Milhões de eleitores dirigem-se este domingo às urnas para decidir quem os vai representar no Parlamento. No total serão eleitos 230 deputados. Esta será a 17ª vez que se elege um Parlamento desde o 25 de Abril.
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Mais de dez milhões de eleitores residentes em Portugal e no estrangeiro são este domingo chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo. Podem votar para as eleições antecipadas de hoje 10.820.337 eleitores, mais 9.808 do que nas anteriores legislativas, em 2019.
As assembleias de voto para as eleições legislativas abriram às 08h00 de hoje em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19h00.
Esta será a 17ª vez que se elege um Parlamento desde o 25 de Abril. Até agora, os partidos à esquerda estiveram nove vezes em maioria, enquanto os partidos à direita foram seis vezes maioritários e coligaram-se quando necessário para governar.
Um total de 285.848 eleitores votaram no domingo passado para as eleições legislativas antecipadas, correspondendo a 90,51% dos 315.785 que se inscreveram na modalidade de voto antecipado em mobilidade.
Os eleitores que se encontrem em isolamento obrigatório devido à covid-19 (mais de um milhão de pessoas) vão poder votar presencialmente este domingo, depois de o Governo ter pedido um parecer ao conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República.
O Governo recomendou aos eleitores nessa situação que vão votar num período específico, entre as 18h00 e as 19h00, aconselhando os restantes cidadãos a fazê-lo entre as 08h00 e as 18h00.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) assegurou que o voto nas eleições legislativas antecipadas deste domingo “é seguro” e defendeu que todos os eleitores “devem votar, independentemente de estarem em isolamento” devido à covid-19.
17h50 - A noite eleitoral ao minuto
Acompanhe aqui todos os desenvolvimentos da noite eleitoral que ditará quem irá ocupar os assentos da Assembleia da República e governar o país.
17h35 - CNE faz balanço positivo da afluência às urnas mas afirma que ainda é cedo para calcular abstenção
João Tiago Machado, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), faz um “balanço positivo” da afluência às urnas até ao momento, mas recomenda cautela na análise dos números.
O porta-voz da CNE explica que, uma vez que foi recomendado aos eleitores em isolamento que votem entre as 18h00 e as 19h00, os números da afluência às urnas até às 16h00 poderão já englobar as pessoas que normalmente votariam mais tarde e que anteciparam o seu voto. “É uma boa notícia, mas é cedo para estarmos a extrapolar e a referir que a abstenção vai ser notoriamente inferior”, disse João Tiago Machado à RTP. “Esperemos que sim, mas ainda é cedo para tirarmos essa conclusão”, concluiu.
João Tiago Machado, porta-voz da Comissão Nacional de Eleições (CNE), faz um “balanço positivo” da afluência às urnas até ao momento, mas recomenda cautela na análise dos números.
O porta-voz da CNE explica que, uma vez que foi recomendado aos eleitores em isolamento que votem entre as 18h00 e as 19h00, os números da afluência às urnas até às 16h00 poderão já englobar as pessoas que normalmente votariam mais tarde e que anteciparam o seu voto. “É uma boa notícia, mas é cedo para estarmos a extrapolar e a referir que a abstenção vai ser notoriamente inferior”, disse João Tiago Machado à RTP. “Esperemos que sim, mas ainda é cedo para tirarmos essa conclusão”, concluiu.
Às 19h00, a RTP lançará a projeção da Universidade Católica para a abstenção.
17h07 - Afluência às urnas até às 16h00 foi de 45,66%
Mais de 4,9 milhões de eleitores tinham votado hoje até às 16h00 nas eleições legislativas, representando 45,66% dos 10.820.337 eleitores inscritos, revelou o Ministério da Administração Interna (MAI).
Nas últimas eleições legislativas, realizadas em 06 de outubro de 2019, tinham votado mais de quatro milhões de pessoas no mesmo período, representando 38,59% dos eleitores inscritos.
Nas últimas eleições legislativas, realizadas em 06 de outubro de 2019, tinham votado mais de quatro milhões de pessoas no mesmo período, representando 38,59% dos eleitores inscritos.
15h13 - Votação sem incidentes e com mais eleitores a votar até às 12:00
A votação para as legislativas começou hoje sem incidentes nem boicotes, apesar da pandemia de covid-19, e até às 12:00 registou-se uma afluência às urnas de 23,27%, mais quatro pontos percentuais do que em 2019.
De manhã, as mesas de voto abriram, sem problemas, às 08:00 e apenas há registo de uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE): a AD/Açores queixou-se que a mesa de voto na ilha do Corvo estava virada para os membros da mesa, o que podia impedir o voto secreto.
Segundo o Ministério da Administração Interna (MAI), até às 12:00 votaram 23,27% dos eleitores, uma percentagem superior à das últimas legislativas, em 2019, antes da pandemia, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 18,83% dos eleitores, ou seja, a cerca de dois milhões de votantes.
A votação para as legislativas começou hoje sem incidentes nem boicotes, apesar da pandemia de covid-19, e até às 12:00 registou-se uma afluência às urnas de 23,27%, mais quatro pontos percentuais do que em 2019.
De manhã, as mesas de voto abriram, sem problemas, às 08:00 e apenas há registo de uma queixa à Comissão Nacional de Eleições (CNE): a AD/Açores queixou-se que a mesa de voto na ilha do Corvo estava virada para os membros da mesa, o que podia impedir o voto secreto.
Segundo o Ministério da Administração Interna (MAI), até às 12:00 votaram 23,27% dos eleitores, uma percentagem superior à das últimas legislativas, em 2019, antes da pandemia, quando a afluência média às urnas à mesma hora se estimava em 18,83% dos eleitores, ou seja, a cerca de dois milhões de votantes.
14h23 - André Ventura admite que número de isolados pode ser mau para a abstenção
André Ventura votou há pouco no parque das Nações em Lisboa. O líder do Chega diz que a manhã de votação é animadora para o ato eleitoral mas admite que o número de isolados no país pode representar um perigo de abstenção.
André Ventura votou há pouco no parque das Nações em Lisboa. O líder do Chega diz que a manhã de votação é animadora para o ato eleitoral mas admite que o número de isolados no país pode representar um perigo de abstenção.
13h58 - Portugueses no estrangeiro queixam-se de não poderem votar
Muitos portugueses que vivem no estrangeiro não vão conseguiram votar nestas eleições legislativas. As queixas chegam de vários países. Alguns emigrantes não se registaram em tempo útil por desconhecimento dessa obrigação, outros dizem que não receberam os boletins pelo correio para o voto via postal. A Secretária de Estado das Comunidades garante que os boletins foram enviados atempadamente e admite que o sistema precisa de ser aperfeiçoado.
Muitos portugueses que vivem no estrangeiro não vão conseguiram votar nestas eleições legislativas. As queixas chegam de vários países. Alguns emigrantes não se registaram em tempo útil por desconhecimento dessa obrigação, outros dizem que não receberam os boletins pelo correio para o voto via postal. A Secretária de Estado das Comunidades garante que os boletins foram enviados atempadamente e admite que o sistema precisa de ser aperfeiçoado.
13h50 - Legislativas. Já votaram 21% dos eleitores registados na escola Pedro Nunes, em Lisboa
Na escola Pedro Nunes, em Lisboa, 21 por cento dos eleitores já votaram até às 11h00 deste domingo. As mesas de voto registaram uma maior afluência ao final da manhã. A situação está agora mais calma à hora de almoço.
Na escola Pedro Nunes, em Lisboa, 21 por cento dos eleitores já votaram até às 11h00 deste domingo. As mesas de voto registaram uma maior afluência ao final da manhã. A situação está agora mais calma à hora de almoço.
13h42 - Muitos portugueses exerceram direito de voto logo pela manhã
Em dia de eleições, por todo o país, foram muitos os que decidiram exercer o direito de voto logo de manhã, para evitar tempos de espera.
Em dia de eleições, por todo o país, foram muitos os que decidiram exercer o direito de voto logo de manhã, para evitar tempos de espera.
13h30 - “Ninguém tem que ter medo de votar”. Presidente da República apelou ao voto
Marcelo Rebelo de Sousa votou em Celorico de Basto. O Presidente da República apelou ao voto, afirmando que “ninguém tem que ter medo do voto”. O Presidente da República disse que a afluência até ao meio-dia “é um bom sinal” e acrescentou “não há razão para não termos um aumento de votantes”.
Marcelo Rebelo de Sousa votou em Celorico de Basto. O Presidente da República apelou ao voto, afirmando que “ninguém tem que ter medo do voto”. O Presidente da República disse que a afluência até ao meio-dia “é um bom sinal” e acrescentou “não há razão para não termos um aumento de votantes”.
13h07 - Afluência às urnas até às 12h00 foi de 23,27%
A afluência às urnas até às 12h00 foi de 23,27 por cento, mais cinco por cento do que em 2019. A Comissão Nacional de Eleições (CNE) salienta que este é o maior número de afluência até ao meio-dia desde 2011.
12h55 - António Costa faz um forte apelo ao voto garantindo a segurança do processo
O primeiro-ministro já votou antecipadamente, mas acompanhou a mulher até à mesa de voto este domingo. Em declarações à imprensa, António Costa deixou um forte apelo ao voto, garantindo a segurança do processo. “Todas as medidas foram tomadas, em todas as freguesias e em todo o país, para que todos possam votar com segurança”, afirmou o primeiro-ministro.
O primeiro-ministro já votou antecipadamente, mas acompanhou a mulher até à mesa de voto este domingo. Em declarações à imprensa, António Costa deixou um forte apelo ao voto, garantindo a segurança do processo. “Todas as medidas foram tomadas, em todas as freguesias e em todo o país, para que todos possam votar com segurança”, afirmou o primeiro-ministro.
12h40 - Apenas 69 portugueses manifestaram intenção de votar presencialmente em Bruxelas
Dos 18 mil cidadãos portugueses recenseados no consulado de Portugal em Bruxelas, apenas 69 manifestaram a sua intenção de votar presencialmente. Até ao momento, cerca de 30 exerceram esse direito. Os portugueses relatam alguma falta de informação relativamente às possibilidades que têm para exercer o direito de voto.
Dos 18 mil cidadãos portugueses recenseados no consulado de Portugal em Bruxelas, apenas 69 manifestaram a sua intenção de votar presencialmente. Até ao momento, cerca de 30 exerceram esse direito. Os portugueses relatam alguma falta de informação relativamente às possibilidades que têm para exercer o direito de voto.
12h20 - Rui Rio pede aos portugueses que “façam um esforço para votar”
Rui Rio votou em Massarelos, no Porto. O líder do PSD disse estar “tranquilo” e apelou à deslocação dos portugueses às urnas.
Apesar de reconhecer que estas eleições “são diferentes” devido à pandemia, Rui Rio pediu aos portugueses que “façam um esforço para votar”, reiterando a segurança das mesas de voto.
11h50 - Apenas 189 dos 62 mil eleitores registados votaram presencialmente nos EUA
Nos EUA, há mais de 62 mil eleitores registados nos consulados, mas apenas 189 se inscreveram para votar presencialmente.
Nos EUA, há mais de 62 mil eleitores registados nos consulados, mas apenas 189 se inscreveram para votar presencialmente.
11h40 - Jerónimo de Sousa votou em Santa Iria de Azóia
O líder da CDU já votou e disse aos portugueses para votarem, garantindo que todas as condições de segurança estão em ação. "Aquilo que gostaria de transmitir aos portugueses é que tenham confiança. Vir votar é seguro, estão criadas todas as condições para essa segurança", disse Jerónimo de Sousa, poucos minutos depois de votar.
O dirigente comunista colocou o voto na urna às 11:25, na secção de voto 08, em Pirescoxe, no Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria da Azóia, no concelho de Loures (Lisboa).
Questionado se antevê um aumento da abstenção face ao agravamento da situação pandémica nos últimos dias, o membro da Comissão Política do Comité Central do PCP disse que, "muitas vezes, se exercita e se abusa do princípio do medo".
No entanto, contrapôs, as condições "no plano técnico e logístico têm valor, e, nesse sentido, as pessoas devem ter segurança, foram tomadas medidas especiais, mesmo para aqueles que estão em isolamento".
O líder da CDU já votou e disse aos portugueses para votarem, garantindo que todas as condições de segurança estão em ação. "Aquilo que gostaria de transmitir aos portugueses é que tenham confiança. Vir votar é seguro, estão criadas todas as condições para essa segurança", disse Jerónimo de Sousa, poucos minutos depois de votar.
O dirigente comunista colocou o voto na urna às 11:25, na secção de voto 08, em Pirescoxe, no Pavilhão Desportivo do Agrupamento de Escolas de Santa Iria da Azóia, no concelho de Loures (Lisboa).
Questionado se antevê um aumento da abstenção face ao agravamento da situação pandémica nos últimos dias, o membro da Comissão Política do Comité Central do PCP disse que, "muitas vezes, se exercita e se abusa do princípio do medo".
No entanto, contrapôs, as condições "no plano técnico e logístico têm valor, e, nesse sentido, as pessoas devem ter segurança, foram tomadas medidas especiais, mesmo para aqueles que estão em isolamento".
11h30 - Inês Sousa Real apela ao voto para combater "o fantasma da abstenção"
Inês Sousa Real votou na Escola Básica 2/3 de Telheiras, em Lisboa. A líder do PAN apelou ao voto e ao combate ao "fantasma da abstenção, que não pode ser mais uma vez vencedor do ato eleitoral". Inês Sousa Real sublinhou que "existem todas as condições para votar nas mesas de voto".
Inês Sousa Real votou na Escola Básica 2/3 de Telheiras, em Lisboa. A líder do PAN apelou ao voto e ao combate ao "fantasma da abstenção, que não pode ser mais uma vez vencedor do ato eleitoral". Inês Sousa Real sublinhou que "existem todas as condições para votar nas mesas de voto".
"É importante que as pessoas se mobilizem para, de alguma forma, lutarem por aquilo que são as suas causas e por aquilo em que acreditam", sublinhou, acrescentam que os próximos tempos serão cruciais e, por isso, ninguém deve faltar na hora de decidir.
Por outro lado, e reconhecendo que alguns eleitores possam sentir algum receito de sair de casa para votar face ao atual contexto pandémico, a líder do PAN aproveitou também para deixar uma mensagem de confiança.
"É importante que as pessoas tenham confiança. Eu própria já estive a votar, há todas as condições de segurança para o exercício do voto, portanto saiam de casa, venham votar, porque o país assim precisa", afirmou.
Por outro lado, e reconhecendo que alguns eleitores possam sentir algum receito de sair de casa para votar face ao atual contexto pandémico, a líder do PAN aproveitou também para deixar uma mensagem de confiança.
"É importante que as pessoas tenham confiança. Eu própria já estive a votar, há todas as condições de segurança para o exercício do voto, portanto saiam de casa, venham votar, porque o país assim precisa", afirmou.
10h25 - Francisco Rodrigues dos Santos teme abstenção
O líder do CDS votou no Lumiar, em Lisboa. Francisco Rodrigues dos Santos diz confiar no voto dos portugueses e mostrou-se receoso com o efeito que o número de isolados pode ter na abstenção.
Francisco Rodrigues dos Santos pediu aos portugueses que “vençam o medo e combatam a abstenção”.
O líder do CDS admitiu que “todos os políticos são colocados à prova em dia de eleições”, mas disse estar “confiante e otimista” para estas legislativas.
09h40 - Catarina Martins apela ao voto
A líder do Bloco de Esquerda votou em Vila Nova de Gaia e em declarações à comunicação social pediu aos portugueses que votem, especialmente aqueles que estão isolados devido à covid-19, por terem uma hora consignada para o fazer. "É preciso que ninguém fique em casa, que ninguém se esqueça do voto, para que depois também não haja um Governo que se possa esquecer dos problemas do país", argumentou.
Catarina Martins apelou ainda aos milhares de portugueses que, devido à pandemia da covid-19, estão isolados nas suas casas, lembrando que está "tudo preparado para que votar seja seguro para todos".
"Ninguém deve ficar em casa, toda a gente deve vir exercer o seu direito ao voto", reforçou, defendendo que a abstenção "não é solução", mas deixar que "outros escolham por nós".
"Estão todas as condições garantidas para que haja segurança no voto, e portanto, toda a gente deve vir votar, incluindo as pessoas que estão isoladas", acrescentou.
A líder do Bloco de Esquerda votou em Vila Nova de Gaia e em declarações à comunicação social pediu aos portugueses que votem, especialmente aqueles que estão isolados devido à covid-19, por terem uma hora consignada para o fazer. "É preciso que ninguém fique em casa, que ninguém se esqueça do voto, para que depois também não haja um Governo que se possa esquecer dos problemas do país", argumentou.
Catarina Martins apelou ainda aos milhares de portugueses que, devido à pandemia da covid-19, estão isolados nas suas casas, lembrando que está "tudo preparado para que votar seja seguro para todos".
"Ninguém deve ficar em casa, toda a gente deve vir exercer o seu direito ao voto", reforçou, defendendo que a abstenção "não é solução", mas deixar que "outros escolham por nós".
"Estão todas as condições garantidas para que haja segurança no voto, e portanto, toda a gente deve vir votar, incluindo as pessoas que estão isoladas", acrescentou.
09h00 - João Cotrim de Figueiredo vota em Lisboa
O Presidente da Iniciativa Liberal votou numa escola no centro de Lisboa. João Cotrim de Figueiredo falou sobre os receios da abstenção alta e apelou ao voto. "Estão reunidas as condições, com tudo o que se passou relativamente à pandemia, para termos mais abstenção do que é habitual", disse João Cotrim Figueiredo à comunicação social, após votar numa escola básica em Lisboa.
O líder liberal deixou no entanto um apelo ao voto, apontando que "há condições de segurança".
"Espero que em todo o Portugal continental e nas regiões autónomas esse direito seja exercido e, até, nas secções consulares -- em que ontem [sábado] soubemos que houve alguns problemas, espero que estejam resolvidos e que ninguém deixe de votar por não ter condições legais para o fazer", apelou João Cotrim Figueiredo.
"Não deixem que outros decidam por vocês", sublinhou, dirigindo-se aos eleitores.
Ainda sobre a abstenção, João Cotrim Figueiredo considerou que a ação dos partidos políticos criou "condições políticas para que haja menos abstenção, mas as condições administrativas e de organização podiam ter sido melhores".
O Presidente da Iniciativa Liberal votou numa escola no centro de Lisboa. João Cotrim de Figueiredo falou sobre os receios da abstenção alta e apelou ao voto. "Estão reunidas as condições, com tudo o que se passou relativamente à pandemia, para termos mais abstenção do que é habitual", disse João Cotrim Figueiredo à comunicação social, após votar numa escola básica em Lisboa.
O líder liberal deixou no entanto um apelo ao voto, apontando que "há condições de segurança".
"Espero que em todo o Portugal continental e nas regiões autónomas esse direito seja exercido e, até, nas secções consulares -- em que ontem [sábado] soubemos que houve alguns problemas, espero que estejam resolvidos e que ninguém deixe de votar por não ter condições legais para o fazer", apelou João Cotrim Figueiredo.
"Não deixem que outros decidam por vocês", sublinhou, dirigindo-se aos eleitores.
Ainda sobre a abstenção, João Cotrim Figueiredo considerou que a ação dos partidos políticos criou "condições políticas para que haja menos abstenção, mas as condições administrativas e de organização podiam ter sido melhores".
08h45 - Inserção de votos antecipados leva a ânimos exaltados no Lumiar
Em Lisboa, no Lumiar, os ânimos estão exaltados. Uma fila já se formou para a votação mas a inserção de votos antecipados nas urnas está a atrasar o processo.
Em Lisboa, no Lumiar, os ânimos estão exaltados. Uma fila já se formou para a votação mas a inserção de votos antecipados nas urnas está a atrasar o processo.
08h30 - Urnas abriram em Vila Nova de Gaia com muita gente a querer votar
Depois das oito da manhã, as urnas abriram em todo o país. Em Vila Nova de Gaia muitas pessoas dirigiram-se ao local de voto muito cedo.
Depois das oito da manhã, as urnas abriram em todo o país. Em Vila Nova de Gaia muitas pessoas dirigiram-se ao local de voto muito cedo.
08h00 - Urnas abertas desde as 08h00
As assembleias de voto para as eleições legislativas abriram às 08h00 de hoje em Portugal Continental e na Madeira, encerrando às 19h00.
Nos Açores, as mesas de voto abrem e encerram uma hora depois em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Concorrem a estas legislativas antecipadas 21 forças políticas, o mesmo número do que em 2019, mas apenas 13 concorrem em todos os círculos eleitorais.
No total, são eleitos 230 deputados à Assembleia da República, de onde sairá o XXIII Governo Constitucional.
No total, são eleitos 230 deputados à Assembleia da República, de onde sairá o XXIII Governo Constitucional.
07h50 - Eleitores em isolamento devem votar entre as 18h00 e as 19h00
Os eleitores que se encontrem em isolamento obrigatório devido à covid-19 (mais de um milhão de pessoas) vão poder votar presencialmente este domingo, depois de o Governo ter pedido um parecer ao conselho consultivo da Procuradoria-Geral da República.
O Governo recomendou aos eleitores nessa situação que vão votar num período específico, entre as 18h00 e as 19h00, aconselhando os restantes cidadãos a fazê-lo entre as 08h00 e as 18h00.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) assegurou que o voto nas eleições legislativas antecipadas deste domingo “é seguro” e defendeu que todos os eleitores “devem votar, independentemente de estarem em isolamento” devido à covid-19.