Janita Salomé recorda-se bem das bandeiras negras junto à câmara do Redondo, no Alentejo, quando os manifestantes reclamavam trabalho.
Como também lembra a reforma agrária que haveria de cantar. Nos dias da revolução, o Alentejo entoava %u201CA Terra a Quem a Trabalha%u201D.
O encontro com Zeca Afonso, entre outros, acabou por ser determinante no rumo musical que haveria de adotar. Acabou depois por fundar os cantadores de Redondo.
Sobre o Portugal de hoje, reconhece que o país está melhor, mas entende que "a miséria não é tão evidente, mas existe na mesma".
No entanto, os problemas não são exclusivos a uma geografia ou país, salienta. Para Janita Salomé, há uma distribuição deficiente da riqueza à escala planetária.