Os trabalhadores do Global Media Group (GMG) estão esta quarta-feira em greve, no mesmo dia em que termina o prazo de adesão às rescisões voluntárias, para mostrar repúdio pela intenção de despedir até 200 profissionais e pela defesa do jornalismo.
Em 6 de dezembro, a Comissão Executiva do GMG, liderada por José Paulo Fafe, anunciou que iria negociar com caráter de urgência rescisões com 150 a 200 trabalhadores e avançar com uma reestruturação que disse ser necessária para evitar "a mais do que previsível falência do grupo".
Os trabalhadores não receberam o salário de dezembro, nem o subsídio de Natal que, segundo a administração, será pago em duodécimos durante este ano, o que viola a lei. O grupo anunciou também o fim das prestações de serviços a partir de janeiro, num aviso com poucas horas de antecedência.
No Porto, os trabalhadores concentram-se a partir das 9h30, junto à atual sede do Jornal de Notícias, e, a partir das 14h00, junto à histórica e simbólica sede do JN, coincidindo este momento com uma hora de solidariedade proposta pelo SJ a todos os jornalistas do país, para “demonstrar a importância do jornalismo na sociedade”.
Em Lisboa, os trabalhadores concentram-se a partir das 9h00 na escadaria da Assembleia da República, enquanto o ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, com a tutela da Comunicação Social, presta esclarecimentos, a partir das 10h00 e à tarde estarão nas Torres de Lisboa, sede do GMG.
TSF sem notícias
Os trabalhadores da TSF iniciaram às 00h00 de hoje uma greve de 24 horas, no âmbito da paralisação no Global Media Group (GMG) em contestação pela intenção de despedir até 200 profissionais e pela defesa do jornalismo.
“Os trabalhadores da TSF cumprem esta quarta-feira 24 horas de greve”, anunciou esta rádio numa mensagem pelas 00h00 de hoje, seguida da música “Canção sem final” de A Garota Não.
“Os trabalhadores da TSF cumprem esta quarta-feira 24 horas de greve”, anunciou esta rádio numa mensagem pelas 00h00 de hoje, seguida da música “Canção sem final” de A Garota Não.