No próximo outono, vão ser as farmácias de rua e os centros de saúde a administrar, em simultâneo, as vacinas contra a gripe e covid 19. O sub-diretor-geral da DGS explicou à RTP que a vacinação sazonal vai ter início, de principio, na segunda quinzena de setembro. O bastonário da Ordem dos Farmacêuticos congratula-se com a medida.
O Governo justifica que a distribuição geográfica e o horário de funcionamento das farmácias vão tornar todo o processo mais fácil e mais cómodo para os utentes. O diploma sublinha ainda a importância de manter os "elevados níveis de adesão" à vacinação mas ainda não estão definidos os critérios de elegibilidade e a data de arranque da campanha para a vacinação gratuita.
Segundo André Peralta, "este diploma vai dar a possibilidade ao cidadão de se vacinar, não só em cuidados de saúde primários, nos centros de saúde, mas também ma farmácia comunitária, como já fazia para a gripe".
No entanto, o sub-diretor-geral da DGS avançou que a população elegível será "muito semelhante ao ano passado". "A população com mais de 60 anos" e os "mais vulneráveis". "São esses que nós queremos proteger com a vacinação", esclareceu.
Os primeiros a receber a vacina são os idosos que estão em lares "uma população muito vulnerável" e será de seguida "alargada à população elegível".
A DGS está a preparar uma campanha com todas as explicações sobre a administração das duas vacinas com o objetivo que o "processo decorra de forma cómoda e simples". Para os utentes com patologias mais graves "a recomendação é que se vacinem nos centros de saúde".
O objetivo desta portaria é "que a vacinação se aproxime do cidadão e seja eficaz. Mas também próxima e cómoda". "O que queremos é abranger todos aqueles que são elegíveis para a vacinação. Em breve será publicada a norma com mais detalhes". No entanto, o sub-diretor-geral da DGS avançou que a população elegível será "muito semelhante ao ano passado". "A população com mais de 60 anos" e os "mais vulneráveis". "São esses que nós queremos proteger com a vacinação", esclareceu.
Os primeiros a receber a vacina são os idosos que estão em lares "uma população muito vulnerável" e será de seguida "alargada à população elegível".
A DGS está a preparar uma campanha com todas as explicações sobre a administração das duas vacinas com o objetivo que o "processo decorra de forma cómoda e simples". Para os utentes com patologias mais graves "a recomendação é que se vacinem nos centros de saúde".
Segundo Hélder Mota Filipe, "cerca de seis mil farmacêuticos" já estão "com competência para administrar medicamentos injetáveis de vacinação". Em declarações à RTP, o bastonário recorda que há farmacêuticos que já "administram as vacinas contra a gripe. Portanto, serão os mesmos colegas que estarão em condições para vacinar contra a covid".
Em Portugal existem cerca de 2.800 farmácias, das quais 2.600 têm profissionais "com esta competência".
"A grande vantagem do envolvimento dos farmacêuticos comunitários na vacinação contra a covid é a capacidade de garantir o acesso facilitado a esta vacina. Porque as farmácias estão homogeneamente distribuídas pelo país", acrescentou.
O bastonário recorda que a Ordem há muito "tempo que considerava que, como acontece na gripe, os farmacêuticos comunitários podem ajudar o SNS a garantir o acesso e a cobertura a esta vacina".
Hélder Mota Filipe sublinha ainda que cada vacina tem a sua especificidade e garante que "pós-administração não há grandes diferenças relativamente à vacina da gripe".
"As farmácias têm todas as condições para gerir efeitos adversos ligados à vacina da gripe, têm exatamente as mesmas condições para assegurar a gestão de efeitos adversos que possam existir na vacina covid".
Em relação ao calendário, o bastonário frisa que as farmácias estão preparadas para "quando a DGS decidir que é o momento de se iniciar esta campanha de vacinação" o fazer.
O bastonário dos farmacêuticos recorda que "há seis mil" profissionais com a competência de administrar vacinas e espera que "as autoridades garantam que em quantidade e em tempo o acesso às duas vacinas"