Bolieiro reage à vitória nos Açores: "Valeu a pena esta coesão"

por RTP

José Manuel Bolieiro já reagiu à vitória do seu partido nas eleições deste domingo nos Açores. "Estou feliz e alegre pela confiança que me transmitem", disse aos açorianos o líder da coligação PSD/CDS/PPM.

Para o líder social-democrata, a vitória resume-se “a um valor”: 48.668 votos. “É a crescer que confirmamos a confiança e o caminho que prosseguimos, com vantagem para o povo”, declarou.

“Também quero agradecer ao PSD e a todas as suas estruturas”, assim como ao CDS e ao PPM, disse Bolieiro, falando em “coesão na coligação, sentido de missão ao povo e à nossa democracia”.

“Valeu a pena esta coesão”, vincou o líder da Aliança Democrática dos Açores.

O líder da Aliança Democrática nos Açores declarou ainda que o seu objetivo é manter o seu perfil político e o seu perfil pessoal, “dialogante, conciliador, com sentido de missão, com a responsabilidade de não deixar ninguém para trás, mas liderar sem ceder a chantagens”.

Sobre as eleições de 10 de março no continente, Bolieiro disse querer um primeiro-ministro que “saiba reconhecer o Portugal inteiro, que seja amigo dos Açores, que seja amigo da autonomia política” e que olhe para a projeção atlântica “não como um fardo, mas como uma melhor oportunidade de Portugal ter relevo na Europa e no mundo”, apelando à vitória de Luís Montenegro.

Questionado sobre eventuais coligações, o vencedor disse que prometeu cumprir com a soberania do povo. “Também sei que a coerência e a coesão pela estabilidade só foi assegurada por esta coligação PSD/CDS/PPM e mais ninguém”, sublinhou.

“Tenho a responsabilidade de liderar um Governo desta coligação. Creio que foi bem claro o povo: castigou o líder de uma coligação negativa que disse, durante a campanha eleitoral, que tinha aprendido nestes três anos de oposição que precisava de ser mais dialogante”, acrescentou o presidente da coligação vencedora.

“Esta liderança da governação não pode ceder a chantagens. Governarei com uma maioria relativa”, garantiu José Manuel Bolieiro.
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