Candidatura à liderança do PSD é cenário em aberto para Morais Sarmento

por Antena 1

Foto: Antena 1

Político, ex-ministro social-democrata e advogado, Nuno Morais Sarmento é o entrevistado de Maria Flor Pedroso na Antena 1. Ocasião para deixar em aberto a possibilidade de vir a ser candidato ao lugar de Pedro Passos Coelho.

Na entrevista a Maria Flor Pedroso, Nuno Morais Sarmento, antigo ministro da Presidência do governo de Durão Barroso e Pedro Santana Lopes, deixa claro a sua visão sobre o PSD atual e as perspetivas de futuro para o país.

"Não excluo no futuro ser candidato"

O militante social-democrata não rejeita mesmo a possibilidade de, no futuro, vir a ser candidato à liderança do PSD.

O antigo ministro diz não saber o que se passará daqui a um ano, mas nunca dirá que ficará de fora numa candidatura futura.

Morais Sarmento falou a 15 dias do Congresso do PSD, em Espinho. O Advogado ainda não sabe se vai à reunião magna, mas estranha aqueles "que agora negaram Passos" e que vêm agora dizer "que o homem está datado".

"Passos é líder ideal agora"

Por agora, Sarmento vê Pedro Passos Coelho como o líder ideal, mas não acredita que o atual presidente do partido venha a ser o candidato do PSD a primeiro-ministro se a atual legislatura durar mais de três anos.

De salientar o desabafo de quem não gostou totalmente do passado recente do PSD: "Politicamente não gostaria de voltar a viver alguns dos momentos de liderança que teve no passado recente", sublinhou.

Sarmento arrasa Assunção Cristas

Sobre a nova líder do CDS-PP, Assunção Cristas, Morais Sarmento elogia a simpatia da ex-ministra e diz ser "uma espécie de tranquilizante" entre duas lideranças políticas, a de Paulo Portas e a potencial de Nuno Melo.

Para Sarmento não há dúvidas: "Nuno Melo é um líder claro, Cristas é uma coisa simpática, in between".

Banca: "Costa não está a cometer nenhuma ilegalidade"


A propósito da intervenção de António Costa na banca, Morais Sarmento considera que o primeiro-ministro não está a cometer nenhuma ilegalidade e que, neste momento, "tem a cobertura do Presidente".

Sarmento considera, no entanto, que a intervenção na economia "é causa do nossa miséria atual".
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