Presidente do comité paralímpico defende fusão com organismo olímpico
O presidente do Comité Paralímpico de Portugal (CPP), José Lourenço, defendeu hoje, na tomada de posse para um terceiro mandato, uma fusão do organismo que lidera com o Comité Olímpico de Portugal (COP).
“Acredito que o futuro de desporto de alta competição pode passar por uma fusão das estruturas do desporto olímpico e paralímpico”, afirmou José Lourenço, admitindo que essa realidade, que já existe em vários países, “não é algo que aconteça num mandato”.
José Lourenço considerou que “há muitos anos se desperdiçam recursos por não existir um trabalho conjunto”, e afirmou: “acredito que vamos despertando as pessoas para esta realidade e para a vantagem de fazer um trabalho conjunto que permita chegarmos, um dia, a uma fusão das entidades de cúpula do desporto nacional”.
Durante o discurso de tomada de posse para o período 2025-2028, numa cerimónia realizadada hoje em Lisboa, José Lourenço saudou o homólogo do COP, Fernando Gomes, que tomou posse na terça-feira, e manifestou a vontade de que as duas instituições continuem a “trabalhar em conjunto, no sentido de encontrar as melhores soluções para o desporto”.
Eleito para um terceiro mandato em 18 de março, o líder do CPP voltou a assumir a deteção de novos talentos como um dos grandes desafios, e destacou a necessidade de “desafiar preconceitos, criar modelos de referência para outras pessoas, valorizar a diversidade e a excelência desportiva”.
“O grande desafio é mesmo trazer mais pessoas com deficiência à prática desportiva. Se conseguirmos através de uma prática desportiva mais ampla aumentar a base de recrutamento, vamos assegurar o futuro do desporto paralímpico”, afirmou, lembrando que nos Jogos Paris2024, Portugal conseguiu os melhores resultados desde a criação do CPP, no final de 2008.
José Lourenço elencou ainda como objetivos do mandato um trabalho articulado com a comissão de atletas, o apoio ao desenvolvimento e no projeto esperanças e talentos, a operacionalização do contrato-programa com o Estado e a dignificação da função do dirigente.
Presente na cerimónia, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, destacou o “trabalho notável” que o CPP tem feito e que, considerou, “deixa a fasquia alta, e a expectativa de que se continue sempre a melhorar”.
“Há razões que nos levam acreditar que o futuro é promissor, e que nos levam a esperar mais do que já tivemos”, afirmou o ministro, destacando o papel “transformador do desporto em muitas vidas através da inclusão e da autonomia”.
Pedro Duarte aludiu à “necessidade de continuar a investir em infraestruturas e equipamentos para garantir que todos têm oportunidades”, lembrando que o Governo “definiu o desporto como área prioritária” e dando como exemplo o programa especial para valorizar o desporto no país, que será coordenado por CPP e COP, e prevê um inédito investimento extraordinário de 65 milhões de euros para os próximos quatro anos.
José Lourenço foi reeleito para um terceiro mandato, em 18 de março, com 113 votos a favor, num universo dos 120 correspondentes aos 33 membros do organismo que exerceram o seu direito.
A equipa de José Lourenço inclui os nomes de Leila Marques, José Pavoeiro, Filipa Mendes Godinho, Sandro Araújo e Tiago Carvalho para as cinco vice-presidências, Carlos Lopes como secretário-geral, Patrícia Lopes e Daniel Videira para vogais, e Jorge Correia como tesoureiro.
Criado em 2008, o CPP, cujos estatutos não aludem à limitação de mandatos, foi presidido por Humberto Santos, que deixou o cargo em janeiro de 2017 e foi substituído durante três meses por Fausto Pereira, entretanto derrotado por José Lourenço nas eleições de março desse ano.
José Lourenço considerou que “há muitos anos se desperdiçam recursos por não existir um trabalho conjunto”, e afirmou: “acredito que vamos despertando as pessoas para esta realidade e para a vantagem de fazer um trabalho conjunto que permita chegarmos, um dia, a uma fusão das entidades de cúpula do desporto nacional”.
Durante o discurso de tomada de posse para o período 2025-2028, numa cerimónia realizadada hoje em Lisboa, José Lourenço saudou o homólogo do COP, Fernando Gomes, que tomou posse na terça-feira, e manifestou a vontade de que as duas instituições continuem a “trabalhar em conjunto, no sentido de encontrar as melhores soluções para o desporto”.
Eleito para um terceiro mandato em 18 de março, o líder do CPP voltou a assumir a deteção de novos talentos como um dos grandes desafios, e destacou a necessidade de “desafiar preconceitos, criar modelos de referência para outras pessoas, valorizar a diversidade e a excelência desportiva”.
“O grande desafio é mesmo trazer mais pessoas com deficiência à prática desportiva. Se conseguirmos através de uma prática desportiva mais ampla aumentar a base de recrutamento, vamos assegurar o futuro do desporto paralímpico”, afirmou, lembrando que nos Jogos Paris2024, Portugal conseguiu os melhores resultados desde a criação do CPP, no final de 2008.
José Lourenço elencou ainda como objetivos do mandato um trabalho articulado com a comissão de atletas, o apoio ao desenvolvimento e no projeto esperanças e talentos, a operacionalização do contrato-programa com o Estado e a dignificação da função do dirigente.
Presente na cerimónia, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, destacou o “trabalho notável” que o CPP tem feito e que, considerou, “deixa a fasquia alta, e a expectativa de que se continue sempre a melhorar”.
“Há razões que nos levam acreditar que o futuro é promissor, e que nos levam a esperar mais do que já tivemos”, afirmou o ministro, destacando o papel “transformador do desporto em muitas vidas através da inclusão e da autonomia”.
Pedro Duarte aludiu à “necessidade de continuar a investir em infraestruturas e equipamentos para garantir que todos têm oportunidades”, lembrando que o Governo “definiu o desporto como área prioritária” e dando como exemplo o programa especial para valorizar o desporto no país, que será coordenado por CPP e COP, e prevê um inédito investimento extraordinário de 65 milhões de euros para os próximos quatro anos.
José Lourenço foi reeleito para um terceiro mandato, em 18 de março, com 113 votos a favor, num universo dos 120 correspondentes aos 33 membros do organismo que exerceram o seu direito.
A equipa de José Lourenço inclui os nomes de Leila Marques, José Pavoeiro, Filipa Mendes Godinho, Sandro Araújo e Tiago Carvalho para as cinco vice-presidências, Carlos Lopes como secretário-geral, Patrícia Lopes e Daniel Videira para vogais, e Jorge Correia como tesoureiro.
Criado em 2008, o CPP, cujos estatutos não aludem à limitação de mandatos, foi presidido por Humberto Santos, que deixou o cargo em janeiro de 2017 e foi substituído durante três meses por Fausto Pereira, entretanto derrotado por José Lourenço nas eleições de março desse ano.