "algumas coisas têm de estar mal" com o PSD e defendeu ser necessária humildade para "o reconhecer e corrigir".
"Não estou a mandar recados para ninguém, nem quero. Proponho que possamos acertar como ponto de partida o seguinte: não são os eleitores que estão errados, somos nós que não estamos a conseguir convencer", defendeu.Na noite da derrota eleitoral das legislativas de 30 de janeiro, a vice-presidente do PSD Isabel Meirelles considerou que "o que falhou foi o povo português".
Montenegro defendeu que o partido tem de se modernizar e "estabelecer uma relação de maior afinidade com as pessoas" e deixou uma promessa.
"Eu serei a locomotiva dessa relação direta com as populações e os territórios e a partir de setembro passarei todos os meses uma semana num distrito de Portugal. Vou estar em contacto com a realidade económica, institucional, social de todos os distritos do país e das regiões autónomas", assegurou.
Montenegro defende rutura "com qualquer tentativa de confusão com o PS"
O presidente eleito do PSD recorreu a Sá Carneiro para afirmar que "romper com qualquer tentativa de confusão com o PS" será "um bom tónico para o congresso" do Porto.
No arranque do 40.º Congresso Nacional do PSD, Luís Montenegro usou as ideias do fundador do então PPD, Francisco Sá Carneiro, de demarcação do partido relativamente ao PS e que considerou ter permitido depois a vitória da Aliança Democrática.
O novo líder social-democrata defendeu também a necessidade de abrir o PSD à participação de mais cidadãos e reiterou que, apesar de defender a iniciativa privada, o PSD "não é excessivamente liberal".
Montenegro admite falar com Costa sobre aeroporto, mas rejeita chantagem
O presidente eleito do PSD admitiu falar com o primeiro-ministro sobre a futura solução aeroportuária para a região de Lisboa, mas rejeitou chantagens.
"Eu próprio e, seguramente, a nova direção do PSD não aceitamos qualquer chantagem psicológica, política ou institucional nem sobre o 'timing' nem sobre o conteúdo da decisão", assinalou o novo líder do PSD na sua primeira intervenção no 40.º Congresso Nacional do PSD, que decorre até domingo no pavilhão Rosa Mora, no Porto.
No rescaldo da polémica com o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, sobre a solução aeroportuária para Lisboa, Montenegro assegurou: "O novo líder do PSD não trata destes assuntos com ligeireza nem com estados de alma, nem o novo nem aquele que cessa funções".De acordo com o novo líder social-democrata, o PSD tratará esta questão "com sentido de Estado e com sentido de proteção do interesse nacional".
Para o presidente eleito dos sociais-democratas, a polémica que envolveu Pedro Nuno Santos e António Costa constituiu "a mais inusitada, estranha e mal explicada briga entre um primeiro-ministro e um ministro em toda a história democrática".
Montenegro expressa respeito por todo o percurso de Rui Rio
Luís Montenegro aproveitou para manifestou o seu respeito por todo o percurso de Rui Rio, que vai cessar funções como líder social-democrata.
"Quero expressar o meu respeito por todos o seu percurso e o meus respeito pelo esforço que dedicou à causa do PSD", afirmou.
No início da sua intervenção, manifestou também a sua consideração pelo seu adversário nas últimas diretas, Jorge Moreira da Silva, pela campanha com "grande elevação" que protagonizaram.
"A circunstância de nos termos defrontado nestas eleições diretas não se retira em nada, pelo contrário aumento essa consideração", afirmou.
O 40.º Congresso Nacional do PSD decorre até domingo, no pavilhão Rosa Mota, no Porto.
c/ Lusa
O presidente eleito do PSD recorreu a Sá Carneiro para afirmar que "romper com qualquer tentativa de confusão com o PS" será "um bom tónico para o congresso" do Porto.
No arranque do 40.º Congresso Nacional do PSD, Luís Montenegro usou as ideias do fundador do então PPD, Francisco Sá Carneiro, de demarcação do partido relativamente ao PS e que considerou ter permitido depois a vitória da Aliança Democrática.
O novo líder social-democrata defendeu também a necessidade de abrir o PSD à participação de mais cidadãos e reiterou que, apesar de defender a iniciativa privada, o PSD "não é excessivamente liberal".
Montenegro admite falar com Costa sobre aeroporto, mas rejeita chantagem
O presidente eleito do PSD admitiu falar com o primeiro-ministro sobre a futura solução aeroportuária para a região de Lisboa, mas rejeitou chantagens.
"Eu próprio e, seguramente, a nova direção do PSD não aceitamos qualquer chantagem psicológica, política ou institucional nem sobre o 'timing' nem sobre o conteúdo da decisão", assinalou o novo líder do PSD na sua primeira intervenção no 40.º Congresso Nacional do PSD, que decorre até domingo no pavilhão Rosa Mora, no Porto.
No rescaldo da polémica com o ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, sobre a solução aeroportuária para Lisboa, Montenegro assegurou: "O novo líder do PSD não trata destes assuntos com ligeireza nem com estados de alma, nem o novo nem aquele que cessa funções".De acordo com o novo líder social-democrata, o PSD tratará esta questão "com sentido de Estado e com sentido de proteção do interesse nacional".
Para o presidente eleito dos sociais-democratas, a polémica que envolveu Pedro Nuno Santos e António Costa constituiu "a mais inusitada, estranha e mal explicada briga entre um primeiro-ministro e um ministro em toda a história democrática".
Montenegro expressa respeito por todo o percurso de Rui Rio
Luís Montenegro aproveitou para manifestou o seu respeito por todo o percurso de Rui Rio, que vai cessar funções como líder social-democrata.
"Quero expressar o meu respeito por todos o seu percurso e o meus respeito pelo esforço que dedicou à causa do PSD", afirmou.
No início da sua intervenção, manifestou também a sua consideração pelo seu adversário nas últimas diretas, Jorge Moreira da Silva, pela campanha com "grande elevação" que protagonizaram.
"A circunstância de nos termos defrontado nestas eleições diretas não se retira em nada, pelo contrário aumento essa consideração", afirmou.
O 40.º Congresso Nacional do PSD decorre até domingo, no pavilhão Rosa Mota, no Porto.
c/ Lusa