A principal novidade do Governo remodelado estava anunciada e consiste na criação do cargo de vice-primeiro-ministro, ocupado por Paulo Portas. Prevista estava também a nomeação de Pires de Lima para a pasta da Economia. Mais inesperada foi a entrega da política externa a Rui Machete. Houve, além disso, ajustamentos nas competências dos Ministérios.
Outras exonerações correspondem apenas a alterações nas competências dos respectivos Ministérios: Assunção Cristas é exonerada do Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, e nomeada para a chefia de um Ministério da Agricultura e do Mar. O Ambiente e o Ordenamento do Território, agregados à Energia, ficam sob a alçada de um novo Ministério, agora chefiado pelo social-democrata Jorge Moreira da Silva.
Do mesmo modo o democrata-cristão Pedro Mota Soares é exonerado do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social, mas para receber um Ministério dos mesmos dois pelouros, alargado com o Emprego, que deixa de estar sob a alçada do Ministério da Economia.
Enfim, Paulo Portas, ao assumir a vice-presidência do Governo, deixa a pasta dos Negócios Estrangeiros a Rui Machete.
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