Foto: Marcel Mochet - AFP
A provedora exonerada da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, Ana Jorge, nega todas as acusações da ministra do Trabalho, designadamente que os administradores da instituição se teriam “beneficiado a si próprios”.
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, Maria do Rosário Palma Ramalho, acusa a Mesa da Santa Casa de ter realizado aumentos de
salários, que decorreram da atualização dos vencimentos dos gestores
públicos na sequência do Orçamento do Estado.
A ministra acusa ainda a provedora exonerada, Ana Jorge, de falta de capacidade para resolver os problemas financeiros da instituição e de nada ter feito para inverter o cenário de instabilidade.
Ana Jorge refuta as acusações da ministra e diz que a ministra “dificilmente terá a informação sobre toda a atividade da Santa Casa (…) para tirar essa conclusão”.
Para esta quarta-feira estão marcadas várias audições no Parlamento, a propósito da situação financeira da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, entre elas a de Edmundo martinho, que está a ser ouvido esta quarta-feira.