Não comenta a saída de Francisco Ramos da task force nem quem o vem substituir. Sobre Francisco Ramos, fala de uma "imensa admiração" e uma "homenagem à sua carreira".
A diretora-geral da Saúde garante que o Plano de Vacinação está a correr
bem e assegura que todos os portugueses vão ser vacinados.
"Lapsos, erros, falhas, incumprimentos, existem. Mas vamos ver em que proporção e vamos ver como é que os conseguimos detetar e prevenir. Agora, temo de olhar para o positivo. E e positivo é que 360 mil pessoas já foram vacinadas. E não foram vacinadas mais porque não chegaram mais vacinas", argumenta.
E deixa um aviso. "Não podemos comprometer o capital de confiança nas vacinas", adquirido ao longo dos anos. "Vamos controlar a covid com a campanha da vacinação", assegura, pedindo confiança no sitema.
A vacinação "é uma esperança, uma coisa positiva e, de um modo geral, está a correr bem. Não nos vamos apegar às coisas que correram menos bem para denegrir o que está a correr bem", diz Graça Freitas.
"Diretora geral não precisa de aparecer"
Questionada pelos jornalistas pela ausência pública em janeiro, o mês pior da pandemia até agora, Graça Freitas falou de uma estratégia de comunicação. "A diretora-geral de saúde não precisa de aparecer, precisa de trabalhar. Esta foi uma fase que, do ponto de vista comunicacional, foram tomadas outras opções", diz.
A diretora-geral da saúde deixou elogios ao processo de vacinação e quis "deixar bem clara uma coisa". "De acordo com as vacinas que estamos a receber (...) estamos a vacinar a um ritmo muito bom e quero dizer aqui aos portugueses que todos vão ser vacinados. Não podemos é ser vacinados ao mesmo tempo, porque é impossível. Há prioridades: os mais velhos e os mais doentes", assegura.
A responsável da DGS diz que os portugueses vão ser convocados para tomar a vacina por SMS (pelo número 2424) e que ha ainda a hipótese de contactos por telefone, por carta, com a ajuda das forças de segurança e das forças autárquicas e de proximidade para identificar todas as pessoas.