Decorre este fim de semana, em Braga, o 42.º Congresso do PSD. Acompanhamos aqui, ao minuto, todos os momentos da reunião magna dos social-democratas.
Decorre este fim de semana, em Braga, o 42.º Congresso do PSD. Acompanhamos aqui, ao minuto, todos os momentos da reunião magna dos social-democratas.
Hugo Delgado - Lusa
Foto: Hugo Delgado - Lusa
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa defendeu este sábado que a extrema-direita e a extrema-esquerda são "igualmente más" e representam "cancros da democracia", apelando aos jovens para escolherem o PSD, que classificou como "casa da moderação".
Foto: Hugo Delgado - Lusa
O secretário-geral do PSD elogiou, em entrevista à RTP, a escolha feita por Luís Montenegro para o cargo de vice-presidente do PSD, a antiga ministra da Saúde de Cavaco Silva, Leonor Beleza. Adiante deixou críticas a André Ventura, a propósito da polémica em torno das negociações do Orçamento do Estado.
Foto: Hugo Delgado - Lusa
O ministro das Finanças garante que o Governo não vai pôr em causa a estabilidade mesmo que o IRC não desça. Joaquim Miranda Sarmento admite assim governar sem uma das bandeiras do partido, mas está convicto que isso não vai acontecer.
Conscientes da maioria relativa no Parlamento, os social-democratas deixam avisos ao PS para que tenha uma atitude construtiva nas próximas semanas que serão decisivas.
Foto: Hugo Delgado - Lusa
Luís Marques Mendes mantém o tabu sobre uma possível candidatura à Presidência da República. As eleições presidenciais são em 2026 e o antigo presidente do PSD é um dos principais nomes apontados à corrida a Belém.
No primeiro discurso diante do 42.º Congresso do PSD, o líder do partido falou sobre o que o PS não fez no passado e que o Governo fez em poucos meses.
Questionado pelos jornalistas, à entrada para os trabalhos do 42.º Congresso do PSD, sobre as eleições presidenciais, o autarca de Lisboa, Carlos Moedas sublinhou que o partido dispõe de "muitas pessoas que podem ser bons candidatos" a Belém.
Foto: Filipa Dias Mendes - RTP
À entrada para o recinto do 42.º Congresso do PSD, Pedro Santana Lopes, que tem protagonizado uma reaproximação ao partido, disse estar em Braga com um estatuto de "observador" e "cidadão".
Foto: Hugo Delgado - Lusa
André Pardal, ex-deputado do PSD e advogado, é uma das caras que apresentam uma das listas alternativas à da direção ao Conselho Nacional.
Foto: Filipa Dias Mendes - RTP
Em entrevista à RTP, no primeiro dia de trabalhos do 42.º Congresso do PSD, em Braga, o ministro da Presidência começou por caracterizar as últimas semanas como uma "novela orçamental", durante a qual o Governo, advogou, continuou a trabalhar. António Leitão Amaro abordou também as próximas eleições presidenciais, reiterando que Luís Marques Mendes "é o que encaixa melhor no perfil" traçado pelo líder social-democrata, Luís Montenegro.
Foto: Sérgio Vicente - RTP
Entrevistado pela RTP, à margem dos trabalhos do 42.º Congresso do PSD, em Braga, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, manifestou a intenção, por parte do Governo, de avançar com o aumento extraordinário para os pensionistas.
Foto: Hugo Delgado - Lusa
Luís Montenegro garante que não é igual aos antecessores e traça as diferenças do atual Governo para os governos socialistas, com críticas ao PS.
Foto: Sérgio Vicente - RTP
O ministro das Finanças diz que a estabilidade do país não está em causa se for chumbada a descida de um ponto percentual no IRC.
Foto: Sérgio Vicente - RTP
À margem do 42.º Congresso do PSD, em Braga, o eurodeputado Sebastião Bugalho disse-se "bastante feliz com as suas funções". Sobre o facto de ter oficializado agora a sua militância no partido, afirmou: "Entrei mais por gratidão do que por ambição".
Foto: Sérgio Vicente - RTP
Luís Montenegro diz que os políticos precisam de ser consequentes com a relação que têm com o país e não acredita, por isso, que o PS tenha anunciado a viabilização do Orçamento do Estado com a pretensão de a alterar na especialidade.
Foto: Filipa Dias Mendes - RTP
Luís Montenegro responde a Pedro Nuno Santos e recusa que o Governo esteja isolado.
Foto: André Kosters - Lusa
Em entrevista à RTP, este sábado, à margem dos trabalhos do Congresso do PSD em Braga, o ministro das Finanças afirmou ter estado "sempre tranquilo" ao longo do processo negocial da proposta de Orçamento do Estado com o PS. "E o Partido Socialista respondeu sempre com responsabilidade", apontou Joaquim Miranda Sarmento.
O presidente do PSD anunciou hoje que o eurodeputado Sebastião Bugalho e a deputada Ana Gabriela Cabilhas, até agora independentes, se tornaram militantes do partido.
Este anúncio foi feito por Luís Montenegro, na abertura do 42.º Congresso do PSD, que decorre até domingo em Braga, dizendo que foi ele o proponente dessas duas adesões ao PSD.
O primeiro-ministro chegou ao Congresso do PSD e foi bombardeado por perguntas sobre a abstenção do PS na votação do Orçamento do Estado e como irá decorrer o certame este fim-de-semana.
O ministro das Infraestruturas acredita que os líderes dos governos das regiões autónomas estão a defender os interesses de Madeira e Açores mas que a visão de Miguel Albuquerque terá uma solução durante o congresso.
Miguel Albuquerque diz que a "ameaça" em chumbar o Orçamento do Estado 2025 é uma "circunstância". O líder do PSD Madeira acredita que o Estado deve assumir compromissos com as regiões autónomas e quer a reposição dos valores dados à Madeira e Açores consagrados no Orçamento.
À chegada ao Congresso em Braga, o líder parlamentar do PSD. "E o PSD é mesmo um partido muito difícil do Partido Socialista como se tem visto na governação". Hugo Soares afirmou ainda que o balanço da direção nacional é "francamente positivo".
O líder socialista afirmou hoje que o PS não vai "entrar em nenhuma negociação" no processo de especialidade do Orçamento do Estado, nem está obrigado a aprovar tudo o que for apresentado pelo Governo ou o PSD.
Esta posição foi transmitida por Pedro Nuno Santos numa entrevista ao jornal Público e à Rádio Renascença, divulgada hoje, depois de na quinta-feira ter anunciado que vai propor à Comissão Política Nacional que o partido se abstenha na votação do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), quer na generalidade quer na votação final global.
"Não quero que subsista nenhuma dúvida. Nós vamos fazer a nossa avaliação. Concluiremos, muito provavelmente, que há espaço para apresentarmos algumas propostas. No momento certo serão comunicadas, mas não vamos entrar em mais nenhum processo negocial", afirmou.
Pedro Nuno Santos referiu que o PS vai ver até onde pode ir sem colocar em causa o saldo orçamental, mas recusou adiantar propostas concretas e se podem estar em causa medidas em que o Governo esteja contra.
Questionado sobre as suas palavras de quinta-feira, quando disse que o PS parte para a especialidade "com toda a liberdade", o secretário-geral indicou que isso significa que os socialistas não estão "obrigados a votar tudo o que o Governo ou o PSD apresentam, ou obrigados a chumbar tudo aquilo que os outros partidos apresentam, ou obrigados a não apresentar propostas".
"Estamos livres. Vamos avaliar as propostas", referiu, recusando que o anúncio do sentido de voto para a votação final global vá condicionar essa liberdade.
Sobre a altura do anúncio, Pedro Nuno Santos disse que não queria o país "mais um mês em suspenso" e que para o PS "era claro" que o voto para a generalidade seria o mesmo para a votação final, "com a ressalva de que não haja grandes transformações face à proposta do Governo, nomeadamente de potenciais alianças à direita para aprovar algumas coisas".
Nesta entrevista, o líder socialista justificou que a decisão não poderia ter sido anunciada mais cedo porque estava uma negociação em curso e mostrou-se convicto de que está afastada uma crise política.
"Para mim, era sempre claro que o PS não podia passar cheques em branco. E, portanto, não pode, pelo menos com a minha liderança, viabilizar um orçamento sem que haja recuo por parte do Governo em matérias importantes", sustentou.
Pedro Nuno Santos indicou que queria anunciar a sua proposta de sentido de voto antes da Comissão Política Nacional de segunda-feira e, "por respeito para com o PSD", que está reunido em congresso hoje no domingo, achou errado fazê-lo neste fim de semana.
Já sobre ter dito em setembro que seria "praticamente impossível" o PS viabilizar o Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), recusou ter duas posições, justificando que "praticamente impossível não é impossível" e que a posição dos socialistas "não é errática".
Sobre a possibilidade de o PS ser penalizado nas urnas caso o OE2025 fosse rejeitado e fossem marcadas novas eleições legislativas, o líder socialista disse não estar certo de que isso pudesse acontecer e assinalou a "última sondagem dava o PS à frente".
Quanto à divisão entre nomes do PS sobre a posição a tomar na votação do OE2025, Pedro Nuno defendeu que o partido está unido, mas avisou que "no meio de um processo negocial é importante que todos tenhamos consciência de que as nossas declarações têm consequências e que há afirmações que, num determinado sentido, fragilizam a posição negocial do PS".
O secretário-geral do PS disse ainda que espera que BE e PCP respeitem a decisão do PS e que quer continuar a ter "boas relações" com estes partidos, recusando uma aproximação ao PSD.
Os incêndios de setembro adiaram o congresso do PSD para este fim de semana e a declaração inesperada do secretário-geral do PS sobre a abstenção face à proposta de Orçamento do Estado para 2025 terá desfeito as dúvidas quanto ao futuro imediato do Governo da Aliança Democrática.
António Pedro Santos - Lusa
O PSD está à porta de mais um congresso, que se realiza este fim de semana, em Braga. Uma reunião magna para afirmar a confiança do partido do Governo, agora com a aprovação do Orçamento para 2025 praticamente garantida.