Foto: José Sena Goulão - Lusa
O primeiro-ministro acompanhou o Presidente da República numa deslocação à unidade da Volkswagen em Palmela. António Costa deu o exemplo da Autoeuropa para lembrar que o regresso ao trabalho implica agora mais cuidados. Adiante sinalizou a vontade de voltar à empresa com Marcelo Rebelo de Sousa "no primeiro ano do próximo mandato do Presidente".
"A fileira automóvel é hoje uma parte importante do nosso Produto Interno Bruto", continuou António Costa, que assinalaria, depois, o que disse ser a tradição das visitas à Autoeuropa com Marcelo Rebelo de Sousa, praticamente declarando o apoio a uma recandidatura do Presidente da República ao segundo mandato em Belém.
Na sua intervenção, o Presidente da República parecia estar a enveredar por igual caminho. "Nós vamos ultrapassar esta pandemia e os efeitos económicos e sociais este ano, no ano que vem, nos anos próximos. E eu cá estarei, e cá estaremos todos, porque isto é um espírito de equipa que se formou e que nada vai quebrar. Cá estaremos este ano e nos próximos anos a construir um Portugal melhor", declarou o chefe de Estado com António Costa perto de si.
No final da intervenção, os jornalistas questionaram de imediato Marcelo se as palavras podiam ser entendidas como vontade de se recandidatar. Marcelo evitou responder ao aparente repto do primeiro-ministro, dizendo que é prematuro falar de uma eventual recandidatura. "Cá estaremos, em qualquer caso", reforçou.
O Chefe de Estado disse que, neste momento, o importante é a vontade de trabalhar em conjunto.