Eleições europeias. Livre defende a criação de um "rendimento básico incondicional"
Foto: Pedro A. Pina - RTP
Uma das propostas do Livre para as eleições europeias é a criação de um rendimento básico incondicional. Em entrevista à RTP, Francisco Paupério explicou que este rendimento "seria uma espécie de subsídio base que poderia dar qualidade de vida necessária a todas as pessoas, independentemente do seu trabalho".
Questionado sobre como é que este rendimento seria financiado, Francisco Paupério explicou que o objetivo é redirecionar a partir de outros subsídios. "Podemos retirar alguns subsídios para coletar mais dinheiro, porque no fundo este rendimento básico incondicional daria uma vida digna a todas as pessoas", esclareceu.
Este rendimento básico seria aplicado só em Portugal e todos os cidadãos europeus teriam direito a este rendimento. Na União Europeia, o Livre propõe uma "harmonização fiscal".O partido propõe também um salário mínimo europeu que varie de país para país.
Relativamente à política migratória, o Livre propõe aumentar os fundos de inclusão dos migrantes e um pacto migratório “que humanize a chegada destas pessoas”.
Francisco Paupério apela a um sistema de asilo mais “humanista”, afirmando que o pacto para as migrações aprovado pelo Parlamento Europeu após a guerra da Ucrânia “impede a humanização da chegada” dos migrantes.
Questionado sobre a reparação às colónias, sugerida pelo presidente da República, o candidato do Livre defende que Portugal deve “iniciar o diálogo e a negociação”.
Francisco Paupério mantém o objetivo de o Livre eleger dois eurodeputados. “Acreditamos na coragem da nossa mensagem”, afirmou.
Caso não seja eleito, Paupério promete tirar “as responsabilidades políticas e assumir as consequências”, mas rejeita sair do partido.
Questionado sobre a reparação às colónias, sugerida pelo presidente da República, o candidato do Livre defende que Portugal deve “iniciar o diálogo e a negociação”.
Francisco Paupério mantém o objetivo de o Livre eleger dois eurodeputados. “Acreditamos na coragem da nossa mensagem”, afirmou.
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