O último dia de greve dos magistrados do Ministério Público fez com que a atividade judiciária estivesse praticamente parada nos distritos judiciais de Lisboa e Évora. O sindicato que convocou o protesto fala de uma adesão entre os 90 e os 100 por cento.
O impacto da greve foi maior devido à coincidência da greve dos funcionários judiciais e a greve foi convocada contra as alegadas tentativas de controlo político do Ministério Público.
José Niza, do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, diz que a greve mantém-se durante esta sexta-feira e, se houver necessidade, "seguir-se-ão outras formas de luta".
Em causa está também o paralelismo remuneratório entre procuradores e juízes.