Chega elege dois deputados na emigração, PS falha Augusto Santos Silva
Apurados todos os votos da emigração, o Chega é ao final da noite o grande vencedor nesses círculos. Vence na Europa com a eleição de um deputado, à frente do PS, e garante outro mandato Fora da Europa logo atrás da AD e impedindo a reeleição pelo PS do presidente da Assembleia da República cessante, Augusto Santos Silva. Dois deputados para o Chega e um para PS e outro para AD fecham as contas das legislativas de 10 de março: AD com 80, PS 78 e Chega 50.
No círculo da Europa, o Chega foi o partido com mais votos - 18,31% correspondentes a 42.972 eleitores que garantiram um deputado; segue-se o PS com 16,22% que correspondem a 38.061 boletins que garantiram o outro deputado.
Sem conseguir eleger ficou a AD (PSD/CDS-PP/PPM) com 14,21% correspondentes a 33.350 eleitores.
No círculo Fora da Europa, a vitória foi garantida pela AD com 22,9% (22.636 votos) e um deputado; a uma escassa distância surge o Chega com 18,27% (18.067) para ganhar o outro deputado deste círculo.
O PS, com 14.410 votos para 14,51%, falha neste círculo Fora da Europa a eleição do seu cabeça de lista, Augusto Santos Silva, que assim deixa o Parlamento depois de ter ocupado o lugar de presidente da Assembleia da República.
As razões para a ultrapassagem do Chega ao PS podem encontrar-se na votação do Brasil e dos Estados Unidos, com notícias a darem conta nas últimas semanas de uma mobilização da comunidade evangélica para o voto no partido de André Ventura.
O PS, com 14.410 votos para 14,51%, falha neste círculo Fora da Europa a eleição do seu cabeça de lista, Augusto Santos Silva, que assim deixa o Parlamento depois de ter ocupado o lugar de presidente da Assembleia da República.
As razões para a ultrapassagem do Chega ao PS podem encontrar-se na votação do Brasil e dos Estados Unidos, com notícias a darem conta nas últimas semanas de uma mobilização da comunidade evangélica para o voto no partido de André Ventura.
No Brasil, o Chega foi mesmo o partido mais votado, com 24,61% do votos (13.724), contra os 20,45% (11.406) da AD e os 15,30% (8.536) do PS.
As contas finais dão a AD com 80 deputados (28,84%) no Parlamento (somam-se aos 77 mandatos da Aliança Democrática - 28,02% - os 3 mandatos do PSD/CDS-PP na Madeira - 0,82%), o PS com 78 (28%) e o Chega com 50 (18,07%).