O primeiro-ministro garante, em entrevista à Antena 1, que a mudança do Infarmed de Lisboa para o Porto era uma decisão que já estava tomada há algum tempo.
"Eu encararia com tranquilidade quer porque a lei me protege relativamente aos meus direitos quanto à mobilidade quer porque tenho seguramente uma administração e um Governo que saberá dialogar para encontrar as melhores condições para que o Porto possa ter o Infarmed e eu possa ter boas condições no Infarmed ou noutro serviço para poder continuar a desempenhar a minha atividade", sublinha.
De acordo com o primeiro-ministro, a transferência do Infarmed estava integrada na candidatura da cidade do Porto a sede da Agência Europeia do Medicamento.
Seria mesmo um "dos critérios para trazer para Portugal e, em concreto, para o Porto" a instituição.
"Seria uma sequência natural da vitória da EMA, seria a aproximação do Infarmed. Um dos critérios importantes era a sua proximidade entre a agência europeia e as agências nacionais", argumenta.
"Porventura a comunicação poderia ter sido de outra forma, mas a questão de fundo é: o Porto deve ou não ser o local onde deve ser instalado o Infarmed? Deve ser, eu acho que essa é opção de fundo", acentua. Segundo o governante, trata-se de pôr em prática uma "visão integrada do país".
A entrevista do primeiro-ministro à Antena 1, conduzida pelas jornalistas Maria Flor Pedroso e Susana Barros, pode ser ouvida na íntegra este sábado depois das notícias das 12h00.