Foto: Rodrigo Antunes - Lusa
Pedro Nuno Santos considera que se deve separar justiça de política e garante que o Partido Socialista não pretende fazer "aproveitamento político" com qualquer caso judicial, como as buscas na Madeira. O secretário-geral do PS recusou-se ainda a comentar a posição do líder do PSD sobre a situação judicial do presidente do Governo Regional da Madeira, mas frisou que os políticos têm de ser coerentes perante estes casos.
"Não vou acrescentar nada àquilo que disse o PS Madeira, sempre respeitando a autonomia", acrescentou.
O secretário-geral do PS afirmou ainda que não vai usar o caso das buscas na Madeira como "aproveitamento político".
"A justiça tem o seu tempo, faz o seu trabalho e os políticos em cada momento devem fazer um juízo próprio sobre as suas condições para exercerem os cargos políticos".
“É muito importante que sejamos coerentes nas posições que tomamos. É fundamental para garantirmos confiança nas instituições democráticas. Desejamos que todos os políticos, de qualquer partido, sejam também coerentes. Quando somos incoerentes, há uma quebra de confiança – e isso é grave”, advertiu.
Pedro Nuno Santos referiu-se mesmo à Operação Influencer, que levou a demissão do primeiro-ministro, António Costa, e à convocação de eleições legislativas antecipadas.
“Quando falo em coerência, falo desde logo sobre mim. Refiro-me desde logo à forma como encarámos o caso judicial que esteve na origem da demissão do primeiro-ministro. Da mesma forma falamos deste caso [com o presidente do Governo Regional da Madeira] ou falaremos de qualquer outro”, completou.
Para o secretário-geral do PS, nos casos judiciais que atingem políticos, é essencial respeitar o princípio da separação de poderes”.
“É preciso respeitar a independência do poder judicial e a presunção de inocência. Levamos esses princípios muito a sério, envolvendo militantes do PS, do PSD ou de qualquer outro partido. Nós não vamos ser incoerentes na forma como temos separado a política da justiça”, reforçou.
“Quando falo em coerência, falo desde logo sobre mim. Refiro-me desde logo à forma como encarámos o caso judicial que esteve na origem da demissão do primeiro-ministro. Da mesma forma falamos deste caso [com o presidente do Governo Regional da Madeira] ou falaremos de qualquer outro”, completou.
Para o secretário-geral do PS, nos casos judiciais que atingem políticos, é essencial respeitar o princípio da separação de poderes”.
“É preciso respeitar a independência do poder judicial e a presunção de inocência. Levamos esses princípios muito a sério, envolvendo militantes do PS, do PSD ou de qualquer outro partido. Nós não vamos ser incoerentes na forma como temos separado a política da justiça”, reforçou.