André Ventura: homicídio de ucraniano envergonha os portugueses

por RTP

O candidato presidencial do Chega defendeu uma legislação semelhante à que tem vindo a ser promovida em França pelo presidente Emmanuel Macron, no sentido de proibir que sejam gravadas e divulgadas imagens de intervenções policiais contra minorias étnicas.

O líder do partido da extrema-direita, embora repudiando o homicídio do ucraniano Ihor Homeniuk, comparou este caso com os de doentes que morrem por erro médico, quando atendidos no SNS.

André Ventura diz que está a lutar para que elementos racistas, xenófobos e fascista não tenham lugar no Chega, e que tem afastado ou expulsado alguns deles, mas que o BE não faz outro tanto.

A uma pergunta sobre o compromisso que assumiu, de se demitir da liderança do partido caso obtenha menos votos que Ana Gomes, Ventura optou por uma fórmula mais vaga, dizendo que daí tiraria as necessárias consequências e esperaria a decisão do partido.

Atacando Cavaco Silva e Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou que o presidente da República não pode ser um mero %u201Ccorta-fitas%u201D. Por seu lado, atacou os candidatos da esquerda por não quererem um Governo com o Chega, e declarou que daria posse a qualquer Governo que fosse escolhido pelos portugueses.

Confrontado com o programa do Chega, negou que quisesse acabar com o Serviço Nacional de Saúde, mas apontou os longos tempos de espera no SNS para defender o alargamento da prestação de cuidados de saúde privados.
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