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Autárquicas 2021. Figueira da Foz

por RTP
Imagem de drone: RTP | Grafismo: RTP

Conheça os candidatos, os números do concelho e os resultados das últimas eleições autárquicas de 2017.

Na contagem decrescente para as Eleições Autárquicas, que terão lugar no final do mês de setembro, a RTP realiza um ciclo de 22 debates. Reveja aqui o debate da Figueira da Foz na íntegra.
Candidatos à Presidência da Câmara


CDS-PP aposta em Miguel Mattos Chaves
Miguel Mattos Chaves, líder da estrutura local do CDS-PP, é Mestre e Doutorado em Estudos Europeus pela Universidade Católica e Auditor de Defesa Nacional é o candidato do CDS-PP à Câmara de Figueira da Foz.

Já tinha sido cabeça-de-lista na coligação CDS com o Partido Popular Monárquico (PPM) nas autárquicas de 2017. A coligação obteve 511 votos, tendo sido a força menos votada, com 1,8 por cento dos votos.
 
Carlos Monteiro "Figueira, mais qualidade de vida"
O PS apresenta Carlos Monteiro de 58 anos, que é licenciado em Biologia, ramo de formação educacional, na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra. Concluiu o curso de Formação Especializada em Administração Escolar na mesma Universidade.

Carlos Monteiro assumiu a presidência da Câmara, há dois anos, depois da saída de João Ataíde Neves para o Governo. Antes de integrar o executivo municipal, em 2017, era professor e dirigente escolar.

Entre 2001 e 2005 foi membro da Assembleia de Freguesia de S. Julião da Figueira da Foz e nos quatro anos seguintes, membro da Assembleia Municipal da Figueira da Foz.

Pedro Machado "Figueira do futuro"
Pedro Manuel Monteiro Machado, presidente da Entidade Regional de Turismo do Centro de Portugal desde 2013, é o cabeça-de-lista do PSD na Figueira da Foz.

Nasceu em Coimbra, em 1966, e é doutorado em Turismo, pela Universidade de Aveiro, e Mestre em Ciências de Educação, na Área de Especialização - Psicologia Educacional, pela Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade de Coimbra, e Licenciado em Filosofia.

Rui Curado Silva é o candidato do BE
O investigador em física experimental Rui Curado Silva, de 50 anos, candidata-se pela terceira vez pelo Bloco de Esquerda à Câmara Municipal da Figueira da Foz.

Rui Curado Silva é licenciado em Engenharia Física pela Universidade de Coimbra e Doutor em Física pela Universidade Louis Pasteur, em Estrasburgo, França. E investigador do Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas, em Coimbra.

Foi atleta de basquetebol do Ginásio Clube Figueirense e do Naval 1° Maio.

Em 2009, foi cabeça de lista à Câmara Municipal da Figueira da Foz. Em 2013, foi cabeça de lista à Junta de Freguesia de Buarcos e São Julião. Em 2017, foi cabeça de lista à Câmara Municipal da Figueira da Foz. É membro do Departamento Internacional do Bloco de Esquerda.

Bernardo Reis é o candidato da CDU
O oficial de justiça Bernardo Reis, 58 anos, é a aposta da Coligação Democrática Unitária (CDU) para a Câmara Municipal da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra.

Natural do Porto, militante do PCP e delegado sindical, Bernardo Reis é escrivão de Direito na Secção Criminal do Tribunal da Figueira da Foz, cidade onde reside há 24 anos, na freguesia de Tavarede.

Pedro Santana Lopes - “Figueira a Primeira”
24 anos depois, Santana Lopes volta a candidatar-se à presidência da Câmara da Figueira da Foz, com o apoio do movimento de cidadãos “Figueira a Primeira”.

Pedro Santana Lopes nasceu em Lisboa em 1956. Frequentou o Liceu Padre António Vieira e a Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Filiou-se em 1976 no Partido Popular Democrático (PPD) atual Partido Social Democrata (PSD).

Foi advogado, empresário, deputado (1980-1983), secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros (1985-1987), eurodeputado (1987- 1989), secretário de Estado da Cultura (1989 – 1994). Em 1995 faz um desvio no percurso político e é eleito Presidente do Sporting Club de Portugal.

Regressa à política e em 1997 e é eleito Presidente da Câmara da Figueira da Foz cargo que ocupou até 2001.

Nas autárquicas de 2001, concorre e vence a presidência da Câmara de Lisboa onde se manteve até 2004.

Foi primeiro-ministro do XVI Governo Constitucional entre julho de 2004 e novembro do mesmo ano.

Depois de em 2017 ter perdido a corrida à liderança do PSD, Santana Lopes desfiliou-se do partido e fundou o Aliança, de que se afastou em 2020 após os fracos resultados eleitorais.
Figueira da Foz em númerosPopulação: 58 982 (-5,1% em relação a 2011)
N.º de eleitores: 54 904
Desemprego: 6,5%
Setor com mais trabalhadores: Indústria (22,7%)
Rendimento médio mensal: 1 195€


Notas metodológicas: A RTP reuniu os dados de cada concelho no que diz respeito à população, rendimento médio mensal, setores dominantes na economia e taxa de desemprego. Para além dos concelhos capitais de distrito, damos destaque a outros quatro concelhos por decisão editorial. São eles: Almada, Amadora, Figueira da Foz e Odemira.
Nos casos de Odemira, Faro e Lisboa, por terem um número elevado de estrangeiros residentes, incluímos também a percentagem de cidadãos estrangeiros no total da população.
A nível da população, conta o número absoluto de pessoas apurado no Censos 2021 e a variação percentual em relação ao Censos anterior (2011). Já o número de eleitores diz respeito a junho de 2021, conforme consta em Diário da República n.º116/2021, Série de 2021-06-17.
Quanto ao rendimento médio mensal, contabiliza-se o valor em euros do rendimento dos trabalhadores por conta de outrem em 2019. Para efeitos de comparação, a média nacional era de 1.206€, mas apenas seis concelhos analisados igualam ou estão acima desse valor.
Em relação ao setor com mais trabalhadores, é apresentado nesta infografia o que obteve a percentagem mais elevada de respostas por concelho, ou seja, aquele que em cada concelho emprega mais pessoas. Os dados são relativos a 2019, mas refletem a tendência dos últimos anos.
Contamos ainda com os dados do desemprego, com a percentagem de desempregados inscritos no IEFP em 2020. Para comparação, a percentagem nacional foi de 5,8 por cento.
Por fim, lembramos também os resultados de há quatro anos, nas Eleições Autárquicas de 1 de outubro de 2017.
Fontes: INE, PORDATA, IEFP, Secretaria-Geral da Administração Interna
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