O parlamento vota hoje, em votação final global, a despenalização da morte medicamente assistida.
A lei, resultado dos projetos aprovados, na generalidade, em fevereiro de 2020, deverá ser aprovada com o voto do PS, BE, Verdes, Iniciativa Liberal e alguns deputados do PSD.
O PS e PSD deram liberdade de voto aos seus deputados. Contra vão votar parte da bancada do PSD, o CDS, Chega e, à esquerda, os deputados do PCP.
A lei que vai hoje a votos prevê a objeção de consciência dos profissionais de saúde, exige vários pareceres médicos para garantir a justificação deste recurso e não permite que cidadãos estrangeiros se desloquem a Portugal para ter acesso à morte medicamente assistida. Estão previstas condições para que o processo seja suspenso ou anulado a qualquer momento.