Foto: Miguel A. Lopes - Lusa
O cabeça de lista do Chega admitiu que o partido não alcançou os seus objetivos. "Não vim para ter um tacho, não vim para ser promovido a qualquer coisa, não vim para ter um futuro, porque eu tenho um passado". António Tânger-Corrêa garantiu também que o Chega vai para Bruxelas "com tudo".
"Nós vamos para lá para fazer a diferença, nós vamos para lá negociar, nós vamos para lá principalmente para representar aquilo que Portugal precisa: os nossos agricultores, os nossos pescadores, os nossos industriais, os nossos produtores, os nossos portugueses que até agora têm sido desprezados".
André Ventura também reconheceu que o Chega não teve um dia bom nestas europeias mas deixou farpas à Iniciativa Liberal por ter pensado ter ficado em terceiro lugar.
"Era ver o entusiasmo deles ao início da noite, ao ultrapassarem o Chega. O frenesim por todas as televisões, jornais e sedes partidárias para no fim da noite se perceber o óbvio: o Chega não venceu mas ninguém nos ultrapassou em ranking de forças políticas".
O líder do Chega admitiu que os objetivos não foram alcançados porque o objetivo principal era a vitória nas eleições e afirmou que a extrema-esquerda "tem sido derrotada eleição após eleição".
"Quero deixar claro ao país político. Que não pense que pode extrapolar destas eleições resultados de eleições legislativas ou de outras. Amanhã mesmo, o Chega começará a trabalhar para vencer Portugal e para ganhar, cedo ou tarde, o governo de Portugal".