Foto: Rui Minderico - Lusa
Ouvido pelos jornalistas durante a manifestação da CGTP em Lisboa, o secretário-geral do PCP sustentou este sábado que uma eventual demissão da ministra da Saúde, na sequência do caso dos atrasos na resposta do INEM, só deve concretizar-se de imediato se "levar à alteração da política de fundo".
"Consagra, por exemplo, que só entra um funcionário público por cada um que sair. Essa norma está no Orçamento do Estado. O que é que isso significa? Significa que há milhares de postos de trabalho que são necessários na saúde, na educação, em todas as frentes dos serviços públicos, não vão ser, como devem ser, recuperados", prosseguiu Paulo Raimundo.
"Isso tem a ver com a ministra? Também tem a ver com a ministra. É só a responsabilidade da ministra? De certeza que não é", rematou.