A recolha e contagem de votos dos emigrantes na Europa, que repetem as legislativas de 30 de janeiro, decorre estas terça e quarta-feira, em Lisboa.
Presencialmente, votaram 152 dos 400 eleitores que estavam inscritos nesta modalidade de voto.
O voto por via postal foi alvo de várias críticas desde o início desta repetição eleitoral, com queixas de atrasos na receção dos boletins de voto, além de informações distintas sobre as datas-limite para a sua expedição.
No parlamento, a ministra da Administração Interna, Francisca Van Dunem, afirmou na quarta-feira que entre 72 e 99% dos emigrantes receberam os boletins de voto.
A ministra reconheceu, contudo, que o Governo estima que metade dos emigrantes que participaram na primeira votação para o círculo da Europa não volte a exercer o seu direito na repetição do ato eleitoral.
Também a secretária de Estado das Comunidades Portuguesas, Berta Nunes, disse na sexta-feira, em Paris, que os emigrantes estavam a receber os boletins de voto, reconheceu problemas e admitiu uma diminuição na votação.
Na origem da repetição das eleições legislativas antecipadas de 30 de janeiro no círculo da Europa esteve a falta de uma cópia do documento de identificação em numerosos votos de emigrantes.