José Manuel Bolieiro já reagiu à vitória do seu partido nas eleições deste domingo nos Açores. "Estou feliz e alegre pela confiança que me transmitem", disse aos açorianos o líder da coligação PSD/CDS/PPM.
“Também quero agradecer ao PSD e a todas as suas estruturas”, assim como ao CDS e ao PPM, disse Bolieiro, falando em “coesão na coligação, sentido de missão ao povo e à nossa democracia”.
“Valeu a pena esta coesão”, vincou o líder da Aliança Democrática dos Açores.
O líder da Aliança Democrática nos Açores declarou ainda que o seu objetivo é manter o seu perfil político e o seu perfil pessoal, “dialogante, conciliador, com sentido de missão, com a responsabilidade de não deixar ninguém para trás, mas liderar sem ceder a chantagens”.
Sobre as eleições de 10 de março no continente, Bolieiro disse querer um primeiro-ministro que “saiba reconhecer o Portugal inteiro, que seja amigo dos Açores, que seja amigo da autonomia política” e que olhe para a projeção atlântica “não como um fardo, mas como uma melhor oportunidade de Portugal ter relevo na Europa e no mundo”, apelando à vitória de Luís Montenegro.
Questionado sobre eventuais coligações, o vencedor disse que prometeu cumprir com a soberania do povo. “Também sei que a coerência e a coesão pela estabilidade só foi assegurada por esta coligação PSD/CDS/PPM e mais ninguém”, sublinhou.
“Tenho a responsabilidade de liderar um Governo desta coligação. Creio que foi bem claro o povo: castigou o líder de uma coligação negativa que disse, durante a campanha eleitoral, que tinha aprendido nestes três anos de oposição que precisava de ser mais dialogante”, acrescentou o presidente da coligação vencedora.
“Esta liderança da governação não pode ceder a chantagens. Governarei com uma maioria relativa”, garantiu José Manuel Bolieiro.