Iniciativa Liberal. Rui Rocha acusa o governo da AD de "publicidade enganosa"
Na convenção da Iniciativa Liberal, o líder Rui Rocha fez um balanço positivo da ação do partido e deixou críticas ao atual governo. Rocha acusou o executivo de Luís Montenegro de não ter cumprido em várias áreas e de "publicidade enganosa" e que nada de relevante mudou em Portugal nos últimos meses.
“Se me pedissem para resumir numa frase o percurso da AD nestes meses eu falaria de publicidade enganosa”.
Rui Rocha acusou o atual governo de não cumprir as propostas da campanha eleitoral e de não ter havido progresso nos últimos meses, especialmente na vertente económica, afirmando que não houve a prometida descida de impostos e lembrou a situação precária do Serviço Nacional de Saúde.
“Perguntem às empresas se alguma coisa de relevante mudou nestes meses. Perguntem às pessoas que dependem do SNS como é que estão. Perguntem aos que precisam de uma consulta quanto tempo esperam. Perguntem aos que precisam de uma cirurgia quanto tempo esperam. Perguntem ao milhão e meio de portugueses que não têm médico de família se estão melhor agora do que estavam antes”.
Depois da saúde, o líder da IL questionou o estado da educação e da falta de habitação em Portugal e as dificuldades para colocar propriedades à venda, sem incentivos adequados.
Rui Rocha abordou também a oposição de Rui Malheiro pela liderança da Iniciativa Liberal e afastou a ideia de desunião dentro do partido, apelando ao diálogo entre todas as partes e apoiando as “vozes dissonantes e críticas”.
“Creio que essa ideia que a IL tem algum tipo de desunião vai ficar também esclarecida com esta convenção”, afirmou o líder liberal no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, onde decorre a convenção, garantindo que se Rui Malheiro for eleito, haverá troca de ideias.
Rui Rocha acusou o atual governo de não cumprir as propostas da campanha eleitoral e de não ter havido progresso nos últimos meses, especialmente na vertente económica, afirmando que não houve a prometida descida de impostos e lembrou a situação precária do Serviço Nacional de Saúde.
“Perguntem às empresas se alguma coisa de relevante mudou nestes meses. Perguntem às pessoas que dependem do SNS como é que estão. Perguntem aos que precisam de uma consulta quanto tempo esperam. Perguntem aos que precisam de uma cirurgia quanto tempo esperam. Perguntem ao milhão e meio de portugueses que não têm médico de família se estão melhor agora do que estavam antes”.
Depois da saúde, o líder da IL questionou o estado da educação e da falta de habitação em Portugal e as dificuldades para colocar propriedades à venda, sem incentivos adequados.
Rui Rocha abordou também a oposição de Rui Malheiro pela liderança da Iniciativa Liberal e afastou a ideia de desunião dentro do partido, apelando ao diálogo entre todas as partes e apoiando as “vozes dissonantes e críticas”.
“Creio que essa ideia que a IL tem algum tipo de desunião vai ficar também esclarecida com esta convenção”, afirmou o líder liberal no Pavilhão Paz e Amizade, em Loures, onde decorre a convenção, garantindo que se Rui Malheiro for eleito, haverá troca de ideias.
Rui Rocha apresentou-se em Loures acompanhado de Mariana Leitão, atual líder parlamentar da Iniciativa Liberal, um nome que quer para a vice-presidência do partido e garantiu que um possível candidato presidencial está nas “proximidades”.
Pedro Nuno Santos “não aprendeu nada”Para além das críticas ao governo da AD, Rui Rocha deixou críticas e recados ao líder do PS, afirmando que Pedro Nuno Santos “não aprendeu nada”.
“A quem não aprende nada, o que podemos desejar é que tenha uma longuíssima cura de oposição, que fique muito tempo afastado do poder”, declarou Rui Rocha que explicou a estratégia do PS para ir aos “bolsos dos portugueses” para depois o Estado escolher as empresas que deve investir.
“Quero perguntar-vos diretamente: estão disponíveis para entregar o vosso dinheiro a Pedro Nuno Santos, ao PS, ao Estado que decidiu meter 3200 milhões na TAP? Estão disponíveis para isso ou não?”.
“A quem não aprende nada, o que podemos desejar é que tenha uma longuíssima cura de oposição, que fique muito tempo afastado do poder”, declarou Rui Rocha que explicou a estratégia do PS para ir aos “bolsos dos portugueses” para depois o Estado escolher as empresas que deve investir.
“Quero perguntar-vos diretamente: estão disponíveis para entregar o vosso dinheiro a Pedro Nuno Santos, ao PS, ao Estado que decidiu meter 3200 milhões na TAP? Estão disponíveis para isso ou não?”.
Estado é "criança birrenta"
Em novo discurso, Rui Rocha voltou a criticar a ação do governo e fez a comparação entre PSD e PS, alegando que votar nos dois partidos é votar no empobrecimento, quer rápido, quer mais lento. O líder da IL afirmou que o Estado é demasiado grande e denunciou o partido do Estado, dos estatistas.
Rui Rocha comparou o Estado a uma “criança birrenta” e argumentou que os pais do Estado são os contribuintes e que “acabou a brincadeira”.
O líder da IL expôs depois uma lista de dez princípios liberais para melhorar o país, dizendo o Estado apenas é eficiente a cobrar impostos e a retirar liberdade aos portugueses, perseguindo os lucros das pessoas e das empresas.
Rui Rocha acredita também que o tamanho do Estado deve ser mais pequeno e que a meritocracia deve ter valor, especialmente na função pública, e que para acabar com a pobreza, apenas a riqueza gerada interessa.
Rui Rocha comparou o Estado a uma “criança birrenta” e argumentou que os pais do Estado são os contribuintes e que “acabou a brincadeira”.
O líder da IL expôs depois uma lista de dez princípios liberais para melhorar o país, dizendo o Estado apenas é eficiente a cobrar impostos e a retirar liberdade aos portugueses, perseguindo os lucros das pessoas e das empresas.
Rui Rocha acredita também que o tamanho do Estado deve ser mais pequeno e que a meritocracia deve ter valor, especialmente na função pública, e que para acabar com a pobreza, apenas a riqueza gerada interessa.
(c/ Lusa)