Autárquicas 2021. Amadora

por RTP
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Conheça os candidatos, os números do concelho e os resultados das últimas eleições autárquicas de 2017.

Na contagem decrescente para as Eleições Autárquicas, que terão lugar no final do mês de setembro, a RTP realiza um ciclo de 22 debates. Reveja aqui o debate da Amadora na íntegra.
Candidatos à Presidência da Câmara

A CDU apresenta António Borges como candidato à Câmara Municipal da Amadora. O amadorense de 64 anos foi membro da Assembleia Municipal da Amadora e é, atualmente, membro da Assembleia de Freguesia das Águas Livres. Licenciado em Gestão Bancária e com formação em Administração Escolar, é ainda diretor da delegação de Lisboa da Escola Profissional Bento de Jesus Caraça e membro da Comissão Executiva da Confederação Portuguesa das Coletividades de Cultura, Recreio e Desporto. O cabeça de lista desta coligação vai disputar o município prometendo “superar todos os retrocessos e atrasos, consequência de 24 anos de gestão PS” que considera “imperativo interromper”.

Carla Tavares volta a candidatar-se pelo PS
à Câmara Municipal da Amadora. A atual presidente amadorense, de 50 anos, foi vereadora e pertenceu à Assembleia Municipal. Já somou duas vitórias e concorre ao terceiro mandato consecutivo na presidência da autarquia. Licenciada em Gestão, a cabeça de lista do Partido Socialista afirma ter “o firme propósito de continuar a servir a Cidade” e os Amadorenses, “de forma empenhada, leal, dedicada e com sentido de responsabilidade”.

Pelo PAN, candidata-se Carlos Macedo, afirmando ser uma “candidatura da cidade, para a cidade”. O cabeça de lista à Câmara Municipal da Amadora, de 53 anos e residente no município desde sempre, pretende trazer um novo dinamismo para a cidade. Pertenceu ao Grupo Desportivo Porto Santo e foi voluntário na Cruz Vermelha e acompanha o partido Pessoas-Animais-Natureza desde a sua formação.

Deolinda Martin candidata-se, pela segunda vez, ao Executivo da Amadora pelo Bloco de Esquerda. A candidata de 64 anos foi professora em escolas básicas do concelho da Amadora durante 38 anos e deputada pelo BE na Assembleia Municipal da Amadora, tendo feito anteriormente dois mandatos como eleita na Assembleia de Freguesia de São Brás. “A dignidade do trabalho, do transporte, na habitação, a dignidade todos os dias em todos os momentos, no hospital, na escola, com as forças de segurança a olhar olhos nos olhos de igual para igual” são os objetivos desta candidatura.

O Movimento Alternativa Socialista apresenta a candidatura de Gil Garcia, que considera que a Amadora deve ter um autarca "antifascista, antirracista e antissistema". Professor de profissão e residente no município há mais de 50 anos, o candidato do MAS quer lutar pelos “setores oprimidos” e contra questões como a “repressão policial sobre a comunidade negra” e a “violência doméstica sobre as mulheres”. Com 49 anos, o cabeça de lista do partido apresenta-se como uma “alternativa à esquerda na própria cidade”.

O cabeça de lista da coligação Amadora Contigo (PPM/RIR) é Henrique Tigo, candidatura que tem como prioridades as áreas da mobilidade, da segurança e da limpeza urbana. O candidato de 43 anos é militante do Partido Popular Monárquico (PPM) e está ligado às artes, nomeadamente pintura, escultura, poesia e escrita, sendo também professor e gastrónomo. Henrique Tigo pretende “mostrar que a corrente monárquica não está esquecida” e “resolver vários problemas”, como a falta de estacionamento, a limpeza urbana e a insegurança.

O Chega estreia-se na corrida à presidência da Amadora, com a candidatura de José Dias. O cabeça de lista é vice-presidente da Direção Nacional do partido e presidente do Sindicato do Pessoal Técnico da PSP. O candidato considera que uma das necessidades da cidade é colmatar “a falta de policiamento”.

O candidato da Iniciativa Liberal (IL) à presidência da Câmara Municipal da Amadora é Nuno Ataíde, que quer combater os estigmas associados ao crime no concelho e desburocratizar os processos camarários. Tem 46 anos e é técnico de informática, sendo esta candidatura a sua primeira experiência política e as principais motivações “tornar a Amadora um pouco mais liberal”. Uma das principais prioridades do candidato é tornar os processos camarários “menos burocráticos” e baixar os impostos municipais, além de promover a multiculturalidade de concelho e “combater os estigmas” criados em relação à violência e ao crime.

A advogada e ex-comentadora da TVI Suzana Garcia é a escolha do PSD para a corrida eleitoral, numa coligação com CDS-PP/Aliança/MPT/PDR. Esta candidatura pretende representar "a diversidade social, étnica, religiosa e cultural" da cidade. A candidata de 46 anos quer “mesmo fazer tremer o sistema instalado” e afirma que a sua missão é “a Amadora e os amadorenses” com os quais espera “poder mudar a cidade”.

O atual Executivo da Amadora é formado por sete eleitos do PS, dois da coligação PSD/CDS-PP, um da CDU e um do Bloco de Esquerda.
Amadora em númerosPopulação: 171 719 (-2% em relação a 2011)
N.º de eleitores: 145 361
Desemprego: 5,4%
Setor com mais trabalhadores: Serviços (26,7%)
Rendimento médio mensal: 1 426€

Notas metodológicas:
A RTP reuniu os dados de cada concelho no que diz respeito à população, rendimento médio mensal, setores dominantes na economia e taxa de desemprego. Para além dos concelhos capitais de distrito, damos destaque a outros quatro concelhos por decisão editorial. São eles: Almada, Amadora, Figueira da Foz e Odemira.
Nos casos de Odemira, Faro e Lisboa, por terem um número elevado de estrangeiros residentes, incluímos também a percentagem de cidadãos estrangeiros no total da população.
A nível da população, conta o número absoluto de pessoas apurado no Censos 2021 e a variação percentual em relação ao Censos anterior (2011). Já o número de eleitores diz respeito a junho de 2021, conforme consta em Diário da República n.º116/2021, Série de 2021-06-17.
Quanto ao rendimento médio mensal, contabiliza-se o valor em euros do rendimento dos trabalhadores por conta de outrem em 2019. Para efeitos de comparação, a média nacional era de 1.206€, mas apenas seis concelhos analisados igualam ou estão acima desse valor.
Em relação ao setor com mais trabalhadores, é apresentado nesta infografia o que obteve a percentagem mais elevada de respostas por concelho, ou seja, aquele que em cada concelho emprega mais pessoas. Os dados são relativos a 2019, mas refletem a tendência dos últimos anos.
Contamos ainda com os dados do desemprego, com a percentagem de desempregados inscritos no IEFP em 2020. Para comparação, a percentagem nacional foi de 5,8 por cento.
Por fim, lembramos também os resultados de há quatro anos, nas Eleições Autárquicas de 1 de outubro de 2017.
Fontes: INE, PORDATA, IEFP, Secretaria-Geral da Administração Interna

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