Os trabalhadores não docentes das escolas realizam hoje uma greve por aumentos salariais, prevendo-se novamente o encerramento de muitas escolas à semelhança do que aconteceu na passada sexta-feira com a paralisação de professores e educadores.
A iniciativa de hoje partiu do Sindicato Nacional dos Profissionais da Educação (Sinape), que alerta para "uma desvalorização salarial destes profissionais da educação" desde 2010.
No pré-aviso de greve, o Sinape afirma que estes profissionais "viram as suas tabelas `engolidas` pelo ordenado mínimo nacional, sem que existisse uma reestruturação das carreiras".
A paralisação acontece três dias após a greve de professores e educadores convocada pela plataforma de nove organizações sindicais, da qual faz parte o Sinape, assim como a Federação Nacional de Educação (FNE) e a Federação Nacional dos Professores (Fenprof).
A repórter da Antena 1, Sara Araújo de Almeida, foi conhecer o caso de uma trabalhadora que vai fazer greve, hoje, num agrupamento de escolas na Maia, no distrito do Porto.
Esta é já a terceira greve, a afectar as actividades lectivas, desde o início das aulas.
Segundo um balanço realizado pela plataforma ao início da tarde de sexta-feira, a greve teve uma adesão acima de 80% e "cerca de 90% das escolas" estiveram sem aulas.
A greve de hoje é a terceira do atual ano letivo, que começou há menos de um mês e que contou logo nos primeiros dias com uma paralisação de uma semana convocada pelo Sindicato de Todos os Profissionais da Educação (Stop) e dirigida a professores e pessoal não docente.
c/Lusa