Foto: Estela Silva - Lusa
O líder do Chega afirmou esta tarde à RTP que se sente "honestamente preparado para ser primeiro-ministro".
André Ventura, que espera ser reeleito para a liderança durante a sexta convenção do partido, que decorre, defendeu ainda que o Chega é hoje um "partido mais aberto", que aceita todos os que "vierem por bem" e que queiram "defender" Portugal.
No seu discurso esta tarde perante os congressistas, André Ventura apresentou as grandes linhas do seu programa, que passam por dar a todas as forças de segurança um subsídio igual ao da Judiciária e promete cortar com todas as verbas previstas para as associações que trabalham na defesa da igualdade de género.
Outra proposta é a equiparação das pensões ao salário mínimo nacional, medida que reconheceu ser "difícil" e "disruptiva", que vai implicar cortes noutras áreas devido ao peso orçamental.
"ADN politicamente firme que não seja politicamente correcto"
André Ventura acredita que o Chega segue uma linha política em crescimento na Europa e recusou a ideia que se trate simplesmente de um partido "de protesto".
"Temos de deixar de entender os partidos de poder como aqueles que o que dizem não melindra ninguém", considerados assim "moderados", explicou. "Isso acabou", na Europa, nos Estados Unidos, no Brasil, defendeu.
"Nós podemos ser um partido de governo, e queremos ser governo, e ao mesmo tempo ter um ADN politicamente firme que não seja politicamente correcto", sustentou, referindo que se o Chega, para ser governo, tivesse de defender o que o Partido Social Democrata defende, "não precisava de existir".
O líder do Chega defendeu igualmente que, "segundo sondagens" que não nomeou, "os jovens votarem no Chega". "Pela primeira vez vêm um partido de poder que sabe conversar com eles", defendeu.
Partido "mais aberto"
Sobre a abertura para receber militantes de outros partido políticos, André Ventura, que prometeu novidades netes campo para a próxima semana, explica que o Chega é hoje "um partido mais aberto e mais aberto à sociedade portuguesa", e que as aproximações que têm vindo a ocorrer não obedecem a uma qualquer "estratégia propriamente dita". "Não houve nenhum recrutamento", disse.
"Há muita gente na Iniciativa Liberal, no PSD, e noutros partidos" que, explicou Ventura, "não se revêem hoje na forma destes partidos actuarem", às vezes simplesmente "no modo de atuação".
"Se se aproximam de nós e dizem eu estava enganado, hoje penso como vocês, fazem a verdadeira oposição, eu quero juntar-me a vocês, que partido seríamos se dissessemos não", justificou, recusando a ideia do Chega como uma "barriga de aluguer" para dar oportunidade a quem não encontrou lugar noutros partidos. "Muitos já eram deputados e dirigentes", garantiu, "querem é ajudar Portugal".
Muitos, acrescentou, consideram que o PSD "deixou de fazer oposição", "já não está a fazer o seu trabalho", "tornou-se um partido cartaz", como disse Maló de Abreu, um ex-vice presidente social democrata com Rui Rio e que esta semana se afastou do PSD.
"Venham e venham por bem", disse André Ventura, escusando confirmar se Maló de Abreu é ou não, um dos novos rostos do Chega. "Sou um político leal", garantiu, prometendo novidades para a semana que vem.
"Nós podemos ser um partido de governo, e queremos ser governo, e ao mesmo tempo ter um ADN politicamente firme que não seja politicamente correcto", sustentou, referindo que se o Chega, para ser governo, tivesse de defender o que o Partido Social Democrata defende, "não precisava de existir".
O líder do Chega defendeu igualmente que, "segundo sondagens" que não nomeou, "os jovens votarem no Chega". "Pela primeira vez vêm um partido de poder que sabe conversar com eles", defendeu.
Partido "mais aberto"
Sobre a abertura para receber militantes de outros partido políticos, André Ventura, que prometeu novidades netes campo para a próxima semana, explica que o Chega é hoje "um partido mais aberto e mais aberto à sociedade portuguesa", e que as aproximações que têm vindo a ocorrer não obedecem a uma qualquer "estratégia propriamente dita". "Não houve nenhum recrutamento", disse.
"Há muita gente na Iniciativa Liberal, no PSD, e noutros partidos" que, explicou Ventura, "não se revêem hoje na forma destes partidos actuarem", às vezes simplesmente "no modo de atuação".
"Se se aproximam de nós e dizem eu estava enganado, hoje penso como vocês, fazem a verdadeira oposição, eu quero juntar-me a vocês, que partido seríamos se dissessemos não", justificou, recusando a ideia do Chega como uma "barriga de aluguer" para dar oportunidade a quem não encontrou lugar noutros partidos. "Muitos já eram deputados e dirigentes", garantiu, "querem é ajudar Portugal".
Muitos, acrescentou, consideram que o PSD "deixou de fazer oposição", "já não está a fazer o seu trabalho", "tornou-se um partido cartaz", como disse Maló de Abreu, um ex-vice presidente social democrata com Rui Rio e que esta semana se afastou do PSD.
"Venham e venham por bem", disse André Ventura, escusando confirmar se Maló de Abreu é ou não, um dos novos rostos do Chega. "Sou um político leal", garantiu, prometendo novidades para a semana que vem.
"Confusão" entre igualdade e ideologia de género
Sobre o seu programa, André Ventura criticou especificamente as verbas de 426 milhões de euros atribuídas à defesa da igualdade de género, por considerar que, na realidade, o financiamento é aplicado na fomentação da "ideologia de género".
"Temos tido uma confusão entre o que é a igualdade de género e o que é a ideologia de género", defendeu, "o que está a levar a disparates em catadupa que não têm nada a ver com a nossa cultura, nem com a nossa civilização".
Ventura insistiu que "o que o Governo está a fazer, pela calada, é usar a ideia da igualdade de género para promover a ideologia de género", sem se saber bem "como isto está a ser gasto e como, quando temos hospitais sem medicamentos".
"Isto vai acabar", prometeu. "É legítimo as pessoas começarem a perguntar 'onde é que o governo anda a gastar o nosso dinheiro'", sobretudo quando nos hospitais escasseiam apoios.
Pensões equiparadas ao salário mínimo
Se for governo, o Chega pretende ainda, num horizonte a seis anos, subir as pensões, para que "nenhum idoso tenha uma pensão inferior ao salário mínimo nacional", que atualmente se fixa nos 820 euros."Temos tido uma confusão entre o que é a igualdade de género e o que é a ideologia de género", defendeu, "o que está a levar a disparates em catadupa que não têm nada a ver com a nossa cultura, nem com a nossa civilização".
Ventura insistiu que "o que o Governo está a fazer, pela calada, é usar a ideia da igualdade de género para promover a ideologia de género", sem se saber bem "como isto está a ser gasto e como, quando temos hospitais sem medicamentos".
"Isto vai acabar", prometeu. "É legítimo as pessoas começarem a perguntar 'onde é que o governo anda a gastar o nosso dinheiro'", sobretudo quando nos hospitais escasseiam apoios.
Pensões equiparadas ao salário mínimo
"Um valor muito elevado", reconheceu André Ventura à RTP, com um impacto orçamental "próximo dos "seis, sete mil milhões de euros". O que pretende, explicou, é ter "um desígnio de em seis anos equiparar as pensões mais baixas com o salário mínimo, mesmo reconhecendo que vai ter de haver cortes" noutros lados.
A proposta vai ser incluída no programa para as legislativas de 10 de março, com Ventura a sublinhar que "para haver honestidade nestas eleições não basta dizer 'vamos fazer'", e que "esta é provavelmente a medida mais cara de todas" que o partido vai apresentar.
André Ventura defendeu-a como forma de combater "tendencialmente" a pobreza dos idosos e dar "dignidade aos mais velhos", sobretudo para os reformados não tenham uma carreira contributiva que justifique as novas pensões.
O líder do Chega acredita que, com esta medida, irão diminuir as despesas do Estado com a Saúde, pois "com mais condições estas pessoas vão precisar menos de cuidados de saúde".
Também a estrutura de segurança social e fiscal do Estado "terá de gerar poupança". "Não é um desafio fácil, é a medida mais disruptiva de todas", reconheceu, acrescentando "nós não teremos um país digno se os nossos idoso não tiverem dignidade".
Também a estrutura de segurança social e fiscal do Estado "terá de gerar poupança". "Não é um desafio fácil, é a medida mais disruptiva de todas", reconheceu, acrescentando "nós não teremos um país digno se os nossos idoso não tiverem dignidade".