Augusto Santos Silva figura entre os signatários do manifestou pela reforma da Justiça e considera que este "é um dos domínios" em que a democracia portuguesa "menos avançou" depois do 25 de Abril.
Todavia, não deixou de sublinhar que "a queda de um Governo às mãos de um comunicado da Procuradoria-Geral da República seja um caso exemplar dos riscos que temos de indistinção, de não separação de poderes, entre o poder judicial e o poder político".
"A cultura que hoje existe em certos sectores judiciários germina há vários anos e exige uma reação, um certo sobressalto cívico", prosseguiu o socialista.