Faz hoje 40 anos que morreram Francisco Sá Carneiro e Adelino Amaro da Costa. Perderam a vida em Lisboa, quando o Cessna em que viajavam se despenhou, em Camarate, momentos depois de descolar.
O legado deixado pelo então primeiro-ministro de Portugal foi recordado esta tarde pelo Presidente da República, no lançamento de um livro sobre Francisco Sá carneiro, no Grémio Literário, em Lisboa.
Marcelo Rebelo de Sousa lembrou a personalidade de Sá Carneiro. "apreciador de cada dia como se fosse o último", "culto" e "excepcionalmente inteligente", o "democrata", "o civilista" e "autor de um partido tido como impossível" - o Partido Social Democrata - foram algumas das palavras evocadas para descrever o homem e o político.
"O homem que hoje evocamos era um homem de coragem. Com ela nasceu, com ela viveu e com ela morreu. E morreu exatamente como viveu: em luta" afirmou Marcelo Rebelo de Sousa.
"Mas não morreu nem morrerá a sua memória e o seu exemplo. São hoje património de um partido, mas sobretudo património de Portugal", referiu ainda o Presidente.