Aliança Democrática. PSD e CDS-PP avançam em coligação para as eleições legislativas e europeias
Em comunicado conjunto, o PSD e o CDS-PP anunciaram esta quinta-feira a constituição de uma coligação pré-eleitoral, a Aliança Democrática, com vista ao "horizonte do atual ciclo político", abrangendo as eleições legislativas e europeias de 2024.
Os presidentes dos dois partidos, Luís Montenegro e Nuno Melo, "acordaram hoje propor aos órgãos nacionais" das respetivas forças partidárias a "celebração de um acordo político para a formação da Aliança Democrática".
As eleições legislativas realizam-se a 10 de março e as eleições europeias a 9 de junho.
Trata-se de uma coligação "pré-eleitoral" que irá abranger as eleições legislativas e europeias de 2024, "em sintonia com os compromissos regionais para as eleições nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores de 2023 e 2024" e com os "entendimentos de base local para as eleições autárquicas de 2025".
No comunicado conjunto é explicado que a "Aliança Democrática" será composta pelos dois partidos, PSD e CDS, e ainda com um "conjunto de personalidades independentes".
"Os partidos valorizam e acolhem, entre outras, a iniciativa e ideias do Manifesto por uma Alternativa Reformista e Moderada, subscrito por mais de 100 personalidades notáveis da sociedade portuguesa", divulgado este mês.
No comunicado conjunto é explicado que a "Aliança Democrática" será composta pelos dois partidos, PSD e CDS, e ainda com um "conjunto de personalidades independentes".
"Os partidos valorizam e acolhem, entre outras, a iniciativa e ideias do Manifesto por uma Alternativa Reformista e Moderada, subscrito por mais de 100 personalidades notáveis da sociedade portuguesa", divulgado este mês.
A coligação "Aliança Democrática" (AD) recupera o nome da união entre vários partidos, ao centro e à direita, que se juntaram para as eleições legislativas de 1979, sob a liderança de Francisco Sá Carneiro (PSD), Diogo Freitas do Amaral (CDS) e Gonçalo Ribeiro Teles (PPM).
Em nota de imprensa conjunta, os dois partidos agora coligados prometem "muito mais ambição" para "elevados níveis de prosperidade, de crescimento da economia e dos rendimentos e oportunidades" para os portugueses.
Em nota de imprensa conjunta, os dois partidos agora coligados prometem "muito mais ambição" para "elevados níveis de prosperidade, de crescimento da economia e dos rendimentos e oportunidades" para os portugueses.
Propõem ainda fomentar a "competitividade nas empresas, a qualificação dos portugueses, a inovação e geração de valor acrescentado, o reforço do Portugal empreendedor e exportador, a valorização do mundo rural".
PSD e CDS pretendem ainda salvar e reabilitar "o Estado Social do definhamento em curso" que assegure "saúde, educação e habitação acessíveis e com qualidade".
No comunicado conjunto, os dois partidos salientam o enfoque no combate à pobreza e a "reativar a mobilidade social, valorizar a família" e "retomar a exigência na educação", confiando as "instituições sociais do terceiro setor".
Prometem também uma governação com "elevada exigência ética, integridade, responsabilidade política, respeito pela separação de poderes e pelas instituições" e ainda "empenho efetivo no combate à corrupção e tráfico de influências".
Prometem também uma governação com "elevada exigência ética, integridade, responsabilidade política, respeito pela separação de poderes e pelas instituições" e ainda "empenho efetivo no combate à corrupção e tráfico de influências".
Por fim, os social-democratas e os democratas-cristãos prometem uma mudança política "moderada, europeísta, atlantista e lusófona, defensora da liberdade, da igualdade de oportunidades, da segurança dos cidadãos e da defesa do país".
PSD e CDS-PP adiantam ainda que a sua política será "respeitadora da propriedade privada, que aposte no desenvolvimento sustentável e valorize a cultura, os valores, a língua e as comunidades portuguesas".