O primeiro-ministro admite que Portugal pode ficar em estado de emergência até ao fim da pandemia. Entrevistado esta manhã na Antena 1, António Costa assume que esse é o cenário limite, caso se mantenha a gravidade da crise sanitária.
Sem querer antecipar se vai haver ou não restrições nas deslocações entre concelhos, António Costa avisa que os portugueses têm de estar preparados para um Natal diferente.
O Governo vai avaliar como aplicar o Estado de Emergência mas, António Costa não exclui ter de aplicar o recolher obrigatório. Com renovação continuada, até quando vai durar o Estado de Emergência "no limite, até ao fim da pandemia", admite o Primeiro-ministro.
Sobre o Serviço Nacional de Saúde, o Primeiro-Ministro garante que não há objeção em contratualizar com os privados. Não é uma questão de dinheiro, diz, ao comparar o investimento do SNS à bazuca europeia.
António Costa elogia a atuação da Ministra da Saúde. "Nunca até aqui um ministro da saúde enfrentou o que a atual ministra está a enfrentar", com o Primeiro-ministro a manifestar uma "confiança politica reforçada" em Marta Temido.
Sobre as investigações de que o Ministro da Economia e o Secretário de Estado da energia estão a ser alvo no âmbito do hidrogénio verde, António Costa manifesta-se "descansado", porque confia no Estado de Direito. Sublinha que não há suspeitos mas acrescenta que em Portugal ninguém está acima da lei.
A última coisa que um político pode fazer neste momento é vaticinar o seu futuro, mas António Costa garante que quer estar presente para enfrentar a pandemia e para recuperar de novo o país na reconstrução que se seguirá.
Entrevista conduzida pela editora de política da Antena1, Natália Carvalho
O Governo vai avaliar como aplicar o Estado de Emergência mas, António Costa não exclui ter de aplicar o recolher obrigatório. Com renovação continuada, até quando vai durar o Estado de Emergência "no limite, até ao fim da pandemia", admite o Primeiro-ministro.
Sobre o Serviço Nacional de Saúde, o Primeiro-Ministro garante que não há objeção em contratualizar com os privados. Não é uma questão de dinheiro, diz, ao comparar o investimento do SNS à bazuca europeia.
António Costa elogia a atuação da Ministra da Saúde. "Nunca até aqui um ministro da saúde enfrentou o que a atual ministra está a enfrentar", com o Primeiro-ministro a manifestar uma "confiança politica reforçada" em Marta Temido.
Sobre as investigações de que o Ministro da Economia e o Secretário de Estado da energia estão a ser alvo no âmbito do hidrogénio verde, António Costa manifesta-se "descansado", porque confia no Estado de Direito. Sublinha que não há suspeitos mas acrescenta que em Portugal ninguém está acima da lei.
A última coisa que um político pode fazer neste momento é vaticinar o seu futuro, mas António Costa garante que quer estar presente para enfrentar a pandemia e para recuperar de novo o país na reconstrução que se seguirá.
Entrevista conduzida pela editora de política da Antena1, Natália Carvalho