A comissão parlamentar de inquérito à TAP ouviu esta quarta-feira Frederico Pinheiro, ex-adjunto de João Galamba. Frederico Pinheiro acusou o Governo de mentir sobre os acontecimentos no Ministério, altura em que foi acusado de furto de um computador. Esclareceu ainda que não roubou o equipamento eletrónico, nem agrediu ninguém do Ministério.
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Frederico Pinheiro acusou o Ministério das Infraestruturas de ter procurado omitir documentos solicitados pela comissão parlamentar de inquérito à TAP, relativamente às notas do ex-adjunto do ministro sobre reunião preparatória da audição da ex-CEO da transportadora.
João Galamba negou repetidamente as acusações do ex-adjunto. O governante, cujo pedido de demissão foi recusado pelo primeiro-ministro, António Costa, sustenta que as notas enviadas pelo ex-adjunto no corpo de um e-mail foram remetidas à comissão parlamentar. Antena 1
O caso teve início a 26 de abril. Envolveu denúncias contra Frederico Pinheiro por alegada violência física no edifício do Ministério das Infraestruturas, além do presumível furto de um computador portátil. Isto após ter sido exonerado por “comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades” inerentes às funções.A polémica agudizou-se com a notícia da intervenção do Serviço de Informações de Segurança para a recuperação do computador de Frederico Pinheiro.
Este incidente desembocou num diferendo público entre o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e António Costa, em redor da manutenção de Galamba no Executivo.
Ministra da Justiça confirma telefonema de Galamba
A ministra da Justiça confirma que recebeu um telefonema de João Galamba e que foi ele própria que ligou ao diretor da Polícia Judiciária por causa do alegado roubo do computador.
Catarina Sarmento e Castro garante que na conversa com o ministro das Infraestruturas o SIS (Serviço de Informações de Segurança) não foi mencionado, ao contrário do que tinha dito João Galamba. A ministra diz ainda que quem faz o alerta não tem de fazer uma fundamentação jurídica da situação, ou seja, classificar se é ou não um roubo.
A audição de João Galamba
Na quinta-feira, às 17h00, será a vez de João Galamba ser ouvido em sede de comissão parlamentar de inquérito. O titular da pasta das Infraestruturas foi convocado com carácter de urgência.O ministro garante que não foi ele quem tentou esconder informação, mas sim Frederico Pinheiro.
Galamba reafirmou na terça-feira que dispõe de "todas as condições" para exercer o cargo, recusando sentir-se fragilizado.
"Antes pelo contrário, sinto-me extremamente motivado, todos os dias. Motivado a trabalhar e a concretizar. É esse o meu trabalho e é esse o meu mandato e é isso que continuarei a fazer", disse aos jornalistas, após uma visita à obra de modernização do troço ferroviário entre Mangualde e Celorico da Beira, da Linha da Beira Alta.
O ministro das Infraestruturas vincou ainda ter "um grande empenho" para que os projetos a cargo das Infraestruturas prossigam, "apesar das distrações": "Era o que mais faltava um ministro deixar afetar-se pelo ruído. O objetivo e a obrigação do mandato de um ministro é governar e é isso que eu faço todos os dias e continuarei a fazer". Questionado sobre a audição na comissão de inquérito à TAP, João Galamba insistiu que só no Parlamento dará respostas sobre o caso de Frederico Pinheiro.
"Estamos hoje aqui a testemunhar e a ver uma grande obra, da maior importância para o país. O meu trabalho não é responder sobre a comissão de inquérito. O meu trabalho é ser ministro das Infraestruturas e é por respeito a este território, a esta obra, ao presidente da Câmara de Mangualde, ao presidente da Junta de Abrunhosa e a toda a gente que aqui trabalha todos os dias que o meu foco, neste momento, é exclusivamente aqui", rematou.
c/ Lusa
19h25 - Frederico Pinheiro entregou o telemóvel de serviço à comissão de inquérito
No final da audição, Frederico Pinheiro entregou o seu telemóvel de serviço à comissão de inquérito.
O presidente da comissão leu o auto de entrega que diz que a “comissão de Inquérito solicitou a Frederico Pinheiro a entrega voluntária do telemóvel de serviço (…) a fim de ser assegurada a sua recolha pela Polícia Judiciária com o intuito de esta proceder a uma intervenção técnica para proceder à recuperação ed todas as mensagens do telemóvel alegadamente apagadas”.
O ex-adjunto de João Galamba “entregou voluntariamente à CPI o telemóvel de serviço, que ficou à guarda desta comissão com o intuito único e exclusivo de ser entregue à Polícia Judiciário no mais curto espaço de tempo possível”.
O presidente da comissão leu o auto de entrega que diz que a “comissão de Inquérito solicitou a Frederico Pinheiro a entrega voluntária do telemóvel de serviço (…) a fim de ser assegurada a sua recolha pela Polícia Judiciária com o intuito de esta proceder a uma intervenção técnica para proceder à recuperação ed todas as mensagens do telemóvel alegadamente apagadas”.
O ex-adjunto de João Galamba “entregou voluntariamente à CPI o telemóvel de serviço, que ficou à guarda desta comissão com o intuito único e exclusivo de ser entregue à Polícia Judiciário no mais curto espaço de tempo possível”.
19h15 - Frederico Pinheiro exige que “seja divulgada toda a informação” das imagens da videovigilância
No seguimento da resposta, André Ventura, do Chega, verifica se o presidente da Comissão já recebeu o pedido para serem disponibilizadas as imagens de videovigilância, o que é confirmado.
Paulo Moniz solicita também que seja a presidência a recolher todos os elementos que venham a ser disponibilizados pelo ex-assessor, para posterior distribuição pelos deputados.
Frederico Pinheiro exige que “seja divulgada toda a informação” e não apenas uma parte.
No seguimento da resposta, André Ventura, do Chega, verifica se o presidente da Comissão já recebeu o pedido para serem disponibilizadas as imagens de videovigilância, o que é confirmado.
Paulo Moniz solicita também que seja a presidência a recolher todos os elementos que venham a ser disponibilizados pelo ex-assessor, para posterior distribuição pelos deputados.
Frederico Pinheiro exige que “seja divulgada toda a informação” e não apenas uma parte.
O presidente da Comissão sugere que se fale e vote quinta-feira o requerimento solicitado pelo Chega, para “existir alguma tranquilidade”. Propõe ainda um “auto de entrega” voluntária dos objetos e documentos a serem apensos ao processo, sugestão aceite pelo depoente e pelos elementos da Comissão.
19h12 - Frederico Pinheiro diz ser alvo de “ataques pessoais deploráveis”
Em resposta aos deputados, Frederico Pinheiro afirma que “sobre a informação que está circular”, “só posso subscrever as preocupações” quanto à “informação seletiva” que tem sido divulgada, insistindo estar disponível para todos os esclarecimentos requeridos.
“Estamos a assistir a uma série de ataques pessoas deploráveis”, afirmou, reiterando tudo o que afirmou na comissão.
“Três semanas após os eventos continuamos a assistir de uma série de tentativas de desacreditação da minha pessoa”, sublinha, lembrando que tudo o que se soube entretanto foi divulgado pelo Governo.
Em resposta aos deputados, Frederico Pinheiro afirma que “sobre a informação que está circular”, “só posso subscrever as preocupações” quanto à “informação seletiva” que tem sido divulgada, insistindo estar disponível para todos os esclarecimentos requeridos.
“Estamos a assistir a uma série de ataques pessoas deploráveis”, afirmou, reiterando tudo o que afirmou na comissão.
“Três semanas após os eventos continuamos a assistir de uma série de tentativas de desacreditação da minha pessoa”, sublinha, lembrando que tudo o que se soube entretanto foi divulgado pelo Governo.
18h58 – Paulo Moniz: “Estamos numa asfixia de funcionamento das instituições democráticas”
Paulo Moniz, deputado do PSD, diz que estamos a ver “uma confusão entre o Estado e os interesses do Governo”. “Estamos numa asfixia de funcionamento das instituições democráticas”, afirmou.
O deputado do PSD diz que o depoimento de Frederico Pinheiro “deixa-nos uma enorme preocupação à saúde democrática que o PS tomou as instituições”.
“Este é um governo autoritário e que lembra o pior do funcionamento da autoridade”, declarou.
Paulo Moniz, deputado do PSD, diz que estamos a ver “uma confusão entre o Estado e os interesses do Governo”. “Estamos numa asfixia de funcionamento das instituições democráticas”, afirmou.
O deputado do PSD diz que o depoimento de Frederico Pinheiro “deixa-nos uma enorme preocupação à saúde democrática que o PS tomou as instituições”.
“Este é um governo autoritário e que lembra o pior do funcionamento da autoridade”, declarou.
18h53 - Chega pede que comissão de inquérito intime Ministério das Infraestruturas para entregar videovigilância
O líder do Chega pediu que a comissão de inquérito “intime o Ministério das Infraestruturas a entregar a videovigilância” do dia em que ocorreram estes factos, “para que fique claro que não só não houve nenhuma ação agressiva por parte de Frederico Pinheiro, como eventualmente as ações de sequestro e de outro tipo de ilícitos criminais que foram cometidos”.
O líder do Chega pediu que a comissão de inquérito “intime o Ministério das Infraestruturas a entregar a videovigilância” do dia em que ocorreram estes factos, “para que fique claro que não só não houve nenhuma ação agressiva por parte de Frederico Pinheiro, como eventualmente as ações de sequestro e de outro tipo de ilícitos criminais que foram cometidos”.
18h40 – “Eu fui sequestrado dentro do ministério”
Frederico Pinheiro reagiu ao comunicado dos elementos do gabinete de João Galamba às declarações do ex-adjunto na Comissão Parlamentar de Inquérito. Todos os elementos acusam Pinheiro de mentir à CPI e que imagens de videovigilância vão poder comprovar o estado “colérico” em que o ex-adjunto se encontrava.
Frederico Pinheiro respondeu que está a sofrer um novo ataque pessoal e que o comunicado é uma “ameaça velada”, por causa das imagens de videovigilância.
Sobre a entrada e saída do ministério o ex-adjunto ainda declarou: “Tinha direito a entrar no ministério e tinha de sair. Eu fui sequestrado dentro do ministério” e voltou a frisar que apesar de se ter mostrado “ansioso” com toda a situação nunca partiu nenhum vidro.
Frederico Pinheiro reagiu ao comunicado dos elementos do gabinete de João Galamba às declarações do ex-adjunto na Comissão Parlamentar de Inquérito. Todos os elementos acusam Pinheiro de mentir à CPI e que imagens de videovigilância vão poder comprovar o estado “colérico” em que o ex-adjunto se encontrava.
Frederico Pinheiro respondeu que está a sofrer um novo ataque pessoal e que o comunicado é uma “ameaça velada”, por causa das imagens de videovigilância.
Sobre a entrada e saída do ministério o ex-adjunto ainda declarou: “Tinha direito a entrar no ministério e tinha de sair. Eu fui sequestrado dentro do ministério” e voltou a frisar que apesar de se ter mostrado “ansioso” com toda a situação nunca partiu nenhum vidro.
18h37 - “Não entreguei o telemóvel porque ninguém me pediu”
Em resposta ao deputado do Partido Socialista, Bruno Argão, Frederico Pinheiro disse que não entregou o telemóvel de serviço “porque ninguém pediu”.
“Eu próprio me voluntariei para devolver o telemóvel. E não só o telemóvel, o computador também. Não havia necessidade de ativar meios como o SIS ou a PJ”, sublinhou.
Em resposta ao deputado do Partido Socialista, Bruno Argão, Frederico Pinheiro disse que não entregou o telemóvel de serviço “porque ninguém pediu”.
“Eu próprio me voluntariei para devolver o telemóvel. E não só o telemóvel, o computador também. Não havia necessidade de ativar meios como o SIS ou a PJ”, sublinhou.
O ex-adjunto de João Galamba reiterou que não partilhou "nenhuma informação classificada apesar de conhecer os dados de trás para a frente". "Li o plano de reestruturação da TAP dezenas de vezes, não precisava dele para passar informação cá para fora”, afirmou.
18h19 – PJ ficou surpreendida por computador ter sido entregue ao SIS
Questionado pelo Bloco de Esquerda, Frederico Pinheiro explicou que quem toma as decisões no ministério das Infraestruturas é João Galamba e que a entrada no ministério no dia 26 de abril se deu de forma normal por ter todas as autorizações para entrar no edifício. O ex-adjunto revelou ainda que no dia 27 de Abril, a Polícia Judiciária mostrou-se surpreendida pelo facto de o SIS ter pedido o computador e que não houve nenhuma entidade a perguntar a Frederico Pinheiro se tinha realizado alguma cópia de todos os documentos a que teve acesso.
Questionado pelo Bloco de Esquerda, Frederico Pinheiro explicou que quem toma as decisões no ministério das Infraestruturas é João Galamba e que a entrada no ministério no dia 26 de abril se deu de forma normal por ter todas as autorizações para entrar no edifício. O ex-adjunto revelou ainda que no dia 27 de Abril, a Polícia Judiciária mostrou-se surpreendida pelo facto de o SIS ter pedido o computador e que não houve nenhuma entidade a perguntar a Frederico Pinheiro se tinha realizado alguma cópia de todos os documentos a que teve acesso.
18h23 - Membros do gabinete de Galamba acusam Frederico Pinheiro de mentir ao parlamento
Quatro assessoras de João Galamba acusaram hoje o ex-adjunto de mentir à comissão de inquérito à TAP, reiterando que foram agredidas duas pessoas em 26 de abril e que a videovigilância mostrará o "estado de cólera" de Frederico Pinheiro.
"Na sequência das informações prestadas na comissão parlamentar de inquérito à TAP pelo Dr. Frederico Pinheiro, vêm as pessoas por ele citadas nesse âmbito frisar que o Dr. Frederico Pinheiro mentiu na CPI-TAP sobre os incidentes de dia 26 de abril", lê-se num comunicado enviado à Lusa, assinado por Lídia Henriques, Cátia Rosas, Rita Penela, Eugénia Cabaço e Paula Lagarto, do gabinete do Ministério das Infraestruturas.
Segundo a mesma nota, perante a intenção de Frederico Pinheiro de levar o computador de serviço do ministério, "onde estava proibido de entrar", foi-lhe "solicitado que não o fizesse, tendo o mesmo, na sequência, procedido à agressão de duas pessoas que o tentavam impedir".
"As imagens de videovigilância do edifício mostrarão, com toda a certeza, o estado de cólera em que Frederico Pinheiro se encontrava nesses momentos, arremessando inclusivamente a bicicleta contra a fachada do edifício", lê-se na nota.
Adicionalmente, as visadas destacam que as fotografias de uma das "assessoras agredidas mostram a violência dessas agressões" e que "o relatório médico da ida às urgências nessa madrugada comprova a existência de agressões".
No comunicado é referido que a PSP foi chamada ao local pelo segurança do edifício e pelas mulheres que assistiram às agressões, que reportaram as agressões e o roubo, encontrando-se as autoridades competentes a investigar os factos ocorridos, garantindo que a PSP foi chamada ao local naquela noite "por causa das agressões de que o Dr. Frederico Pinheiro foi autor naquela noite".
"Reitera-se, desta forma, que o Dr. Frederico Pinheiro agrediu quem o tentou impedir de retirar o computador do Ministério das Infraestruturas, sendo falso que tenha sido agredido e não que seja o agressor", refere a mesma nota.
O ex-adjunto de João Galamba, que ainda está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à TAP, negou hoje ter roubado, furtado ou fugido com o computador adstrito pelo Ministério das Infraestruturas, rejeitando também as acusações de agressão, alegando que apenas se libertou em legítima defesa.
Durante a audição, Frederico Pinheiro disse ser "o agredido e não o agressor", dizendo ter um relatório médico que comprova os ferimentos provocados.
(agência Lusa)
Quatro assessoras de João Galamba acusaram hoje o ex-adjunto de mentir à comissão de inquérito à TAP, reiterando que foram agredidas duas pessoas em 26 de abril e que a videovigilância mostrará o "estado de cólera" de Frederico Pinheiro.
"Na sequência das informações prestadas na comissão parlamentar de inquérito à TAP pelo Dr. Frederico Pinheiro, vêm as pessoas por ele citadas nesse âmbito frisar que o Dr. Frederico Pinheiro mentiu na CPI-TAP sobre os incidentes de dia 26 de abril", lê-se num comunicado enviado à Lusa, assinado por Lídia Henriques, Cátia Rosas, Rita Penela, Eugénia Cabaço e Paula Lagarto, do gabinete do Ministério das Infraestruturas.
Segundo a mesma nota, perante a intenção de Frederico Pinheiro de levar o computador de serviço do ministério, "onde estava proibido de entrar", foi-lhe "solicitado que não o fizesse, tendo o mesmo, na sequência, procedido à agressão de duas pessoas que o tentavam impedir".
"As imagens de videovigilância do edifício mostrarão, com toda a certeza, o estado de cólera em que Frederico Pinheiro se encontrava nesses momentos, arremessando inclusivamente a bicicleta contra a fachada do edifício", lê-se na nota.
Adicionalmente, as visadas destacam que as fotografias de uma das "assessoras agredidas mostram a violência dessas agressões" e que "o relatório médico da ida às urgências nessa madrugada comprova a existência de agressões".
No comunicado é referido que a PSP foi chamada ao local pelo segurança do edifício e pelas mulheres que assistiram às agressões, que reportaram as agressões e o roubo, encontrando-se as autoridades competentes a investigar os factos ocorridos, garantindo que a PSP foi chamada ao local naquela noite "por causa das agressões de que o Dr. Frederico Pinheiro foi autor naquela noite".
"Reitera-se, desta forma, que o Dr. Frederico Pinheiro agrediu quem o tentou impedir de retirar o computador do Ministério das Infraestruturas, sendo falso que tenha sido agredido e não que seja o agressor", refere a mesma nota.
O ex-adjunto de João Galamba, que ainda está a ser ouvido na comissão parlamentar de inquérito à TAP, negou hoje ter roubado, furtado ou fugido com o computador adstrito pelo Ministério das Infraestruturas, rejeitando também as acusações de agressão, alegando que apenas se libertou em legítima defesa.
Durante a audição, Frederico Pinheiro disse ser "o agredido e não o agressor", dizendo ter um relatório médico que comprova os ferimentos provocados.
(agência Lusa)
17h53 – “Depois disto, o senhor ministro tem de se demitir”
Bernardo Blanco, da Iniciativa Liberal, disse que depois de tudo que Frederico Pinheiro contou, o ministro João Galamba deve apresentar a demissão e questionou o ex-adjunto sobre vários detalhes relacionados com a TAP e o seu despedimento.
Frederico Pinheiro disse que o Governo montou uma narrativa para o demonizar, disse que foi ameaçado pelo SIS, sentiu-se injuriado por António Costa e João Galamba e que deixou de ter acesso ao número pessoal de telemóvel durante duas semanas. O ex-adjunto admitiu ter-se sentido condicionado, especialmente pelo teor da conversa com o agente do SIS que pediu para resolver o problema da entrega do computador a bem para “a situação não se complicar”.
Sobre se mantém relação com Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infraestruturas, Frederico Pinheiro diz manter uma relação de amizade e que nunca falou sobre a TAP com o antigo ministro, desde que João Galamba tomou as rédeas do cargo.
Bernardo Blanco, da Iniciativa Liberal, disse que depois de tudo que Frederico Pinheiro contou, o ministro João Galamba deve apresentar a demissão e questionou o ex-adjunto sobre vários detalhes relacionados com a TAP e o seu despedimento.
Frederico Pinheiro disse que o Governo montou uma narrativa para o demonizar, disse que foi ameaçado pelo SIS, sentiu-se injuriado por António Costa e João Galamba e que deixou de ter acesso ao número pessoal de telemóvel durante duas semanas. O ex-adjunto admitiu ter-se sentido condicionado, especialmente pelo teor da conversa com o agente do SIS que pediu para resolver o problema da entrega do computador a bem para “a situação não se complicar”.
Sobre se mantém relação com Pedro Nuno Santos, antigo ministro das Infraestruturas, Frederico Pinheiro diz manter uma relação de amizade e que nunca falou sobre a TAP com o antigo ministro, desde que João Galamba tomou as rédeas do cargo.
17h45 – Frederico Pinheiro vai entregar o seu telemóvel à PJ
No arranque da segunda ronda de perguntas, André Ventura pediu ao presidente da comissão de inquérito que solicite a Frederico Pinheiro que entre o seu telemóvel à CPI “como documento que é, uma vez que o regime jurídico dos documentos eletrónicos permite conceber as sms e os whatsapps como um documento eletrónico”.
“Seria decisivo para o apuramento da verdade”, argumentou o líder do Chega. Frederico Pinheiro esclareceu que o telemóvel lhe foi atribuído pelo Ministério das Infraestruturas e que está à espera da indicação para o devolver.
“O telemóvel foi formatado por mim porque, como referi, continha informação classificada, que fui apagando do telemóvel após o meu afastamento do Ministério das Infraestruturas”, sublinhou.
“Devido ao perigo iminente e real deste equipamento ser entregue ao Ministério das Infraestruturas, o Chega deseja requerer que ele fique nesta comissão e que não seja entregue ao Ministério, uma vez que coloca em causa a descoberta da verdade e a sua imparcialidade”, defendeu André Ventura.
Após análise, Lacerda Sales observou que comissão não tem o poder de ficar com o telemóve e perguntou, por isso, se Frederico Pinheiro estaria disponível para entregar voluntariamente o telefone à Polícia Judiciária, ao que o ex-adjunto de Galamba respondeu estar de acordo.
No arranque da segunda ronda de perguntas, André Ventura pediu ao presidente da comissão de inquérito que solicite a Frederico Pinheiro que entre o seu telemóvel à CPI “como documento que é, uma vez que o regime jurídico dos documentos eletrónicos permite conceber as sms e os whatsapps como um documento eletrónico”.
“Seria decisivo para o apuramento da verdade”, argumentou o líder do Chega. Frederico Pinheiro esclareceu que o telemóvel lhe foi atribuído pelo Ministério das Infraestruturas e que está à espera da indicação para o devolver.
“O telemóvel foi formatado por mim porque, como referi, continha informação classificada, que fui apagando do telemóvel após o meu afastamento do Ministério das Infraestruturas”, sublinhou.
“Devido ao perigo iminente e real deste equipamento ser entregue ao Ministério das Infraestruturas, o Chega deseja requerer que ele fique nesta comissão e que não seja entregue ao Ministério, uma vez que coloca em causa a descoberta da verdade e a sua imparcialidade”, defendeu André Ventura.
Após análise, Lacerda Sales observou que comissão não tem o poder de ficar com o telemóve e perguntou, por isso, se Frederico Pinheiro estaria disponível para entregar voluntariamente o telefone à Polícia Judiciária, ao que o ex-adjunto de Galamba respondeu estar de acordo.
17h19 – “Ainda não tomei a decisão” de processar João Galamba e António Costa
Pela palavra do deputado Paulo Rios, o PSD deixou várias críticas ao governo, dizendo que omissões passaram a mentiras e que as mentiras passaram a crimes. Questionado sobre como Christine Widener ficou a saber da reunião com o grupo parlamentar do PS, Frederico Pinheiro revelou que foi que João Galamba quem informou a antiga CEO.
Questionado também sobre os processos de exoneração que passaram em direto nas televisões portuguesas, o ex-adjunto de João Galamba garantiu não ter tido qualquer papel ou participação no processo. Paulo Rios quis saber porque Frederico Pinheiro regressou por uma segunda vez ao gabinete depois de ter sido abordado por quatro pessoas presentes no ministério ao que foi explicado que foi buscar bens pessoais e que estava à espera da PSP.
O ex-adjunto foi depois questionado se foi o único a chamar a autoridade ao ministério das Infraestruturas ao que declarou que sim e que quando a PSP tentou falar com mais pessoas no ministério ninguém se manifestou.
“Quero deixar o sucedido para trás. Ainda não tomei a decisão [sobre levar João Galamba e António Costa a tribunal]”.
Pela palavra do deputado Paulo Rios, o PSD deixou várias críticas ao governo, dizendo que omissões passaram a mentiras e que as mentiras passaram a crimes. Questionado sobre como Christine Widener ficou a saber da reunião com o grupo parlamentar do PS, Frederico Pinheiro revelou que foi que João Galamba quem informou a antiga CEO.
Questionado também sobre os processos de exoneração que passaram em direto nas televisões portuguesas, o ex-adjunto de João Galamba garantiu não ter tido qualquer papel ou participação no processo. Paulo Rios quis saber porque Frederico Pinheiro regressou por uma segunda vez ao gabinete depois de ter sido abordado por quatro pessoas presentes no ministério ao que foi explicado que foi buscar bens pessoais e que estava à espera da PSP.
O ex-adjunto foi depois questionado se foi o único a chamar a autoridade ao ministério das Infraestruturas ao que declarou que sim e que quando a PSP tentou falar com mais pessoas no ministério ninguém se manifestou.
“Quero deixar o sucedido para trás. Ainda não tomei a decisão [sobre levar João Galamba e António Costa a tribunal]”.
17h15 - “Foi o próprio ministro a convidar a CEO da TAP a participar" na reunião secreta
Questionado pelo deputado do PS, Bruno Aragão, sobre a polémica reunião secreta entre elementos do governo e a ex-CEO da TAP um dia antes da audição da mesma, Frederico Pinheiro voltou a afirmar que foi o ministro das Infraestruturas a convidar a CEO.
O ex-adjunto de João Galamba acrescentou, no entanto, que não tem nas suas notas “qualquer registo de contacto escrito ou telefónico” entre o ministro das Infraestruturas e a CEO da TAP.
“Não tenho nenhum registo nas minhas notas dessa comunicação feito pelo ministro à CEO da TAP. Essa informação foi-me referida pelo ministro das Infraestruturas na reunião que tivemos a 5 de abril”, esclareceu. Questionado sobre se na audição da ex-CEO notou alguma informação que possa ter sido manipulada ou incorreta, Frederico Pinheiro disse ter “notas bastante detalhadas dessa audição”, mas que não as tem consigo.
Frederico Pinheiro sublinha, no entanto, que havia “uma assimetria” de informação entre o que a CEO da TAP saberia sobre a empresa e o próprio ex-adjunto, afirmando que “não estava em condições de aferir se a informação prestada pela CEO da TAP estava incorreta ou não”.
Questionado pelo deputado do PS, Bruno Aragão, sobre a polémica reunião secreta entre elementos do governo e a ex-CEO da TAP um dia antes da audição da mesma, Frederico Pinheiro voltou a afirmar que foi o ministro das Infraestruturas a convidar a CEO.
O ex-adjunto de João Galamba acrescentou, no entanto, que não tem nas suas notas “qualquer registo de contacto escrito ou telefónico” entre o ministro das Infraestruturas e a CEO da TAP.
“Não tenho nenhum registo nas minhas notas dessa comunicação feito pelo ministro à CEO da TAP. Essa informação foi-me referida pelo ministro das Infraestruturas na reunião que tivemos a 5 de abril”, esclareceu. Questionado sobre se na audição da ex-CEO notou alguma informação que possa ter sido manipulada ou incorreta, Frederico Pinheiro disse ter “notas bastante detalhadas dessa audição”, mas que não as tem consigo.
Frederico Pinheiro sublinha, no entanto, que havia “uma assimetria” de informação entre o que a CEO da TAP saberia sobre a empresa e o próprio ex-adjunto, afirmando que “não estava em condições de aferir se a informação prestada pela CEO da TAP estava incorreta ou não”.
16h22 – Despedimento justificado com envio tardio de notas
Frederico Pinheiro explicou o dia de trabalho no dia 26 de abril, disse ter sido abordado pela Engenheira Cátia Rosas que lhe pediu as notas das reuniões retiradas pelo ex-adjunto para serem entregues à Comissão Parlamentar de Inquérito. Sobre o que aconteceu à noite, Frederico Pinheiro explicou que contou factos e que a “interpretação fica para outros”, revelando a seguir que o despedimento anunciado por João Galamba se deveu a um atraso no envio das notas.
Frederico Pinheiro explicou o dia de trabalho no dia 26 de abril, disse ter sido abordado pela Engenheira Cátia Rosas que lhe pediu as notas das reuniões retiradas pelo ex-adjunto para serem entregues à Comissão Parlamentar de Inquérito. Sobre o que aconteceu à noite, Frederico Pinheiro explicou que contou factos e que a “interpretação fica para outros”, revelando a seguir que o despedimento anunciado por João Galamba se deveu a um atraso no envio das notas.
16h18 - Frederico Pinheiro diz “não ter memória” de outras reuniões preparatórias com elementos externos
Questionado pelo deputado do PCP, Bruno Dias, sobre a existência de outras reuniões preparatórias com deputados e elementos externos, como a que decorreu com a CEO da TAP, Frederico Pinheiro respondeu “não ter memória de algo semelhante”.
Bruno Dias questionou, de seguida, Frederico Pinheiro sobre qual foi o seu papel nas reuniões relativas à reestruturação da TAP.
O ex-adjunto de João Galamba diz que participou em “centenas de reuniões com os sindicatos quando se estava a negociar acordos temporários de emergência”. “O papel que eu tinha era o de acompanhamento político dessas reuniões e acompanhar o estado em que as negociações decorriam. Tinha uma participação muito limitada, porque as negociações foram efetuadas entre a empresa e os trabalhadores”, explicou.
Frederico Pinheiro explica que a sua função era tirar notas sobre o que era debatido nestas reuniões e sempre que era solicitado pelo ministro das Infraestruturas, fazia o ponto de situação das reuniões e negociações.
Questionado pelo deputado do PCP, Bruno Dias, sobre a existência de outras reuniões preparatórias com deputados e elementos externos, como a que decorreu com a CEO da TAP, Frederico Pinheiro respondeu “não ter memória de algo semelhante”.
Bruno Dias questionou, de seguida, Frederico Pinheiro sobre qual foi o seu papel nas reuniões relativas à reestruturação da TAP.
O ex-adjunto de João Galamba diz que participou em “centenas de reuniões com os sindicatos quando se estava a negociar acordos temporários de emergência”. “O papel que eu tinha era o de acompanhamento político dessas reuniões e acompanhar o estado em que as negociações decorriam. Tinha uma participação muito limitada, porque as negociações foram efetuadas entre a empresa e os trabalhadores”, explicou.
Frederico Pinheiro explica que a sua função era tirar notas sobre o que era debatido nestas reuniões e sempre que era solicitado pelo ministro das Infraestruturas, fazia o ponto de situação das reuniões e negociações.
15h42 – João Galamba ameaçou “fisicamente” Frederico Pinheiro
Questionado por Bernardo Blanco, do Iniciativa Liberal, sobre se os documentos e as notas referidas mencionavam tinham “algo comprometedor sobre algum ministro”, Frederico Pinheiro explicou que nas notas em causa se referem a determinadas reuniões e “a posições políticas não tinham sido conhecidas na altura”.
“Tenho centenas de notas de reuniões (…), portanto não me recordo exatamente o que está em cada um desses documentos, nem me cabe a mim revelar o conteúdo”, defendeu Frederico Pinheiro.
“O que eu posso concluir, toda esta intervenção (…) foi desnecessária, porque eu já me tinha voluntariado para entregar o telemóvel e o computador”. Já sobre o alegado telefonema de João Galamba, o ex-adjunto respondeu: “o senhor ministro ameaçou-me fisicamente”.
O acesso ao e-mail foi bloqueado, confirmou ainda, depois de ter sido exonerado “por telefone”, assim como o edifício do Ministério das Infraestruturas.
Questionado por Bernardo Blanco, do Iniciativa Liberal, sobre se os documentos e as notas referidas mencionavam tinham “algo comprometedor sobre algum ministro”, Frederico Pinheiro explicou que nas notas em causa se referem a determinadas reuniões e “a posições políticas não tinham sido conhecidas na altura”.
“Tenho centenas de notas de reuniões (…), portanto não me recordo exatamente o que está em cada um desses documentos, nem me cabe a mim revelar o conteúdo”, defendeu Frederico Pinheiro.
“O que eu posso concluir, toda esta intervenção (…) foi desnecessária, porque eu já me tinha voluntariado para entregar o telemóvel e o computador”. Já sobre o alegado telefonema de João Galamba, o ex-adjunto respondeu: “o senhor ministro ameaçou-me fisicamente”.
O acesso ao e-mail foi bloqueado, confirmou ainda, depois de ter sido exonerado “por telefone”, assim como o edifício do Ministério das Infraestruturas.
15h29 – Chamada do SIS para recuperação do computador
Novamente questionado por André Ventura, Frederico Pinheiro descreveu a interação que teve com um agente do SIS. Detalhando as horas a que foi contactado, o ex-adjunto de João Galamba explicou que o agente lhe disse que caso o computador fosse entregue, toda a situação seria resolvida a bem.
“Tive uma reação de choque e incredulidade. Nunca imaginei ser contactado por alguém do SIS”.
Frederico Pinheiro declarou ter tido dúvidas sobre a legitimidade da ação do SIS, revelando que o agente lhe dissera que estava a ser pressionado “de cima” e que procurou saber se era legal a situação a que estava a ser exposto.
Novamente questionado por André Ventura, Frederico Pinheiro descreveu a interação que teve com um agente do SIS. Detalhando as horas a que foi contactado, o ex-adjunto de João Galamba explicou que o agente lhe disse que caso o computador fosse entregue, toda a situação seria resolvida a bem.
“Tive uma reação de choque e incredulidade. Nunca imaginei ser contactado por alguém do SIS”.
Frederico Pinheiro declarou ter tido dúvidas sobre a legitimidade da ação do SIS, revelando que o agente lhe dissera que estava a ser pressionado “de cima” e que procurou saber se era legal a situação a que estava a ser exposto.
O ex-adjunto disse depois ter-se encontrado com o agente do SIS no fundo da sua rua e que entregou o computador por volta da meia-noite. Questionado sobre se ainda tem cópias dos documentos, Frederico Pinheiro negou ter qualquer acesso a documentação classificada.
15h18 – Foi apagado “todo o arquivo” do Whatsapp do ex-adjunto
Questionado por André Ventura se lhe foi comunicado, por telefone, “se estivesses ao pé de mim levavas dois socos”, Frederico Pinheiro respondeu afirmativamente.
Quanto às alegações de Eugénia Correia ter feito “uma intervenção” no telemóvel do adjunto de Galamba, que Ventura considera um “crime grave”, Pinheiro respondeu que foi “apagado todo o arquivo do Whatsapp anterior a essa reunião”.
Questionado por André Ventura se lhe foi comunicado, por telefone, “se estivesses ao pé de mim levavas dois socos”, Frederico Pinheiro respondeu afirmativamente.
Quanto às alegações de Eugénia Correia ter feito “uma intervenção” no telemóvel do adjunto de Galamba, que Ventura considera um “crime grave”, Pinheiro respondeu que foi “apagado todo o arquivo do Whatsapp anterior a essa reunião”.
Frederico Pinheiro confirmou ainda que a chefe de Gabinete terá dado ordem para que “as notas” do computador do adjunto sobre aquela reunião “não fossem reveladas”, admitindo que não tinha em sua posse "documentos classificados".
15h08 - “Sou o agredido e não o agressor”
Em resposta a uma pergunta de André Ventura, o ex-adjunto de João Galamba acusou o ministro das Infraestruturas e o primeiro-ministro de acusações “injuriosas, caluniosas e inadmissíveis”. Frederico Pinheiro diz que soube do despedimento como adjunto no dia 26 de abril, através de uma chamada com João Galamba.
“Não foi referido um despacho de exoneração”, disse e explicou que sempre teve acesso ao ministério das Infraestruturas, detalhando os acontecimentos dessa noite em que acabaria por ser acusado de agressão.
Frederico Pinheiro explicou ter-se dirigido ao quarto piso onde encontrou uma das assessoras e depois de lhe ter sido ordenado que fosse ao gabinete da chefe recusou-se e tentar levar o computador numa mochila.
Nessa altura, o ex-adjunto explicou ter sido interpelado por quatro pessoas, entre chefe de gabinete, assessoras e uma engenheira, que agarraram e tentaram retirar a mochila ao ex-adjunto que declarou ter-se defendido, num ato de legítima defesa. “Atiraram-se para cima de mim”, ressalvou Frederico Pinheiro.
Explicando depois que foi “sequestrado” no edifício do Ministério das Infraestruturas, o ex-adjunto disse que chamou a PSP que, depois de chegar ao quarto piso, tentou falar com as quatro mulheres que estavam nas casas de banho não recebendo resposta.
“Sou o agredido e não o agressor”, exaltou o ex-adjunto de João Galamba.
“Saí do ministério na presença da PSP, que eu próprio chamei”. No fim da resposta, Frederico Pinheiro explicou que foi vítima da máquina de comunicação do governo e que pretende defender a honra e o nome próprio.
Em resposta a uma pergunta de André Ventura, o ex-adjunto de João Galamba acusou o ministro das Infraestruturas e o primeiro-ministro de acusações “injuriosas, caluniosas e inadmissíveis”. Frederico Pinheiro diz que soube do despedimento como adjunto no dia 26 de abril, através de uma chamada com João Galamba.
“Não foi referido um despacho de exoneração”, disse e explicou que sempre teve acesso ao ministério das Infraestruturas, detalhando os acontecimentos dessa noite em que acabaria por ser acusado de agressão.
Frederico Pinheiro explicou ter-se dirigido ao quarto piso onde encontrou uma das assessoras e depois de lhe ter sido ordenado que fosse ao gabinete da chefe recusou-se e tentar levar o computador numa mochila.
Nessa altura, o ex-adjunto explicou ter sido interpelado por quatro pessoas, entre chefe de gabinete, assessoras e uma engenheira, que agarraram e tentaram retirar a mochila ao ex-adjunto que declarou ter-se defendido, num ato de legítima defesa. “Atiraram-se para cima de mim”, ressalvou Frederico Pinheiro.
Explicando depois que foi “sequestrado” no edifício do Ministério das Infraestruturas, o ex-adjunto disse que chamou a PSP que, depois de chegar ao quarto piso, tentou falar com as quatro mulheres que estavam nas casas de banho não recebendo resposta.
“Sou o agredido e não o agressor”, exaltou o ex-adjunto de João Galamba.
“Saí do ministério na presença da PSP, que eu próprio chamei”. No fim da resposta, Frederico Pinheiro explicou que foi vítima da máquina de comunicação do governo e que pretende defender a honra e o nome próprio.
14h45 - "Não roubei, furtei ou fugi com o computador" nem "agredi ninguém"
O ex-adjunto de João Galamba negou hoje ter roubado, furtado ou fugido com o computador adstrito pelo Ministério das Infraestruturas, rejeitando também as acusações de agressão, alegando que apenas se libertou em legítima defesa.
"Não roubei, furtei ou fugi com o computador que me foi adstrito pelo Ministério das Infraestruturas. Não parti o vidro com a bicicleta ou com qualquer outro objeto. Estas acusações [...] são falsas, injuriosas e difamatórias", afirmou o ex-adjunto exonerado por João Galamba, na comissão de inquérito à TAP.
Relativamente às acusações de agressão, Frederico Pinheiro também as negou: "Não agredi ninguém, apenas me libertei em legítima defesa de quatro pessoas que me empurraram e puxaram e me tentaram tirar a mochila. Fui eu que chamei a polícia para abandonar o edifício onde me tinham sequestrado".
O ex-adjunto, que sublinhou ter trabalhado durante seis anos para três governos de António Costa, disse ainda que se vai defender das acusações nas instâncias judiciais próprias.
O ex-adjunto de João Galamba negou hoje ter roubado, furtado ou fugido com o computador adstrito pelo Ministério das Infraestruturas, rejeitando também as acusações de agressão, alegando que apenas se libertou em legítima defesa.
"Não roubei, furtei ou fugi com o computador que me foi adstrito pelo Ministério das Infraestruturas. Não parti o vidro com a bicicleta ou com qualquer outro objeto. Estas acusações [...] são falsas, injuriosas e difamatórias", afirmou o ex-adjunto exonerado por João Galamba, na comissão de inquérito à TAP.
Relativamente às acusações de agressão, Frederico Pinheiro também as negou: "Não agredi ninguém, apenas me libertei em legítima defesa de quatro pessoas que me empurraram e puxaram e me tentaram tirar a mochila. Fui eu que chamei a polícia para abandonar o edifício onde me tinham sequestrado".
O ex-adjunto, que sublinhou ter trabalhado durante seis anos para três governos de António Costa, disse ainda que se vai defender das acusações nas instâncias judiciais próprias.
14h40 - "Em momento algum me foram solicitadas as notas"
O ex-adjunto de João Galamba disse que "em momento algum" lhe pediram as notas da reunião preparatória de janeiro com ex-CEO da TAP, mas "sabiam da sua existência", e revelou um "apagão" às mensagens do telemóvel.
"Em momento algum me foram solicitadas as notas [da reunião preparatória], sendo certo que sabiam da sua existência", afirmou Frederico Pinheiro, referindo-se a uma reunião em 05 de abril, para abordar o tema da reunião preparatória do grupo parlamentar do PS com a ex-presidente executiva (CEO) da TAP, em janeiro.
Naquele momento, disse o ex-adjunto, foi comunicada a existência de notas, como sempre tirava, e que se tratava de um documento informal, "com gralhas".
"A dr. Eugénia Correia, que me pareceu desconhecer a reunião de 16 janeiro [entre o ministro João Galamba e a ex-CEO, Christine Ourmières-Widener] indicou claramente que não seria revelada a existência da reunião entre o ministro e a então CEO e indicou ainda que em caso de requerimento da comissão parlamentar de inquérito as notas não seriam entregues".
Maria Eugénia Correia, chefe de gabinete de João Galamba, pediu então todas as comunicações entre Frederico Pinheiro e a ex-CEO da TAP, mas o ex-adjunto informou-a de que tal não era possível, uma vez que a gestora tinha a opção de apagar automaticamente as mensagens no Whatsapp ao fim de alguns dias.
Segundo Frederico Pinheiro, Maria Eugénia Correia ordenou uma intervenção no telemóvel do ex-adjunto, que, segundo o inquirido, resultou num "apagão" das mensagens no equipamento.
O ex-adjunto de João Galamba disse que "em momento algum" lhe pediram as notas da reunião preparatória de janeiro com ex-CEO da TAP, mas "sabiam da sua existência", e revelou um "apagão" às mensagens do telemóvel.
"Em momento algum me foram solicitadas as notas [da reunião preparatória], sendo certo que sabiam da sua existência", afirmou Frederico Pinheiro, referindo-se a uma reunião em 05 de abril, para abordar o tema da reunião preparatória do grupo parlamentar do PS com a ex-presidente executiva (CEO) da TAP, em janeiro.
Naquele momento, disse o ex-adjunto, foi comunicada a existência de notas, como sempre tirava, e que se tratava de um documento informal, "com gralhas".
"A dr. Eugénia Correia, que me pareceu desconhecer a reunião de 16 janeiro [entre o ministro João Galamba e a ex-CEO, Christine Ourmières-Widener] indicou claramente que não seria revelada a existência da reunião entre o ministro e a então CEO e indicou ainda que em caso de requerimento da comissão parlamentar de inquérito as notas não seriam entregues".
Maria Eugénia Correia, chefe de gabinete de João Galamba, pediu então todas as comunicações entre Frederico Pinheiro e a ex-CEO da TAP, mas o ex-adjunto informou-a de que tal não era possível, uma vez que a gestora tinha a opção de apagar automaticamente as mensagens no Whatsapp ao fim de alguns dias.
Segundo Frederico Pinheiro, Maria Eugénia Correia ordenou uma intervenção no telemóvel do ex-adjunto, que, segundo o inquirido, resultou num "apagão" das mensagens no equipamento.
14h33 – Quando se soube da reunião preparatória o ambiente "era tenso"
Depois de a 4 de abril ser tornado público a existência da referida reunião preparatória à CEO da TAP, o ex-adjunto indica que reuniu com o ministro das Infraestruturas para “abordar o tema da reunião preparatória de janeiro”.
“O ambiente no gabinete era tenso”, descreveu Frederico Pinheiro, acrescentando que estavam presentes além de João Galamba, a chefe de Gabinete e a engenheira Cátia Rosas.
“Nesta reunião indico explicitamente, ao senhor ministro e restantes presentes, ter tomado notas da reunião de 17 de janeiro, que registei no meu computador (…). Indico também que são registos informais, retirados no bloco de notas do computador, com gralhas”.
Depois de a 4 de abril ser tornado público a existência da referida reunião preparatória à CEO da TAP, o ex-adjunto indica que reuniu com o ministro das Infraestruturas para “abordar o tema da reunião preparatória de janeiro”.
“O ambiente no gabinete era tenso”, descreveu Frederico Pinheiro, acrescentando que estavam presentes além de João Galamba, a chefe de Gabinete e a engenheira Cátia Rosas.
“Nesta reunião indico explicitamente, ao senhor ministro e restantes presentes, ter tomado notas da reunião de 17 de janeiro, que registei no meu computador (…). Indico também que são registos informais, retirados no bloco de notas do computador, com gralhas”.
Segundo Frederico Pinheiro, João Galamba terá admitido que não "via mal" na realização da tal reunião preparatória com a CEO. Já Eugénia Correira, a chefe de Gabinete, não saberia da reunião e terá admitido que não devia ser mencionada.
14h28 – "Participei com o meu computador em cima da mesa de reuniões"
Seguindo para os temas “de maior relevância” para a Comissão de Inquérito à TAP, Frederico Pinheiro citou alguns e-mails e a convocação do grupo parlamentar do PS a solicitar a “realização da reunião preparatória” com a ex-presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, antes de esta ser ouvida pelos deputados, em janeiro passado.
“No dia 16 de janeiro de 2023, (…) realiza-se uma reunião preparatória na qual participam o senhor ministro das Infraestruturas, doutor João Galamba, a então CEO da TAP, a diretora do Departamento Jurídico da TAP e eu próprio”, explicou, acrescentando que esta reunião “visava articular a gestão de informação a ser feita pela CEO na audição marcada para dois dias depois, a 18 de janeiro na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação”.
“Nessa reunião, como sempre acontecia, participei com o meu computador em cima da mesa de reuniões e tirei notas sobre os principais pontos abordados”, frisou Frederico Pinheiro. “Desde que inicie funções no Governo que tiro notas nas reuniões com entidades externas sempre com o computador em cima da mesa”.
O ex-adjunto admitiu que tem o “registo de centenas de reuniões” em que utilizou o “computador para tirar notas”. Só em 2023, sublinhou, esteve presente em 17 reuniões com entidades externas, com João Galamba, e garantiu que “em todas” utilizou o computador para “tirar notas” na presença dos intervenientes.
Por esse motivo, Frederico Pinheiro considera “inverosímil” que se considere que não tinha “notas de uma reunião tão importante como aquela que está em causa”.
Seguindo para os temas “de maior relevância” para a Comissão de Inquérito à TAP, Frederico Pinheiro citou alguns e-mails e a convocação do grupo parlamentar do PS a solicitar a “realização da reunião preparatória” com a ex-presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, antes de esta ser ouvida pelos deputados, em janeiro passado.
“No dia 16 de janeiro de 2023, (…) realiza-se uma reunião preparatória na qual participam o senhor ministro das Infraestruturas, doutor João Galamba, a então CEO da TAP, a diretora do Departamento Jurídico da TAP e eu próprio”, explicou, acrescentando que esta reunião “visava articular a gestão de informação a ser feita pela CEO na audição marcada para dois dias depois, a 18 de janeiro na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação”.
“Nessa reunião, como sempre acontecia, participei com o meu computador em cima da mesa de reuniões e tirei notas sobre os principais pontos abordados”, frisou Frederico Pinheiro. “Desde que inicie funções no Governo que tiro notas nas reuniões com entidades externas sempre com o computador em cima da mesa”.
O ex-adjunto admitiu que tem o “registo de centenas de reuniões” em que utilizou o “computador para tirar notas”. Só em 2023, sublinhou, esteve presente em 17 reuniões com entidades externas, com João Galamba, e garantiu que “em todas” utilizou o computador para “tirar notas” na presença dos intervenientes.
Por esse motivo, Frederico Pinheiro considera “inverosímil” que se considere que não tinha “notas de uma reunião tão importante como aquela que está em causa”.
14h26 - "Fui alvo de uma campanha montada pela poderosa máquina de comunicação do Governo"
A “competência, seriedade e lealdade” de Frederico Pinheiro “nunca foram postas em causa ao longo de seis anos”, referiu o ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, apesar de não “ser membro do Partido Socialista”.
Admitindo “incredulidade”, o Frederico Pinheiro lamentou ter sido “alvo de um tratamento público insultuoso, difamatório e deplorável”, nas últimas três semanas.
“Enquanto cidadão anónimo, sem poder de decisão, fui ameaçado pelo SIS, fui injuriado e difamado pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Infraestruturas, e fui alvo de uma campanha montada pela poderosa máquina de comunicação do Governo, que procurou criar uma narrativa falsa sobre os factos ocorridos”, denunciou.
A “competência, seriedade e lealdade” de Frederico Pinheiro “nunca foram postas em causa ao longo de seis anos”, referiu o ex-adjunto do ministro das Infraestruturas, apesar de não “ser membro do Partido Socialista”.
Admitindo “incredulidade”, o Frederico Pinheiro lamentou ter sido “alvo de um tratamento público insultuoso, difamatório e deplorável”, nas últimas três semanas.
“Enquanto cidadão anónimo, sem poder de decisão, fui ameaçado pelo SIS, fui injuriado e difamado pelo primeiro-ministro e pelo ministro das Infraestruturas, e fui alvo de uma campanha montada pela poderosa máquina de comunicação do Governo, que procurou criar uma narrativa falsa sobre os factos ocorridos”, denunciou.
Apesar de ter de enfrentar “esta campanha”, continuou, nunca deixará de “defender a verdade”.
“Uma mentira repetida mil vezes, apenas se torna inverdade, se os defensores da verdade o permitirem. E eu não permitirei. (…) E é também por isso que aqui estou: para defender a verdade e a justiça; para lutar pela minha honra e dignidade; e para mostrar aos meus filhos que, mesmo perante as maiores infâmias e adversidades, nunca devemos deixar de defender a verdade”.
O ex-adjunto de Galamba adiantou ainda que não sente “mais nada que não seja orgulho” pelo que fez “como adjunto em defesa do interesse público”.
“Uma mentira repetida mil vezes, apenas se torna inverdade, se os defensores da verdade o permitirem. E eu não permitirei. (…) E é também por isso que aqui estou: para defender a verdade e a justiça; para lutar pela minha honra e dignidade; e para mostrar aos meus filhos que, mesmo perante as maiores infâmias e adversidades, nunca devemos deixar de defender a verdade”.
O ex-adjunto de Galamba adiantou ainda que não sente “mais nada que não seja orgulho” pelo que fez “como adjunto em defesa do interesse público”.
14h22 – “Cumpri sempre as minhas funções de forma empenhada e leal”
Numa intervenção inicial, após “três semanas” a manter “reserva pública”, Frederico Pinheiro começou por afirmar que cumpriu as suas funções, “do primeiro ao último dia”, de forma “empenhada e leal”.
“Considero ter sido leal, rigoroso e trabalhador durante todos estes anos”, continuou, acrescentando que considera que foi “por tudo isto” que foi convidado por João Galamba para “ser seu adjunto”.
“Tenho muito orgulho no trabalho desenvolvi em equipa, nestes seis anos, com destaque para o meu envolvimento e empenho no processo de recuperação da TAP”.
Numa intervenção inicial, após “três semanas” a manter “reserva pública”, Frederico Pinheiro começou por afirmar que cumpriu as suas funções, “do primeiro ao último dia”, de forma “empenhada e leal”.
“Considero ter sido leal, rigoroso e trabalhador durante todos estes anos”, continuou, acrescentando que considera que foi “por tudo isto” que foi convidado por João Galamba para “ser seu adjunto”.
“Tenho muito orgulho no trabalho desenvolvi em equipa, nestes seis anos, com destaque para o meu envolvimento e empenho no processo de recuperação da TAP”.
14h08 - Frederico Pinheiro já chegou à Assembleia da Repúbica
A audição estava marcada para as 14h00. O ex-adjunto chegou minutos depois ao edifício.
13h50 - Audição de Frederico Pinheiro marcada para as 14h00
O objetivo é perceber os detalhes do caso da reunião preparatória com a ex-presidente executiva da TAP, Christine Ourmières-Widener, antes de esta ser ouvida pelos deputados, em janeiro passado.Eugénia Correia, chefe de gabinete do ministro, é ouvida a partir das 17h00.
João Galamba negou repetidamente as acusações do ex-adjunto. O governante, cujo pedido de demissão foi recusado pelo primeiro-ministro, António Costa, sustenta que as notas enviadas pelo ex-adjunto no corpo de um e-mail foram remetidas à comissão parlamentar. Antena 1
O caso teve início a 26 de abril. Envolveu denúncias contra Frederico Pinheiro por alegada violência física no edifício do Ministério das Infraestruturas, além do presumível furto de um computador portátil. Isto após ter sido exonerado por “comportamentos incompatíveis com os deveres e responsabilidades” inerentes às funções.A polémica agudizou-se com a notícia da intervenção do Serviço de Informações de Segurança para a recuperação do computador de Frederico Pinheiro.
Este incidente desembocou num diferendo público entre o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e António Costa, em redor da manutenção de Galamba no Executivo.
Ministra da Justiça confirma telefonema de Galamba
A ministra da Justiça confirma que recebeu um telefonema de João Galamba e que foi ele própria que ligou ao diretor da Polícia Judiciária por causa do alegado roubo do computador.
Catarina Sarmento e Castro garante que na conversa com o ministro das Infraestruturas o SIS (Serviço de Informações de Segurança) não foi mencionado, ao contrário do que tinha dito João Galamba. A ministra diz ainda que quem faz o alerta não tem de fazer uma fundamentação jurídica da situação, ou seja, classificar se é ou não um roubo.
A audição de João Galamba
Na quinta-feira, às 17h00, será a vez de João Galamba ser ouvido em sede de comissão parlamentar de inquérito. O titular da pasta das Infraestruturas foi convocado com carácter de urgência.O ministro garante que não foi ele quem tentou esconder informação, mas sim Frederico Pinheiro.
Galamba reafirmou na terça-feira que dispõe de "todas as condições" para exercer o cargo, recusando sentir-se fragilizado.
"Antes pelo contrário, sinto-me extremamente motivado, todos os dias. Motivado a trabalhar e a concretizar. É esse o meu trabalho e é esse o meu mandato e é isso que continuarei a fazer", disse aos jornalistas, após uma visita à obra de modernização do troço ferroviário entre Mangualde e Celorico da Beira, da Linha da Beira Alta.
O ministro das Infraestruturas vincou ainda ter "um grande empenho" para que os projetos a cargo das Infraestruturas prossigam, "apesar das distrações": "Era o que mais faltava um ministro deixar afetar-se pelo ruído. O objetivo e a obrigação do mandato de um ministro é governar e é isso que eu faço todos os dias e continuarei a fazer". Questionado sobre a audição na comissão de inquérito à TAP, João Galamba insistiu que só no Parlamento dará respostas sobre o caso de Frederico Pinheiro.
"Estamos hoje aqui a testemunhar e a ver uma grande obra, da maior importância para o país. O meu trabalho não é responder sobre a comissão de inquérito. O meu trabalho é ser ministro das Infraestruturas e é por respeito a este território, a esta obra, ao presidente da Câmara de Mangualde, ao presidente da Junta de Abrunhosa e a toda a gente que aqui trabalha todos os dias que o meu foco, neste momento, é exclusivamente aqui", rematou.
c/ Lusa