Rafael Marchante - Reuters
O verão em Portugal vai ser cada vez mais quente. Quem o refere é o presidente do Instituto Português do Mar e da Atmosfera.
Para o presidente do IPMA, depois de três meses de primavera e praticamente sem precipitação, estão reunidas todas as condições para que os fogos se propaguem com rapidez.
O professor Jorge Miranda dá conta que a previsão de anomalia climática é de 0,25 graus na Península Ibérica, mas o problema acentua-se mais no centro da Europa, onde a diferença é já de 1,5 graus.
Este problema deixou de ser mediterrânico, refere Jorge Miranda, e passou a ser um problema europeu, mesmo mundial.
Para o presidente do IPMA, o problema existe, é real, e seguramente “vai afetar-nos com muita intensidade”.