Milhões de eleitores dirigem-se este domingo às urnas para decidir quem vai liderar o próximo Governo, podendo escolher entre 21 forças políticas. No total serão eleitos 230 deputados. Até às 16h00, a afluência às urnas foi de 38,59%.
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Em véspera de eleições, o Presidente da República apelou ao voto e considerou que "pedir aos portugueses que votem parece justo e mesmo urgente", referindo que "desafios de peso" esperam o próximo Governo e o parlamento.
Alguns desses desafios, para Marcelo Rebelo de Sousa, são a superação dos "efeitos negativos da quebra da natalidade e do envelhecimento das populações, das alterações climáticas e de crises vindas de fora".
"Apostar em mais crescimento, em mais emprego, no combate à pobreza e às desigualdades entre pessoas, mas também entre setores litorais e interiores do continente, e entre áreas deste e as regiões autónomas", são outras missões apontadas.
"Neste dia 5 de outubro, que simboliza liberdade de pensar e de decidir, e também democracia na escolha e na responsabilização de quem manda, o que vos peço é muito simples. Por convicção, por confiança, por rejeição, por realismo, por exclusão de partes, seja qual for a razão do vosso voto, não deixem de votar amanhã", vincou.
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são este domingo chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo.
Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar nestas eleições 10.810.662 eleitores, mais cerca de 1,1 milhões do que nas anteriores legislativas, em 2015, devido ao recenseamento automático no estrangeiro.
As mesas de voto estarão abertas entre as 08h00 e as 19h00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
18h30 - Aproxima-se a hora de fecho das urnas. Continue a acompanhar a jornada eleitoral
Acompanhámos as primeiras horas de votação em direto e seguimos aqui o resto da jornada eleitoral.
17h49 - A jornada eleitoral nos canais digitais da RTP
A operação especial da RTP para o acompanhamento destas eleições legislativas passa também pelo digital.
Na página ou na aplicação de notícias estão todos os momentos da jornada eleitoral, além das projeções e dos resultados em tempo real.
Pode também seguir os últimos desenvolvimentos através das redes sociais da RTP.
17h15 - Afluência menor que em 2015, menos 125 mil eleitores
Comparando com as últimas eleições, votaram neste escrutínio (até às 16h00) menos 125 mil eleitores. Nestas eleições votaram 38,59% num universo de 10.810.662 eleitores.
Em 2015, tinham votado 44,38% (até às 16h00) num universo de 9.682.553 eleitores.
De notar que este ano há um aumento significativo no número de eleitores nesta eleição em relação a 2015 - superior a um milhão - que se deve ao recenseamento automático dos portugueses que vivem fora do país.
17h00 - Afluência de 38,59% até às 16h00
De acordo com os dados disponibilizados pelo Ministério da Administração Interna, a afluência às urnas até às 16h00 foi de 38,59%.
Em comparação com os dados de 2015, houve uma diminuição percentual da afluência, uma vez que, nessas eleições, tinham votado 44,38% dos eleitores recenseados até às 16h00.
16h29 - GNR registou seis pequenos incidentes ao início do dia
A GNR registou seis pequenos incidentes em mesas de voto das eleições legislativas ao início do dia, que foram resolvidos em minutos. Fonte da GNR disse à agência Lusa que todas as ocorrências foram "prontamente resolvidas" e que nenhuma mesa de voto está encerrada.
Segundo a mesma fonte, três dos incidentes ocorreram em Vila Real, um no Porto, um em Braga e outro em Faro.
A GNR tem destacados mais de 5.000 militares para que o ato decorra com tranquilidade e segurança.
15h04 - BE apresenta queixa contra presidente da Junta de Maximinos
O delegado do BE à Assembleia de voto de Maximinos, em Braga, apresentou este domingo um protesto contra o que considerou ser uma "tentativa de persuasão" por elementos daquela junta de freguesia ao "encaminhar" os eleitores para as urnas.
Jorge Vilela explicou que estavam elementos da Junta de Freguesia, afeta ao CDS, à porta do edifício a "receber e encaminhar" quem lá chegava, tendo mesmo visto casos em que "tiraram das mãos os cartões de cidadão" dos eleitores e os "acompanharam até às urnas".
Confrontado com estas acusações, o presidente da Junta, Luís Pedroso, considerou aquelas acusações de "inqualificáveis" e que só "podem ser feitas por quem não conhece a realidade", tendo em conta as "alterações de mesas e locais" neste ato eleitoral.
"Eu apresentei primeiro um voto oral, em que pedi ao senhor presidente da Junta que não continuasse a ter aquela atitude, que é recorrente, e que ia além dos serviços a que os elementos da junta estão adstritos. Como ele continuou, liguei para a Comissão Nacional de Eleições (CNE) que me disse para apresentar um protesto por escrito", explicou Jorge Vilela.
Segundo o delegado àquela mesa de assembleia de voto, "o presidente sabe que a presença dele ali tem um efeito, é natural que tenha, pelo que ele não devia ter este tipo de comportamentos".
Em resposta, Luís Pedroso disse à Lusa "saber bem o lugar" que ocupa: "Eu estava a encaminhar os eleitores para as respetivas meses e secções corretas, alguns dos nossos eleitores já têm idade, não sabiam que basta o cartão de cidadão e estavam como que perdidos", explicou.
O delegado do BE à Assembleia de voto de Maximinos, em Braga, apresentou este domingo um protesto contra o que considerou ser uma "tentativa de persuasão" por elementos daquela junta de freguesia ao "encaminhar" os eleitores para as urnas.
Jorge Vilela explicou que estavam elementos da Junta de Freguesia, afeta ao CDS, à porta do edifício a "receber e encaminhar" quem lá chegava, tendo mesmo visto casos em que "tiraram das mãos os cartões de cidadão" dos eleitores e os "acompanharam até às urnas".
Confrontado com estas acusações, o presidente da Junta, Luís Pedroso, considerou aquelas acusações de "inqualificáveis" e que só "podem ser feitas por quem não conhece a realidade", tendo em conta as "alterações de mesas e locais" neste ato eleitoral.
"Eu apresentei primeiro um voto oral, em que pedi ao senhor presidente da Junta que não continuasse a ter aquela atitude, que é recorrente, e que ia além dos serviços a que os elementos da junta estão adstritos. Como ele continuou, liguei para a Comissão Nacional de Eleições (CNE) que me disse para apresentar um protesto por escrito", explicou Jorge Vilela.
Segundo o delegado àquela mesa de assembleia de voto, "o presidente sabe que a presença dele ali tem um efeito, é natural que tenha, pelo que ele não devia ter este tipo de comportamentos".
Em resposta, Luís Pedroso disse à Lusa "saber bem o lugar" que ocupa: "Eu estava a encaminhar os eleitores para as respetivas meses e secções corretas, alguns dos nossos eleitores já têm idade, não sabiam que basta o cartão de cidadão e estavam como que perdidos", explicou.
14h05 – Marcelo já votou
Marcelo Rebelo de Sousa votou em Celorico de Bastos, onde fora presidente da Assembleia Municipal, de 1997 até 2005, e onde está recenseado.
Depois de ter votado, o presidente da República reiterou se anteveem anos difíceis devido nomeadamente à guerra comercial e financeira entre potências mundiais e devido à relação difícil entre a União Europeia e o Reino Unido.
Sobre a afluência às urnas e os primeiros números, pouco animadores até aqui, manifestou-se expectante num aumento de participação e apelou ao voto.
Marcelo Rebelo de Sousa votou em Celorico de Bastos, onde fora presidente da Assembleia Municipal, de 1997 até 2005, e onde está recenseado.
Depois de ter votado, o presidente da República reiterou se anteveem anos difíceis devido nomeadamente à guerra comercial e financeira entre potências mundiais e devido à relação difícil entre a União Europeia e o Reino Unido.
Sobre a afluência às urnas e os primeiros números, pouco animadores até aqui, manifestou-se expectante num aumento de participação e apelou ao voto.
"Embora nós saibamos que há um aumento no número de eleitores no estrangeiro, mais um milhão e umas centenas de milhares, isso, naturalmente, também pesa no cálculo final da abstenção. Mas, tirando isso, era bom sinal que as pessoas votassem, dizendo eu estou atento, eu quero intervir, eu estou preocupado com os próximos anos de Portugal".
13h30 - CNE ainda não recebeu queixas
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) diz que, até à hora de almoço deste domingo de eleições, não recebeu nenhuma queixa.
O porta-voz da CNE, João Tiago Machado, explicou que quer em Morgade, no distrito de Vila Real, quer em Malcata, na Guarda, onde houve apelos ao boicote, as urnas estão abertas e só não vota quem não quer.
A Comissão Nacional de Eleições (CNE) diz que, até à hora de almoço deste domingo de eleições, não recebeu nenhuma queixa.
O porta-voz da CNE, João Tiago Machado, explicou que quer em Morgade, no distrito de Vila Real, quer em Malcata, na Guarda, onde houve apelos ao boicote, as urnas estão abertas e só não vota quem não quer.
13h01 - Afluência de 18,83 por cento até às 12h00
A afluência às urnas até às 12h00 deste domingo foi de 18.83 por cento, o equivalente a cerca de dois milhões de eleitores.
Em 2015, à mesma hora a afluência fixava-se nos 20,65 por cento.
Em 2015, à mesma hora a afluência fixava-se nos 20,65 por cento.
12h59 – Assunção Cristas: “Cada voto conta”
Assunção Cristas votou este domingo em Oeiras, na Escola Secundária de Miraflores, onde esperou 50 minutos na fila. À saída, a líder do CDS-PP afirmou que “este é um dia muito importante para o país” e que “cada voto conta”.
“Cada voto é decisivo e o que é importante é que todos possam votar com tranquilidade”, referiu, aconselhando os eleitores a que vão com tempo devido às filas de espera que se fazem notar em alguns locais.
“Espero que a abstenção possa baixar significativamente”, acrescentou.
Assunção Cristas votou este domingo em Oeiras, na Escola Secundária de Miraflores, onde esperou 50 minutos na fila. À saída, a líder do CDS-PP afirmou que “este é um dia muito importante para o país” e que “cada voto conta”.
“Cada voto é decisivo e o que é importante é que todos possam votar com tranquilidade”, referiu, aconselhando os eleitores a que vão com tempo devido às filas de espera que se fazem notar em alguns locais.
“Espero que a abstenção possa baixar significativamente”, acrescentou.
12h49 - Jorge Sampaio considera fundamental que portugueses votem
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio apelou aos portugueses para que votem nas eleições legislativas, considerando fundamental para a democracia a participação nos atos eleitorais.
"É fundamental que votem porque é a única maneira de podermos exprimir as nossas convicções, opiniões, visão sobre o futuro que cada um deve ter e assumir a nossa parte de responsabilidade", disse Jorge Sampaio, após ter votado para as eleições legislativas na Escola Básica Marquesa de Alorna, em Lisboa.
O antigo Presidente da República acrescentou que "sem isso a democracia não funciona".
O antigo Presidente da República Jorge Sampaio apelou aos portugueses para que votem nas eleições legislativas, considerando fundamental para a democracia a participação nos atos eleitorais.
"É fundamental que votem porque é a única maneira de podermos exprimir as nossas convicções, opiniões, visão sobre o futuro que cada um deve ter e assumir a nossa parte de responsabilidade", disse Jorge Sampaio, após ter votado para as eleições legislativas na Escola Básica Marquesa de Alorna, em Lisboa.
O antigo Presidente da República acrescentou que "sem isso a democracia não funciona".
12h27 - André Silva já foi às urnas
O porta-voz do PAN votou minutos depois das 11 da manhã, na escola secundária António Damásio, nos Olivais.
André Silva diz estar confiante nos resultados que vão sair desta noite eleitoral e acredita que a taxa de abstenção irá reduzir-se.
O líder do PAN disse ainda que está disponível para construir pontes com todos os partidos.
O porta-voz do PAN votou minutos depois das 11 da manhã, na escola secundária António Damásio, nos Olivais.
André Silva diz estar confiante nos resultados que vão sair desta noite eleitoral e acredita que a taxa de abstenção irá reduzir-se.
O líder do PAN disse ainda que está disponível para construir pontes com todos os partidos.
12h24 - Rui Rio já votou e está “tranquilo”
O presidente do PSD manifestou-se "tranquilo" e "satisfeito" após "cumprir a obrigação" de votar e, num apelo contra a abstenção, notou que, "se nenhum partido agrada, a solução não é não ir", é "votar em branco".
"Se nenhum partido agrada, a solução não é não ir. É votar em branco", afirmou Rui Rio após votar na junta de freguesia de Massarelos, no Porto, acompanhado da filha, que votou pela primeira vez na primeira eleição legislativa a que o pai concorre como líder do PSD.
Em declarações aos jornalistas, o presidente social-democrata disse esperar "que as pessoas cumpram o seu dever cívico e vão à urna", até por "gratidão por todos os que lutaram para que hoje se possa votar livremente".
O presidente do PSD manifestou-se "tranquilo" e "satisfeito" após "cumprir a obrigação" de votar e, num apelo contra a abstenção, notou que, "se nenhum partido agrada, a solução não é não ir", é "votar em branco".
"Se nenhum partido agrada, a solução não é não ir. É votar em branco", afirmou Rui Rio após votar na junta de freguesia de Massarelos, no Porto, acompanhado da filha, que votou pela primeira vez na primeira eleição legislativa a que o pai concorre como líder do PSD.
Em declarações aos jornalistas, o presidente social-democrata disse esperar "que as pessoas cumpram o seu dever cívico e vão à urna", até por "gratidão por todos os que lutaram para que hoje se possa votar livremente".
12h00 - Filas para as urnas
Na Póvoa de Santa Iria a afluência às urnas está elevada, com filas de eleitores a formarem-se no Centro Popular de Cultura e Desporto.
Em comparação com as últimas legislativas, durante as quais não se verificaram grandes filas para as urnas nesta localidade, este ano a taxa de participação terá aumentado.
Foto: António Antunes - RTP
11h58 - Vasco Cordeiro diz que importância das legislativas "é evidente"
O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, fez um apelo ao voto nas legislativas, considerando que a importância do sufrágio "é evidente" para Portugal e para os Açores.
"A importância destas eleições é evidente, e tem sido realçada, desde logo pelo Presidente da República, mas também por todos os partidos", considerou o governante.
Elogiando o "bom tempo para votar" que se dá neste domingo, o chefe do executivo açoriano lembrou ainda que há "várias opções possíveis" para os cidadãos votarem, "projetos políticos" diferentes e formas também diferentes de usar o voto.
"É fundamental para o reforço da nossa democracia que, entre as várias opções possíveis nestas eleições legislativas, os açorianos vão às urnas e que exerçam esse que é um seu direito, mas que é também um dever cívico", considerou ainda.
O presidente do Governo dos Açores, Vasco Cordeiro, fez um apelo ao voto nas legislativas, considerando que a importância do sufrágio "é evidente" para Portugal e para os Açores.
"A importância destas eleições é evidente, e tem sido realçada, desde logo pelo Presidente da República, mas também por todos os partidos", considerou o governante.
Elogiando o "bom tempo para votar" que se dá neste domingo, o chefe do executivo açoriano lembrou ainda que há "várias opções possíveis" para os cidadãos votarem, "projetos políticos" diferentes e formas também diferentes de usar o voto.
"É fundamental para o reforço da nossa democracia que, entre as várias opções possíveis nestas eleições legislativas, os açorianos vão às urnas e que exerçam esse que é um seu direito, mas que é também um dever cívico", considerou ainda.
11h56 - Jerónimo de Sousa "tranquilo"
O secretário-geral do PCP mostrou-se "tranquilo" ao votar para as eleições legislativas e destacou a novidade de o seu neto mais velho, Rui Pedro, ir também votar pela primeira vez.
Jerónimo de Sousa chegou a pé e acompanhado por um segurança e um elemento do gabinete de imprensa do PCP ao Grupo Desportivo de Pirescôxe, Santa Iria da Azoia, Loures.
"Tranquilo. Já tive a primeira alegria, que foi o facto de o meu neto mais velho ir votar pela primeira vez. Um direito que eu não tinha quando tinha a idade dele", congratulou-se, sem querer dar "palpites" sobre os resultados, mas antecipando uma noite eleitoral que "vai ser até às tantas".
O líder comunista disse que iria almoçar em casa com a família antes de se dirigir para o centro de trabalho comunista Vitória, na lisboeta avenida da Liberdade, onde a CDU tem o seu "quartel-general" para a noite eleitoral.
Jerónimo de Sousa deixou um "apelo em particular aos jovens para que votem porque foi um direito conquistado" e há que não o deixar "perder".
O secretário-geral do PCP mostrou-se "tranquilo" ao votar para as eleições legislativas e destacou a novidade de o seu neto mais velho, Rui Pedro, ir também votar pela primeira vez.
Jerónimo de Sousa chegou a pé e acompanhado por um segurança e um elemento do gabinete de imprensa do PCP ao Grupo Desportivo de Pirescôxe, Santa Iria da Azoia, Loures.
"Tranquilo. Já tive a primeira alegria, que foi o facto de o meu neto mais velho ir votar pela primeira vez. Um direito que eu não tinha quando tinha a idade dele", congratulou-se, sem querer dar "palpites" sobre os resultados, mas antecipando uma noite eleitoral que "vai ser até às tantas".
O líder comunista disse que iria almoçar em casa com a família antes de se dirigir para o centro de trabalho comunista Vitória, na lisboeta avenida da Liberdade, onde a CDU tem o seu "quartel-general" para a noite eleitoral.
Jerónimo de Sousa deixou um "apelo em particular aos jovens para que votem porque foi um direito conquistado" e há que não o deixar "perder".
11h34 - Igreja Católica apela ao voto
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Clemente, disse que as eleições legislativas deste domingo são "um momento decisivo", pelo que ninguém se deve abster.
Manuel Clemente considera ainda que a abstenção "é sempre algo que faz pena, porque, por uma razão ou por outra - cada um sabe de si - as pessoas não vão votar".
"Aquilo que nós temos feito, constantemente, quer a nível de cada bispo, quer da Conferência Episcopal no seu todo: a participação cívica e política é, afinal, o cumprimento daquele duplo mandamento de Cristo", referiu, no Vaticano.
"Quando Cristo diz ‘para dar a César o que é de César, a Deus o que é de Deus’, é para dar mesmo a César o que é de César, ou seja, ao Estado à sociedade aquilo que lhe devemos, porque nós somos membros dessa sociedade e ela não se constrói sem nós", declarou.
O presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, Manuel Clemente, disse que as eleições legislativas deste domingo são "um momento decisivo", pelo que ninguém se deve abster.
Manuel Clemente considera ainda que a abstenção "é sempre algo que faz pena, porque, por uma razão ou por outra - cada um sabe de si - as pessoas não vão votar".
"Aquilo que nós temos feito, constantemente, quer a nível de cada bispo, quer da Conferência Episcopal no seu todo: a participação cívica e política é, afinal, o cumprimento daquele duplo mandamento de Cristo", referiu, no Vaticano.
"Quando Cristo diz ‘para dar a César o que é de César, a Deus o que é de Deus’, é para dar mesmo a César o que é de César, ou seja, ao Estado à sociedade aquilo que lhe devemos, porque nós somos membros dessa sociedade e ela não se constrói sem nós", declarou.
11h02 - Aldeia de Cortiço associa-se a protesto contra mina
Populares de Cortiço, em Montalegre, associaram-se ao protesto contra a mina de lítio a céu aberto prevista para as proximidades desta aldeia, onde depois de uma tentativa de boicote se fez um apelo à abstenção nas legislativas.
Esta manhã verificou-se uma tentativa de boicote em três mesas de voto das aldeias de Morgade, Cortiço e Arcos, no concelho de Montalegre, distrito de Vila Real.
Uns quilómetros mais à frente, em Cortiço, Freguesia de Cervos, os populares resolveram associar-se ao protesto e estão também a fazer um apelo à abstenção.
"Nós já não estávamos contentes e foi uma força extra quando chegamos e não conseguimos abrir a porta, porque alguém se revoltou e trancou a porta de maneira a que nós não pudéssemos entrar", afirmou Helena Rodrigues.
E continuou: "estamos preocupados desde que ouvimos falar na possibilidade de existir uma mina a céu aberto com as dimensões que estão previstas. Isso vai-nos atingir muito".
Populares de Cortiço, em Montalegre, associaram-se ao protesto contra a mina de lítio a céu aberto prevista para as proximidades desta aldeia, onde depois de uma tentativa de boicote se fez um apelo à abstenção nas legislativas.
Esta manhã verificou-se uma tentativa de boicote em três mesas de voto das aldeias de Morgade, Cortiço e Arcos, no concelho de Montalegre, distrito de Vila Real.
Uns quilómetros mais à frente, em Cortiço, Freguesia de Cervos, os populares resolveram associar-se ao protesto e estão também a fazer um apelo à abstenção.
"Nós já não estávamos contentes e foi uma força extra quando chegamos e não conseguimos abrir a porta, porque alguém se revoltou e trancou a porta de maneira a que nós não pudéssemos entrar", afirmou Helena Rodrigues.
E continuou: "estamos preocupados desde que ouvimos falar na possibilidade de existir uma mina a céu aberto com as dimensões que estão previstas. Isso vai-nos atingir muito".
10h45 - Catarina Martins votou em Vila Nova de Gaia
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, votou na escola secundária Almeida Garret, em Vila Nova de Gaia, afirmando que "é muito importante a participação".
"O apelo que faço é que não deixem de vir votar. Hoje é o dia em que todos nós temos o mesmo poder de escolher que projeto temos para o país", afirmou aos jornalistas.
"O apelo que fazemos é sempre este, que ninguém deixe de exercer o seu direito de voto", disse.
A coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, votou na escola secundária Almeida Garret, em Vila Nova de Gaia, afirmando que "é muito importante a participação".
"O apelo que faço é que não deixem de vir votar. Hoje é o dia em que todos nós temos o mesmo poder de escolher que projeto temos para o país", afirmou aos jornalistas.
"O apelo que fazemos é sempre este, que ninguém deixe de exercer o seu direito de voto", disse.
"Quem se abstém acaba por não ter voz. Não sabemos quais os motivos de quem se abstém. As pessoas abstêm-se por motivos diferentes e, claro respeitamos todas as opções, mas é tão importante que as pessoas venham votar, que venham escolher. Porque é quem vota que vai decidir o futuro do nosso país", disse.
"A democracia precisa de toda a gente, não dispensa ninguém", concluiu, sublinhando que "todos são iguais no momento de escolhe os programas para o país". Catarina Martins afirmou que ia ficar algum tempo com a família e mais tarde iria para Lisboa.
"A democracia precisa de toda a gente, não dispensa ninguém", concluiu, sublinhando que "todos são iguais no momento de escolhe os programas para o país". Catarina Martins afirmou que ia ficar algum tempo com a família e mais tarde iria para Lisboa.
10h39 - António Costa já votou
O líder do PS já foi às urnas depositar o seu boletim de voto.
O líder do PS já foi às urnas depositar o seu boletim de voto.
Foto: Mário Cruz - Lusa
O primeiro-ministro António Costa esperou alguns minutos nas filas da Escola Básica 1 Jorge Barradas para votar.
António Costa apelou à participação dos portugueses dizendo esperar que "cada um faça a escolha que deseja fazer" e defendendo que "haja uma grande participação eleitoral.
Questionado sobre a campanha, disse que "hoje não é o dia próprio para fazer comentário político. Hoje é o dia de os cidadãos falarem e fazerem as suas escolhas". Esta tarde, Costa vai ver os sítios que a filha está a escolher para casar.
António Costa apelou à participação dos portugueses dizendo esperar que "cada um faça a escolha que deseja fazer" e defendendo que "haja uma grande participação eleitoral.
Questionado sobre a campanha, disse que "hoje não é o dia próprio para fazer comentário político. Hoje é o dia de os cidadãos falarem e fazerem as suas escolhas". Esta tarde, Costa vai ver os sítios que a filha está a escolher para casar.
10h20 - Habitantes do Sabugal abstêm-se de votar
Os habitantes da freguesia de Malcata, no concelho do Sabugal, no distrito da Guarda, estão a abster-se de votar por estarem descontentes com o funcionamento da barragem local, segundo fonte autárquica.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Malcata, João Vítor, a mesa de voto "abriu normalmente às 08h00", mas como a população "decidiu não votar", pelas 09h30 apenas tinham votado dois eleitores.
"Há uma abstenção global, mas não é unânime. Duas pessoas votaram depois das 09h00. As pessoas devem fazer o que entenderem, mas o problema (do descontentamento devido à barragem) é transversal", declarou o autarca da freguesia, que tem 405 eleitores inscritos.
João Vítor adiantou que foram colocados cartazes na aldeia "com as reivindicações" da população quanto à barragem local e tudo indicava que ninguém votasse no ato eleitoral deste domingo, o que "não foi conseguido".
Os habitantes da freguesia de Malcata, no concelho do Sabugal, no distrito da Guarda, estão a abster-se de votar por estarem descontentes com o funcionamento da barragem local, segundo fonte autárquica.
Segundo o presidente da Junta de Freguesia de Malcata, João Vítor, a mesa de voto "abriu normalmente às 08h00", mas como a população "decidiu não votar", pelas 09h30 apenas tinham votado dois eleitores.
"Há uma abstenção global, mas não é unânime. Duas pessoas votaram depois das 09h00. As pessoas devem fazer o que entenderem, mas o problema (do descontentamento devido à barragem) é transversal", declarou o autarca da freguesia, que tem 405 eleitores inscritos.
João Vítor adiantou que foram colocados cartazes na aldeia "com as reivindicações" da população quanto à barragem local e tudo indicava que ninguém votasse no ato eleitoral deste domingo, o que "não foi conseguido".
10h07 - Oito mil agentes da PSP destacados
A PSP mobilizou oito mil agentes para garantir a segurança no processo eleitoral em todo o território nacional.
A entidade é responsável por diversas infraestruturas e pela distribuição, recolha e entrega dos boletins de voto nas câmaras municipais.
O porta-voz da PSP, Alexandre Coimbra, explica que há pontos que merecem especial atenção.
“Somos os responsáveis pelas instalações da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, onde está todo o complexo informático que faz a gestão dos votos, e também pelo local onde vão depois acontecer os trabalhos de escrutínio do acto eleitoral”, explicou o porta-voz.
A PSP mobilizou oito mil agentes para garantir a segurança no processo eleitoral em todo o território nacional.
A entidade é responsável por diversas infraestruturas e pela distribuição, recolha e entrega dos boletins de voto nas câmaras municipais.
O porta-voz da PSP, Alexandre Coimbra, explica que há pontos que merecem especial atenção.
“Somos os responsáveis pelas instalações da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna, onde está todo o complexo informático que faz a gestão dos votos, e também pelo local onde vão depois acontecer os trabalhos de escrutínio do acto eleitoral”, explicou o porta-voz.
09h47 - Urnas desertas em Morgade
Na freguesia de Morgade, em Montalegre, durante a primeira hora, das 325 pessoas inscritas não apareceu ninguém para votar. Nas eleições europeias, apenas quatro pessoas tinham votado.
Um cadeado colocado por partidários do boicote foi retirado e às 08h00 a assembleia de voto estava aberta.
À porta, uma manifestação, com algumas tarjas, protesta contra a instalação de uma mina de lítio a céu aberto, uma cratera com 300 metros de profundidade e 800 metros de diâmetro.
Os manifestantes lembram que a mina é instalada num lugar onde há vida e crianças a nascerem, e declaram que querem deixar para as próximas gerações uma vila habitável.
Na freguesia de Morgade, em Montalegre, durante a primeira hora, das 325 pessoas inscritas não apareceu ninguém para votar. Nas eleições europeias, apenas quatro pessoas tinham votado.
Um cadeado colocado por partidários do boicote foi retirado e às 08h00 a assembleia de voto estava aberta.
À porta, uma manifestação, com algumas tarjas, protesta contra a instalação de uma mina de lítio a céu aberto, uma cratera com 300 metros de profundidade e 800 metros de diâmetro.
Os manifestantes lembram que a mina é instalada num lugar onde há vida e crianças a nascerem, e declaram que querem deixar para as próximas gerações uma vila habitável.
08h56 - População de Morgade boicota eleições
Na freguesia de Morgade, em Montalegre, a população decidiu boicotar as eleições. É o segundo boicote neste ano.
Armando Pinto, da associação Montalegre com Vida, explica o boicote como única forma de a população se fazer ouvir contra uma mina de lítio a céu aberto, mesmo ao lado das casas.
O presidente da Junta de Freguesia, pelo contrário, denuncia o boicote como um "acto de vandalismo", embora considerasse muito bem que houvesse um apelo ao não-voto.
Na freguesia de Morgade, em Montalegre, a população decidiu boicotar as eleições. É o segundo boicote neste ano.
Armando Pinto, da associação Montalegre com Vida, explica o boicote como única forma de a população se fazer ouvir contra uma mina de lítio a céu aberto, mesmo ao lado das casas.
O presidente da Junta de Freguesia, pelo contrário, denuncia o boicote como um "acto de vandalismo", embora considerasse muito bem que houvesse um apelo ao não-voto.
08h20 - Marcelo apelou ao voto
Em véspera de eleições, o Presidente da República apelou ao voto e considerou que "pedir aos portugueses que votem parece justo e mesmo urgente", referindo que "desafios de peso" esperam o próximo Governo e o parlamento.
Alguns desses desafios, para Marcelo Rebelo de Sousa, são a superação dos "efeitos negativos da quebra da natalidade e do envelhecimento das populações, das alterações climáticas e de crises vindas de fora".
"Apostar em mais crescimento, em mais emprego, no combate à pobreza e às desigualdades entre pessoas, mas também entre setores litorais e interiores do continente, e entre áreas deste e as regiões autónomas", são outras missões apontadas.
"Neste dia 5 de outubro, que simboliza liberdade de pensar e de decidir, e também democracia na escolha e na responsabilização de quem manda, o que vos peço é muito simples. Por convicção, por confiança, por rejeição, por realismo, por exclusão de partes, seja qual for a razão do vosso voto, não deixem de votar amanhã", vincou.
08h10 - Novos deputados deverão tomar posse no final de outubro
Nestas eleições há quatro partidos novos - Aliança, Reagir Incluir Reciclar (RIR), Chega, Iniciativa Liberal, sendo a única coligação, a CDU, que junta PCP e PEV e independentes.
Outros dos partidos políticos concorrentes são: PSD, PS, BE, CDS-PP, PAN, PNR, PDR, PCTP-MRPP, PPM, PTP, Livre, MPT, PURP, Nós, Cidadãos!, MAS e JPP.
A 16 de outubro serão contados os votos dos círculos da Europa e Fora da Europa, que elegem quatro deputados. Após o apuramento destes dois círculos, fica fechado o apuramento geral dos resultados das legislativas.
Os 230 deputados que vão ser eleitos este domingo vão tomar posse na primeira sessão plenária da XIV legislatura, que, se se repetirem os prazos de há quatro anos, poderá realizar-se na penúltima semana de outubro.
Nestas eleições há quatro partidos novos - Aliança, Reagir Incluir Reciclar (RIR), Chega, Iniciativa Liberal, sendo a única coligação, a CDU, que junta PCP e PEV e independentes.
Outros dos partidos políticos concorrentes são: PSD, PS, BE, CDS-PP, PAN, PNR, PDR, PCTP-MRPP, PPM, PTP, Livre, MPT, PURP, Nós, Cidadãos!, MAS e JPP.
A 16 de outubro serão contados os votos dos círculos da Europa e Fora da Europa, que elegem quatro deputados. Após o apuramento destes dois círculos, fica fechado o apuramento geral dos resultados das legislativas.
Os 230 deputados que vão ser eleitos este domingo vão tomar posse na primeira sessão plenária da XIV legislatura, que, se se repetirem os prazos de há quatro anos, poderá realizar-se na penúltima semana de outubro.
08h00 - Abrem as urnas
Mais de 10,8 milhões de eleitores recenseados no território nacional e no estrangeiro são este domingo chamados às urnas para escolher a constituição da Assembleia da República na próxima legislatura e de onde sairá o novo Governo.
Segundo a Secretaria Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI), podem votar nestas eleições 10.810.662 eleitores, mais cerca de 1,1 milhões do que nas anteriores legislativas, em 2015, devido ao recenseamento automático no estrangeiro.
As mesas de voto estarão abertas entre as 08h00 e as 19h00 em Portugal Continental e na Madeira, enquanto nos Açores abrem e fecham uma hora mais tarde em relação à hora de Lisboa, devido à diferença horária.
Esta é a 16.ª vez que os portugueses serão chamados a votar em legislativas, concorrendo a estas eleições um número recorde de forças políticas - 20 partidos e uma coligação -, embora apenas 15 se apresentem a todos os círculos eleitorais.
c/ Lusa