CGTP sai à rua por quem "tem de optar entre pagar casa e pôr comida na mesa"

por RTP

Foto: Manuel Fernando Araújo - RTP

Antes do início da manifestação da CGTP em Lisboa, na tarde deste sábado, o secretário-geral da Intersindical afirmou ser "importante" que "o Governo perceba aquilo que é a dificuldade da grande maioria da população": "Chegar ao fim do mês e ter de optar entre pagar casa e pôr comida na mesa".

"Nós temos 2,7 milhões de portugueses que trabalham e chegam ao fim do mês e não recebem mil euros de salário bruto", fez notar Tiago Oliveira.

Questionado sobre o recente acordo em sede de Concertação Social, o secretário-geral da CGTP observou que "850 mil trabalhadores auferem o salário mínimo nacional, mas não são os 820 euros, levam para casa 730 euros"."Era bom que o Governo explicasse a estes portugueses que levam para casa 730 euros qual é a diferença que 50 euros vão fazer na melhoria das suas condições de vida", acentuou Tiago Oliveira.


Quanto à discussão na generalidade do Orçamento do Estado para 2025, Tiago Oliveira garantiu que a CGTP "vai estar muito atenta".

Este sábado é dia de manifestações da CGTP em Lisboa e no Porto, ações que a estrutura quis estender a profissionais dos sectores público e privado. A Intersindical reivindica aumentos de salários e pensões.

No Porto, o protesto decorreu durante a manhã. Começou pelas 10h00 na Praça da República.

Para assegurar a participação de quem trabalha ao fim de semana, foram emitidos vários pré-avisos de greve nos domínios do comércio, escritórios, indústria e hotelaria.
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