Europeias. Vinte países vão a votos para eleger próximo Parlamento Europeu
Os eleitores da Roménia, Bélgica, Croácia e Hungria já começaram a votar para as eleições para o Parlamento Europeu, que terminam hoje, com votações em 20 Estados-membros da União Europeia (UE), incluindo Portugal.
Os cidadãos dos Países Baixos, Irlanda, República Checa, Letónia, Malta e Eslováquia já votaram, num ciclo que começou na quinta-feira. Os italianos começaram a ir às urnas na tarde de sábado e hoje a votação prossegue até às 23:00 (menos uma hora em Lisboa), sendo Itália o último país a encerrar as urnas.
Uma vez eleitos, os eurodeputados organizam-se por grupos, mas vai ser preciso esperar cerca de um mês para conhecer a formação definitiva do Parlamento Europeu.
A partir de dia 18 deste mês, os grupos políticos começam a reunir-se e têm até 15 de julho para "fechar" a sua constituição -- apesar de ser possível formar novos grupos em qualquer momento da legislatura.
Os eurodeputados eleitos iniciam funções com a sessão plenária constitutiva, entre 16 e 19 de julho em Estrasburgo, durante a qual elegem o líder do Parlamento Europeu, cargo atualmente ocupado pela maltesa Roberta Metsola (PPE), que pode renovar por mais um mandato de dois anos e meio.
Atualmente, o hemiciclo conta com oito grupos: Partido Popular Europeu - PPE (inclui PSD e CDS-PP); Socialistas e Democratas (a que pertence o PS); Renovar a Europa (inclui Iniciativa Liberal); Identidade e Democracia (que o Chega integra); Verdes (Livre e PAN); Conservadores e Reformistas -- ECR, e Esquerda (PCP e Bloco de Esquerda), além dos não inscritos.
A campanha foi dominada pelo debate sobre a previsível subida dos movimentos de extrema-direita e eurocéticos, para que as sondagens apontam. O alargamento da UE, o apoio à Ucrânia, migraçõs, economia e ambiente também marcaram a agenda dos candidatos.
Os primeiros resultados provisórios só começam a ser divulgados hoje depois do encerramento das urnas em Itália, às 23:00 locais (22:00 em Lisboa).