Mário Centeno esteve este sábado na Antena1 para uma entrevista dominada pela proposta orçamental para 2018. O governante respondeu às perguntas das jornalistas Maria Flor Pedroso e Madalena Salema.
A eliminação do corte de 10% do subsídio de desemprego não foi contemplada porque “houve outras prioridades nesta fase”, mas Mário Centeno não afasta a possibilidade de ser feita essa discussão na especialidade. Já quanto à derrama estadual - o imposto extraordinário sobre o lucro das grandes empresas – que também ficou de fora desta proposta de OE, Centeno admite que possa vir a ser discutida pelos parceiros na concertação social.
As cativações “são um instrumento de gestão” e o ministro das Finanças diz que não é possível conceber um orçamento sem essa ferramenta, acrescentando: “Antes cativações que orçamento retificativo, derrapagens orçamentais ou sanções”… (Clip3) e garante ainda que “nenhum serviço público viu as suas verbas diminuídas por causas das cativações”. As cativações deste OE apenas atuam no crescimento das verbas disponibilizadas aos ministérios. E os problemas nalguns sectores como a saúde ou a educação são estruturais, não tem a ver com as cativações.
Pode ver esta entrevista na íntegra aqui: