Exacerbar divisões no PSD-Madeira "seria suicidário", avisa Miguel Albuquerque

por Joana Raposo Santos - RTP

Foto: Homem de Gouveia - Lusa

O presidente do Governo Regional da Madeira considerou esta quarta-feira que não existe qualquer situação suscetível de "exacerbar divisões" dentro do PSD regional, já que tal seria "suicidário".

“Não há neste momento qualquer situação que seja suscetível de entrarmos em divergências e exacerbar divisões dentro do partido. Isso seria suicidário para o PSD e do ponto de vista da estabilidade política da Madeira”, declarou Miguel Albuquerque aos jornalistas.

Questionado sobre se já falou com Luís Montenegro acerca da crise política na Madeira, respondeu que tal acontecerá “possivelmente ainda esta semana”.

“Ele ontem já disse o que tinha a dizer: que era uma vergonha o Chega estar a dar a mão à esquerda para deitar o Governo da AD abaixo”, vincou Albuquerque.

O líder regional madeirense disse ainda acreditar que reúne o apoio do partido a nível nacional. “Claro. Vão dar apoio a quem, ao Chega? Ao Partido Socialista? Eles é que andam a rebentar com isto tudo. Portanto, neste momento, não tenho nenhuma dúvida que o partido vai apoiar-nos”, afirmou.

“Se bem que, aqui na Madeira, ao contrário de outros, nós somos autónomos e o partido é autónomo, portanto tomamos as nossas decisões”, acrescentou.

Miguel Albuquerque disse ainda acreditar que “neste momento as pessoas estão cientes que é necessário a união".

“E eu já estou disponível para unir todos os elementos do partido, para integrar esses elementos – o Manuel António [Correia], quem quiser – e, neste momento, o combate é unir o partido e enfrentar as eleições”, declarou, referindo-se ao social-democrata que vai ser candidato a líder do PSD-Madeira.

Acerca do encerramento da sede do partido na Madeira, Albuquerque respondeu que “tem a ver com as férias do partido”.

“A sede do partido tem férias, é sempre nesta altura do Natal, portanto não há nada de especial nem há nenhuma teoria da conspiração”, assegurou.
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