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"Faltou ao discurso do Governo anterior sensibilidade social"

por Maria Flor Pedroso

Foto: Pedro A. Pina - RTP

A caminho das eleições presidenciais de dia 24 de janeiro, o convidado de Maria Flor Pedroso e Natália Carvalho foi Marcelo Rebelo de Sousa. Na entrevista à rádio pública, o candidato sustentou que, nos últimos anos, a sua postura tem sido mais à esquerda do que as posições da liderança do PSD.

Não se considera de esquerda, mas vai afirmando que não tem estado totalmente de acordo com as políticas conduzidas pelas lideranças do partido que traz no coração.

O candidato presidencial Marcelo Rebelo de Sousa refere que, se for Presidente, não quer substituir o Governo em questão alguma e explica às jornalistas da Antena 1 que “a maioria presidencial não é uma maioria de governo. A maioria parlamentar é de governo. Pode ser mais sólida, menos sólida, pode ser uma maioria que se traduz num governo ou de apoio parlamentar, por isso o veto deve ser exercido com extrema precaução”.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinha que só usará a ferramenta do veto em casos cruciais.

“Esta ideia do Presidente que tem uma posicionamento político, quer à direita, quer à esquerda, e que avança dizendo pois se isto não tiver de acordo com o meu posicionamento eu veto, pois eu acho que isto é uma grande insensatez”, continuou.

“O Presidente tem de respeitar a vontade popular traduzida, em última análise, na composição do Parlamento e no exercício de funções do Governo”, rematou Marcelo.
Banca

Quanto à questão das falências bancárias, como o recente caso do Banif, Marcelo Rebelo de Sousa refere que houve uma intervenção do Banco de Portugal e um papel importante do atual Governo. Sem referir diretamente qualquer instituição, o candidato admite a possibilidade de um novo problema no sector da banca.

Sobre a ausência de Pedro passos Coelho na campanha, Marcelo ouviu a explicação do líder social-democrata e considerou-a mesmo inteligente.

Já relativamente à colaboração de Miguel Relvas na campanha, referida pela revista Visão, Marcelo contrapõe que a principal ajuda vem de si próprio e dos que os diariamente o acompanham.

Marcelo Rebelo de Sousa afirma-se crente e diz que pesou mais o dever e a consciência de avançar e um imperativo de um cristão de intervir na comunidade.


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