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António Filipe acredita no poder da luta contra os problemas atuais

por RTP
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O deputado comunista começou por endereçar condolências á igreja e aos fiéis pela morte do papa Francisco, para valorizar depois o testemunho daqueles que pela primeira vez protagonizaram umas eleições livres em Portugal.

O deputado do PCP António Filipe avisou que a democracia "está sob ameaça dos que tentam denegrir as suas conquistas", mas manifestou-se convicto de que terá "força suficiente para derrotar os seus inimigos".

Num discurso na sessão solene do 25 de Abril, na Assembleia da República, António Filipe reconheceu que, "para muitos portugueses", o momento atual pode ser de "desencanto, de deceção e de descrença".

"Desencanto com o incumprimento de promessas feitas e com o defraudar de expectativas criadas. Deceção com uma ação governativa distante das promessas feitas e insensível às reais preocupações das pessoas. Descrença em relação a uma prática política que não contribui para a resolução dos problemas do povo e do país", enumerou.

De cravo vermelho na lapela, António Filipe avisou que "a democracia está hoje sob a ameaça dos que tentam denegrir as suas conquistas".

"Mas a luta de muitas décadas do povo português pela liberdade e a democracia, as transformações progressistas conquistadas na Revolução de Abril, a capacidade de luta já demonstrada em numerosas situações pelos trabalhadores e pelas populações em defesa dos seus direitos, e a vitalidade com que a afirmação dos valores de Abril se encontra presente nas novas gerações, são razões de confiança em que a democracia portuguesa tem força suficiente para derrotar os seus inimigos", sustentou.

Para António Filipe, "está nas mãos do povo e na sua ação a realização dessa vida melhor que Abril iniciou" e que está "nos antípodas de uma direita retrógrada, obscurantista e profundamente reacionária".

"Existem capacidades e a coragem necessária para afirmar os valores da democracia e para que o justo descontentamento social se assuma como uma força de luta por transformações sociais de sentido progressista", disse.

c/ Lusa
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