25 de Abril. Janita Salomé: "A riqueza está muito mal distribuída"

por RTP

Janita Salomé recorda-se bem das bandeiras negras junto à câmara do Redondo, no Alentejo, quando os manifestantes reclamavam trabalho.
Como também lembra a reforma agrária que haveria de cantar. Nos dias da revolução, o Alentejo entoava %u201CA Terra a Quem a Trabalha%u201D.

Em entrevista ao Jornal 2, o músico lembra os dias anteriores à revolução quando trabalhava como funcionário público, em que se sonhava com um país diferente.

O encontro com Zeca Afonso, entre outros, acabou por ser determinante no rumo musical que haveria de adotar. Acabou depois por fundar os cantadores de Redondo.

Sobre o Portugal de hoje, reconhece que o país está melhor, mas entende que "a miséria não é tão evidente, mas existe na mesma".

No entanto, os problemas não são exclusivos a uma geografia ou país, salienta. Para Janita Salomé, há uma distribuição deficiente da riqueza à escala planetária.
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