Reportagem

Taxistas em protesto contra Uber e Cabify

por RTP

Os taxistas deram como terminado o protesto na Rotunda do Relógio. Depois de uma nova reunião com a equipa do Governo e perante uma eventual ação da polícia, os dirigentes da ANTRAL e da FPT defenderam o fim do protesto. A maioria dos taxistas pareciam inicialmente contra mas acabaram por ceder. Está marcado novo protesto para segunda-feira.

Mais atualizações


Com a desmobilização dos taxistas é dado como concluído o longo protesto dos taxistas em Lisboa. Damos por terminado o acompanhamento ao minuto desta manifestação.

 

A síntese deste longo dia de luta e protesto pode ser consultada aqui.


2h24: Taxistas desmobilizam e marcam novo protesto

Florêncio de Almeida convence taxistas a desmobilizar. A ANTRAL avança que será marcado novo protesto para a próxima segunda-feira. “Vamos em paz que é melhor para todos”, conclui Florêncio de Almeida.

2h21: Os dirigentes da FPT e da ANTRAL regressam ao palco improvisado para uma nova comunicação aos profissionais do táxi e num momento em que já alguns táxis desmobilizaram.

Florêncio de Almeida revela aos profissionais o que diz serem as instruções que foram dadas pela polícia quanto às ações que vão tomar. É de revelar que Carlos Ramos e Florêncio de Almeida já chegaram à Rotunda do Relógio há mais de uma hora e ainda não houve desmobilização.

O representante da ANTRAL propõe a desmobilização e novas paralisações na próxima segunda-feira.

"Só podemos esticar a corda até que ela não parta. Porque quando ela parte é um problema", afirma Florêncio de Almeida. O dirigente mantém que não sairá do local enquanto houver ali táxis.


1h59: FPT insiste nos riscos

Carlos Ramos volta a tentar falar aos taxistas mas os ânimos estão exaltados. Muitos profissionais querem permanecer na Rotunda do Relógio. O presidente da FPT afirma que ficará com os taxistas que estes quiserem ficar mas insiste nos riscos.

Muitos taxistas discordam das palavras do presidente da Federação Portuguesa do Táxi.

1h51: Taxistas contra desmobilização

Na Rotunda do Relógio, a reportagem da RTP ouve alguns taxistas que estão contra a desmobilização defendida pelos dirigentes da ANTRAL e da FPT.

"Viemos de manhã como galos e agora vamos como umas verdadeiras galinhas", afirma um dos taxistas, sem temer uma ação por parte da polícia. Ouvem-se críticas à "cobardia" dos dirigentes das associações de taxistas.

1h38: Presidente da ANTRAL defende fim da mobilização

Florêncio de Almeida junta-se a Carlos Ramos e defende fim da manifestação na Rotunda do Relógio. “É minha opinião pessoal de que deveríamos ir todos para casa”, afirma o dirigente da ANTRAL.

Ouvem-se taxistas contra a posição apresentada pelos dirigentes da ANTRAL e da FPT.

1h31: "Vale a pena ficar aqui?"

Carlos Ramos da FPT questiona os taxistas: “vale a pena ficar aqui hoje?”. Há muitas vozes favoráveis à manutenção do protesto. A maioria dos presentes parece defender a permanência na Rotunda do Relógio.

O presidente da Federação Portuguesa do Táxi defende a desmobilização, alertando para a eventualidade da polícia agir. "Temos de ter consciência de que não está fácil. Há colegas que estão a abandonar a frota, não está fácil", insiste Carlos Ramos.

“Sabendo nós que a polícia vai intervir, temos essa informação, o melhor é desmobilizar", refere o dirigente à comunicação social.

1h14: ANTRAL e FPT consultam taxistas

Os dirigentes da ANTRAL e da FPT regressaram à Rotunda do Relógio mais de uma hora depois de ter terminado o Prós e Contras. O Presidente da Federação Portuguesa do Táxi explicou que se reuniram com a equipa do secretário de Estado e que não há cedência por parte do Governo quanto à limitação do número de motoristas ao serviço de plataformas como a Uber.

Carlos Ramos considera que o setor deve decidir o que fazer: ficar ou regressar a casa.

Por sua vez, o presidente da ANTRAL defendeu que os taxistas não podem “perder os trunfos que têm na mão”. Florêncio de Almeida afirma que não vai dar ordem para que haja uma desmobilização.

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"Vou deixar à vossa consideração. Vamos refletir o que vamos fazer", afirmou o responsável da ANTRAL.

O Presidente da FPT afirma ainda que vai pedir ao Presidente da República para que não promulgue o diploma. Caso o diploma seja promulgado, Carlos Ramos afirma ter a garantia de um partido político que o documento terá de regressar ao Parlamento.

Os dirigentes das associações avançam que o Governo mostrou abertura para novas negociações com as plataformas.

0h52: Polícia permanece enquanto protesto espera Florêncio


O protesto dos taxistas prossegue ao início da madrugada na rotunda do Relógio, em Lisboa, estando o ambiente aparentemente calmo, apesar do forte contingente policial que permanece no local.

O protesto dos taxistas, que começou segunda-feira no Parque das Nações logo ao início da manhã, deveria ter seguido até à Assembleia da República, mas não avançou além da Rotunda do Relógio, onde ocorreram confrontos entre os manifestantes e a polícia, durante os quais foram detidas três pessoas.

24h00: Ponto de Situação

- Os taxistas estão desde a manhã em protesto na Rotunda do Relógio. Estava prevista uma marcha lenta até à Assembleia da República, mas os motoristas acabaram por ficar na rotunda.

- As associações representantes dos taxistas foram chamadas para uma “reunião de emergência” no Ministério do Ambiente. A reunião acabou sem que se chegasse a acordo. As associações exigem que haja limitação do número de veículos ao serviço das plataformas eletrónicas. O Governo não concorda.

- A PSP exigiu a retirada dos veículos da Rotunda do Relógio. As autoridades afirmam que tirarão os carros do local caso os taxistas não o façam. Há pelo menos uma dezena de reboques nas imediações. Por enquanto, as autoridades referem preferir a via negocial.

- Os taxistas garantem que o protesto é para continuar por “tempo indeterminado”. O presidente da ANTRAL disse já que também voltaria ao Relógio depois do programa.

- Representantes do setor do táxi, das novas plataformas e do Governo marcaram presença no Prós e Contras da RTP. O conflito que marca a atualidade noticiosa foi o tema do programa desta segunda-feira. Na Rotunda do Relógio, os manifestantes assistiram ao programa em direto.


23h33: Termina o Prós e Contras na RTP. Os taxistas mantêm-se em protesto na Rotunda do Relógio.

23h26: "São argumentos muito perigosos"

O presidente da Federação Portuguesa do Táxi considera que os Governos deixaram entrar as novas plataformas sem intervir. Carlos Ramos acusa a tutela de considerar que “se tem procura é porque é bom”, o que considera perigoso.

“São argumentos muito perigosos. Eu também gostava de deixar de pagar impostos. O povo gosta, não se paga”, exemplifica o responsável.

Carlos Ramos garante que o setor do táxi se tem vindo a modernizar. Confrontado com a demora desta modernização, o responsável da FPT culpa os Governos.
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23H12: Taxistas não arredam pé da rotunda do Relógio

Ainda são muitos os taxistas que estão na rotunda do Relógio como forma de protesto contra as plataformas digitais. A assistirem ao programa Prós e Contras, os taxistas pedem que um serviço que apontam como ilegal seja retirado do mercado.
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22h45: Taxistas vêem Prós e Contras

Os manifestantes saíram dos automóveis para ver através da televisão o debate que decorre na RTP. Foi instalado um projetor para que os taxistas pudessem assistir ao Prós e Contras a partir da Rotunda do Relógio.

22h40: Uber garante que paga impostos

Respondendo a uma das críticas que tem sido feita por alguns taxistas, o diretor-geral da Uber garantiu que são pagos os devidos impostos em Portugal.

O responsável garante que é passada uma fatura eletrónica à qual o cliente pode aceder através de um computador.

Rui Bento nega que haja pagamentos em dinheiro, garantindo que os mesmos são todos feitos através da aplicação.
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22h25: Governo afirma que há espaço para todos

O Governo, através do secretário de Estado José Mendes, afirma que cabe a quem deu início ao protesto terminá-lo. O governante afirma que o executivo “cumpre com as suas responsabilidades” e garante que a fiscalização está a funcionar.

O secretário de Estado sublinha ainda que “isto não é táxis contra Uber e contra Governo”, defendendo que há espaço para todos.
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22h21: "Governo tem problema em mãos que criou"


Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi, garante que a indústria do táxi não está ilegal, ao contrário do que diz ser a atual situação das restantes plataformas.
 
Sobre o bloqueio da Rotunda do Relógio, o responsável da FPT afirma que “o Governo tem um problema em mãos que foi ele que criou”.

Questionado sobre o que farão os taxistas quando a polícia começar a rebocar carros, Carlos Ramos afirma que a questão deve ser posta ao Governo: “param ou não param com os ilegais?”, questiona.

A FPT afirma ainda que o problema não está nas plataformas mas nas viaturas utilizadas.
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22h12: Protesto continua por "tempo indeterminado"

Os representantes das associações dos taxistas mantêm que os taxistas vão continuar o protesto por “tempo indeterminado”. Florêncio de Almeida considera que os taxistas não estão a desrespeitar a lei.

No Prós e Contras, o responsável da ANTRAL defendeu que a culpa do bloqueio na Rotunda do Relógio não é culpa dos taxistas mas da PSP. Florêncio de Almeida acusa as autoridades de terem tentado “cortar a coluna” a partir do Relógio.
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21h55: Começa o Prós e Contras


O conflito entre taxistas, novas plataformas de transporte e o Governo é o tema da edição desta segunda-feira do programa Prós e Contras. As três partes estão representadas no debate da RTP. Acompanhe em direto na RTP.

21h06: Protesto tornou-se num "problema de ordem pública"


O ministro do Ambiente, que tutela os transportes urbanos, afirmou esta noite que o protesto dos taxistas "parece ser ilegítimo", por não respeitar o plano anunciado, e que se tornou num "problema de ordem pública".

Em entrevista à SIC, João Matos Fernandes disse que apenas viu as imagens dos confrontos ocorridos hoje junto ao aeroporto de Lisboa depois da reunião com os representantes dos taxistas e lamentou que o setor não reconheça que há um processo de diálogo "sempre aberto".

Para o governante, o protesto "já não é só injusto, como parece ser ilegítimo, a partir do momento em que não foi cumprido [o percurso], ultrapassou largamente as horas em que era suposto que acontecesse".

Questionado sobre quem dará ordem de desmobilização da iniciativa, João Matos Fernandes respondeu: "Quem dará essa ordem, e eventualmente já a terá dado, é a minha colega da Administração Interna. Este é neste momento um problema de ordem pública que está, e muito bem, nas mãos dela".

21h00: Ponto de Situação

- Os taxistas estão desde a manhã em protesto na Rotunda do Relógio. Estava prevista uma marcha lenta até à Assembleia da República, mas os motoristas acabaram por ficar na rotunda.

- As associações representantes dos taxistas foram chamadas para uma “reunião de emergência” no Ministério do Ambiente. A reunião acabou sem que se chegasse a acordo. As associações exigem que haja limitação do número de veículos ao serviço das plataformas eletrónicas. O Governo não concorda.

- A PSP exigiu a retirada dos veículos da Rotunda do Relógio. As autoridades afirmam que tirarão os carros do local caso os taxistas não o façam. Há pelo menos uma dezena de reboques nas imediações. Por enquanto, as autoridades referem preferir a via negocial.

- Os taxistas garantem que o protesto é para continuar por “tempo indeterminado”. Um ecrã deverá ser instalado para que assistam ao programa Prós e Contras da RTP, que será esta segunda-feira dedicado ao tema que motivou o protesto. A organização está a distribuir sopa pelos manifestantes.


20h33: Plataformas versus Táxis: o que os separa?

Os taxistas protestam esta segunda-feira contra os serviços propostos por plataformas como a Uber e a Cabify. Em menos de dois minutos, perceba o que separa os dois serviços e as obrigações a que cada um está sujeito.
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19h54: Polícia negoceia com reboques no Relógio

Os taxistas mantêm-se na Rotunda do Relógio. A PSP exigiu a retirada das viaturas, mas o bloqueio continua. O porta-voz do Comando Metropolitano de Lisboa avança que estão a tentar negociar com a ANTRAL e a Federação Portuguesa do Táxi para por fim ao protesto dos taxistas.

A via negocial é a preferida mas há já reboques na Rotunda do Relógio.
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19h38: Ecrã para assistir ao Prós e Contras

Os taxistas mantêm-se na Rotunda do Relógio. Os manifestantes avançaram já que será instalado um ecrã no local para que possam assistir ao jogo da seleção e ver o Prós e Contras desta noite.

Esta noite, o programa de debate da RTP é precisamente dedicado ao tema que levou os taxistas para a rua.

19h10: Assunção Cristas defende "solução equilibrada" e lamenta violência

A líder do CDS-PP defendeu hoje "uma solução rápida e equilibrada" na regulação da atividade das plataformas de transportes como a Uber e a Cabify, lamentando as situações de violência que ocorreram na manifestação dos taxistas.

"Neste momento o que gostaria era uma solução rápida, equilibrada e que permitisse a todos trabalhar com tranquilidade, servir as populações, servir os utentes, permitir que as pessoas escolhessem das propostas que há no mercado aquelas que mais lhe convêm, obviamente dentro de um quadro de lealdade nas relações comerciais, de transparência e de concorrência", afirmou a presidente do CDS-PP, Assunção Cristas, em declarações aos jornalistas, no final da cerimónia de inauguração da nova sede da UGT, em Lisboa.

Lamentando que o exercício de um direito como o de manifestação tenha "descambado" esta manhã em situações de violência, Assunção Cristas fez votos para que tal não se repita porque não é admissível.

"É possível haver manifestação e direito à greve com serenidade, fazendo valer os pontos de vista com tranquilidade", sublinhou.

18H41: Passos admite que Estado exige mais a uns que a outros


O presidente do PSD defendeu esta segunda-feira a regulação dos novos serviços de transporte de passageiros que surgiram, como a Uber e a Cabify, sublinhando que talvez o Estado esteja a exigir demasiado a uns e menos a outros.

"Neste momento há uma divisão entre aquilo que é imposto ao serviço de táxi, por um lado, e aquilo que é imposto a outros serviços, que são serviços inovadores, que apareceram há menos tempo e para os quais não havia regulação", admitiu o líder social-democrata em declarações aos jornalistas no final da cerimónia de inauguração da nova sede da UGT.

Por isso, defendeu, o Estado tem de regular esta matéria e "tem de o fazer sabendo que se calhar está a exigir demasiado a uns - a quem impõe um custo e um ónus demasiado elevado - e menos a outros".

18h40: PSP negoceia com taxistas para que retirem as viaturas

A Polícia de Segurança Pública está a negociar com os taxistas em protesto para que retirem os carros da avenida que liga o aeroporto à Rotunda do Relógio, em Lisboa, disse à Lusa fonte oficial da polícia.

A mesma fonte adiantou, ao final da tarde, que a PSP está tentar chegar a um acordo com os manifestantes "pela via do diálogo e negocial".

A Avenida das Comunidades Portuguesas está desde manhã ocupada por táxis integrados no protesto.


18h35: Ambiente calmo mas dificuldades para aceder ao aeroporto

Esta segunda-feira, chegar ao aeroporto é um verdadeiro quebra-cabeças para os passageiros. Apesar do ambiente estar calmo ao fim da tarde, o bloqueio continua e os automóveis não podem aproximar-se do terminal.

Os passageiros chegam ao aeroporto de metro ou mesmo a pé.
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18h25: Marcelo reconhece “episódio menos feliz” mas faz balanço positivo

O Presidente da República considerou que o balanço global da manifestação dos taxistas é até agora positivo, sublinhando que, tirando um episódio, foi pacífica e possibilitou o contacto com os vários orgãos do poder político.

"No geral, e tirando um episódio, a manifestação foi pacífica, houve a possibilidade de contacto - não quer dizer convergência ou concordância - com o Governo, está a haver o contacto com deputados, penso que o balanço global é positivo", afirmou o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas no final da inauguração da nova sede da UGT, em Lisboa.

Notando que a circulação na cidade de Lisboa se está a fazer normalmente, Marcelo Rebelo de Sousa, admitiu que existiu um "episódio menos feliz", mas insistiu que se tratou de "um episódio num quadro geral".


18h18: Dois dos três detidos já foram libertados

Dois dos três homens detidos hoje pela PSP durante o protesto de taxistas, na zona do aeroporto de Lisboa, foram libertados e serão julgados em processo sumário, anunciou a Procuradoria-Geral Distrital de Lisboa.

"Dois dos indivíduos detidos foram presentes ao Ministério Público (MP) e libertados após terem sido notificados para comparecerem em tribunal a fim de serem julgados em processo sumário, respetivamente nos dias 20 e 27 de outubro, ambos indiciados pela prática do crime de dano qualificado e um deles indiciado ainda pela prática dos crimes de detenção de arma proibida e ofensa à integridade física qualificada", lê-se num comunicado divulgado à tarde no site da PGDL.

O terceiro detido será presente ao MP na terça-feira, adianta a PGDL.

18h11: A Voz do Operário fornece refeição

O bloqueio permanece na Rotunda do Relógio. A Voz do Operário já avançou que irá fornecer uma refeição aos taxistas que permanece no local. À reportagem da RTP, um dos manifestantes explicou que se sente um “mendigo”.

“É isso que sentimos: discriminação”, explicou. O taxista disse estar nervoso com a possibilidade de a polícia retirar à força os veículos do local.

17h54: Mais polícias na Rotunda

A PSP ameaçou retirar os veículos da Rotunda do Relógio caso os taxistas não o façam. Perto das 18h00, os veículos continuavam no local e não havia ainda movimentações por parte dos reboques da PSP. No entanto, era visível um aumento do contingente policial na rotunda.

17h35:As imagens do protesto

Milhares de taxistas de todo o país protestam esta segunda-feira em Lisboa contra as plataformas tecnológicas de transporte de passageiros Uber e Cabify. Recuperamos as imagens deste protesto.

Milhares de taxistas de todo o país protestam esta segunda-feira em Lisboa contra as plataformas tecnológicas de transporte de passageiros Uber e Cabify. Esta manhã viveram-se momentos de grande tensão entre a PSP e os taxistas.



17h20: Homem atira-se de viaduto

Um homem pendurou-se e atirou-se do viaduto da Segunda Circular junto à Rotunda do Relógio. O ato não está relacionado com o protesto dos taxistas. O homem foi socorrido no local pelo INEM.


17h00: Ponto de Situação

- Os taxistas estão desde a manhã em protesto na Rotunda do Relógio. Estava prevista uma marcha lenta até à Assembleia da República, mas os motoristas acabaram por ficar na rotunda.

- As associações representantes dos taxistas foram chamadas para uma “reunião de emergência” no Ministério do Ambiente. A reunião acabou sem que se chegasse a acordo. As associações exigem que haja limitação do número de veículos ao serviço das plataformas eletrónicas. O Governo não concorda.

- A PSP exigiu a retirada dos veículos da Rotunda do Relógio. As autoridades afirmam que tirarão os carros do local caso os taxistas não o façam. Há pelo menos cinco reboques da PSP nas imediações do local.

- Os taxistas garantem que o protesto é para continuar por “tempo indeterminado”

- A Federação Portuguesa do Taxi calcula que quatro mil carros estejam presentes na manifestação que decorre em Lisboa.

16h49: PSP com reboques no local

Feito o aviso por parte da PSP, as autoridades aguardam pela resposta dos taxistas. Entretanto, a PSP tem já cinco reboques nas imediações da Rotunda do Relógio. No entanto, os taxistas não parecem querer arredar pé.

A PSP exigiu a retirada dos automóveis da Rotunda do Relógio, prometendo ser a própria PSP a retirar os automóveis caso os taxistas não o façam.


16h33: PSP exige retirada dos carros

A polícia exige a retirada de automóveis da Rotunda do Relógio. A repórter da RTP no local dá conta deste aviso das autoridades. Caso as viaturas não sejam retiradas, a polícia irá atuar.

Os taxistas estão na Rotunda do Relógio desde a manhã, tendo interrompido a margem lenta que tinha como destino a Assembleia da República.


16h27: PCP "solidário" com luta dos taxistas

O deputado comunista Bruno Dias compareceu na manifestação dos taxistas. O parlamentar afirma que não pode haver “leis especiais para uns” e “situações de privilégio consagradas por lei”.

O PCP exige que “a lei seja igual para todos”, pedindo uma “resposta concreta” por parte do Governo. Os comunistas apresentam-se “solidários com as causas e razões da luta do setor do táxi”.

Os comunistas consideram que o protesto pode ser resolvido rapidamente com uma “resposta rápida” por parte do Governo.

“Nós consideramos que as razões são justas, devem ser ouvidas e atendidas. É importante que haja uma solução rápida e séria para responder ao problema”, afirma Bruno Dias.
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16H15: "Há pessoas que fazem parte do problema"

Sem consenso com o Governo, as associações de taxistas garantem que o protesto vai continuar. Em declarações à comunicação social, Florêncio de Almeida critica a atitude da polícia durante os protestos.

O responsável da ANTRAL afirma ainda que o ministro do Ambiente estava “mais dócil” nesta reunião, mas refere que há pessoas que “fazem parte do problema e não fazem parte da solução”.

Florêncio de Almeida lança ainda acusações. “Há pessoas que estão comprometidas com esta plataforma. E agora também têm dificuldade em dizer o dito por não dito e voltar atrás. Há aqui muitos milhões em jogo e há pessoas que estão na política a tratar dos seus empregos para o futuro”, acusa o responsável da ANTRAL.

Florêncio de Almeida não acredita que haja agora uma “reviravolta”. A ANTRAL exige que haja contigentes para as novas plataformas, ponto de discórdia com o Governo.
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16h00: Taxistas asseguram que vão permanecer no Relógio

O presidente da Federação Portuguesa do Táxi apelou aos taxistas que estão concentrados junto do aeroporto de Lisboa para não abandonarem o local, após uma reunião com o ministro do Ambiente, da qual disse trazer "uma mão cheia de nada".

Já o dirigente da ANTRAL disse aos jornalistas que os taxistas vão ficar no local "por tempo indeterminado", até que o Governo resolva a situação.

"Houve algumas coisas que o Governo disse estar recetivo a aceitar, mas a questão dos contingentes não está fixada", acrescentou.


15h50: Ministro fala em “divergência profunda”

O ministro do Ambiente fala em “divergência profunda” com as associações do táxi. Em causa, está a exigência dos taxistas para que sejam limitados os números de carros ao serviço das novas plataformas.

Matos Fernandes garante que não haverá qualquer contingente. Matos Fernandes afirma ainda que “nada” move o Governo contra a indústria do táxi.

O ministro referiu aos jornalistas que não recebeu nenhuma garantia de que o protesto iria terminar. “O diálogo está aberto, esteve aberto e nunca foi interrompido”, afirma o governante.

O ministro do Ambiente considera ainda que não é legítimo continuar o protesto para lá do que tinha sido comunicado às autoridades.
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15h40: Terminou reunião no Ministério do Ambiente


Os representantes das associações de taxistas saíram, cerca das 15:30, do Ministério do Ambiente, onde estiveram reunidos com o ministro João Pedro Matos Fernandes desde o final da manhã.

Florêncio Almeida, da ANTRAL, e Carlos Ramos, da Federação Portuguesa do Táxi, dirigiram-se para a Rotunda do Relógio, nas proximidades do aeroporto de Lisboa, onde se concentram muitas centenas de taxistas em protesto.

À saída do Ministério, os dirigentes associativos não fizeram qualquer declaração.

15h30: Taxistas aguardam por resultado da reunião

Os taxistas aguardam esta tarde pelo resultado da reunião que decorre no Ministério da Ambiente. A marcha lenta parou na Rotunda do Relógio durante a manhã, onde continua ao início da tarde.

“Estamos à espera dos nossos representantes das associações. Enquanto não houver luz verde às pretensões do setor, que são as pretensões da lei, não sairemos daqui”, garantiu um motorista à RTP.
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15h15: Ânimos exaltados junto ao aeroporto

Ao princípio da tarde, os ânimos voltaram a exaltar-se junto à área de serviço próxima do aeroporto. Um motorista ao serviço da Uber deixou passageiros junto à rotunda, motivando alguma exaltação por parte de manifestantes. A polícia interviu rapidamente. O episódio é relatado pela repórter Rita Marrafa de Carvalho.
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14h55 - Turistas que chegam a Lisboa pelo aeroporto optam pelo metro

O protesto dos taxistas levou a que vários turistas que chegam a lisboa tivessem que optar pelo metropolitano para chegarem ao centro da cidade. Uma situação que provocou largas filas para comprar bilhetes.

14h10 - Uber e Cabify não comentam manifestação de taxistas


A Uber e Cabify não comentam, para já, o protesto dos taxistas mas aplaudem a regulamentação que foi preparada, embora digam que ainda é possível melhorá-la.
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Os operadores das plataformas dizem que é preciso atualizar uma legislação que tem mais de setenta anos.

13h40 - Protesto de taxistas faz três detenções


Um dos detidos provocou danos numa viatura policial, um outro terá deflagrado um artefato pirotécnico. Um terceiro indivíduo foi detido por ter vandalizado uma viatura da Uber.
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Os manifestantes queixam-se que a polícia não está a cumprir com o que terá sido prometido, mas a PSP garante que está a cumprir tudo aquilo que tinha definido com as duas organizações de taxistas para que estas se pudessem manifestar.

13h25 - Veja aqui as imagens que têm marcado o dia de protesto dos taxistas

Milhares de taxistas de todo o país protestam esta segunda-feira em Lisboa contra as plataformas tecnológicas de transporte de passageiros Uber e Cabify. Esta manhã viveram-se momentos de grande tensão entre a PSP e os taxistas.


13h15 - Metro de Lisboa reforçou serviço face à afluência de passageiros

O Metro de Lisboa registou "um aumento da procura", devido à manifestação dos taxistas e, por isso, houve um reforço do serviço prestado aos utentes.

De acordo com a empresa, o serviço do Metro está a funcionar "fluidamente e com regularidade".

12h55 - PSD diz que "há lugar para todos"

Para o deputado do PSD, Paulo Neves, está também em causa o "desinvestimento do atual Governo nos transportes" públicos, depois de o executivo PSD/CDS-PP ter encontrado "soluções que traziam enormes investimentos" para o setor.

"Infelizmente o atual Governo reverteu todas essas opções". E concretizou: "Desejamos que todos os envolvidos nesta questão cheguem ao maior consenso possível. É isso que o PSD deseja".

12h35 - Ministro do Ambiente deverá prestar declarações no final da reunião com taxistas


Seis elementos das associações representativas do setor do táxi já estão reunidos no gabinete do ministro do Ambiente.

A "reunião de urgência", para a qual o presidente da ANTRAL, Florêncio Almeida, foi convocado por telefone, decorre no Ministério do Ambiente, prevendo-se que o

12h25 - Presidente da República apela à serenidade


Marcelo Rebelo de Sousa apelou à "serenidade" e ao "espírito cívico", fazendo votos para que a manifestação de taxistas em Lisboa decorra dentro da normalidade.
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"Num Estado de direito democrático há o direito à manifestação pacífica, serena, sem violência de qualquer ordem e espero que seja isso aconteça", afirmou o chefe de Estado.

12h15 - Taxistas vandalizam carro que é alegadamente da Uber

Um carro, que alegadamente estava ao serviço da Uber, foi vandalizado por taxistas.
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Os taxistas estão a impedir a saída de veículos, supostamente da Uber, do aeroporto de Lisboa para a Segunda Circular, encontrando-se no local vários elementos do corpo de intervenção da PSP.

11h55 - Ministério do Ambiente vai receber representantes dos taxistas

O ministério do Ambiente já disse que vai ouvir os representantes e pediu aos taxistas para desmobilizarem, um facto que não irá acontecer enquanto não houver respostas.

A reunião foi marcada no seguimento dos incidentes entre taxistas e PSP, ocorridos junto à Rotunda do Relógio, em Lisboa.

"Ao Ministério do Ambiente irá uma pequena delegação, em que me incluo eu e o presidente da Federação do Táxi. Os taxistas vão permanecer aqui em protesto", concluiu Florêncio Almeida, da ANTRAL.

11h40 - Ministra da Administração Interna diz que "taxistas têm o direito de se manifestar, mas de forma ordeira"

Constança Urbano de Sousa disse que a manifestação dos taxistas em Lisboa "está longe de alcançar" a dimensão prevista (6.000 profissionais) e sublinhou que a "segurança dos lisboetas está garantida".

"Espero que a manifestação se desenrole de uma forma serena, como num Estado de direito democrático", comentou a ministra.

11h25 - Taxistas não avançam com marcha lenta e não saem da Rotunda do Relógio

A garantia foi dada à RTP por Carlos Ramos, presidente da Federação Portuguesa do Táxi.
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Os ânimos exaltaram-se e os taxistas acabaram por atirar à polícia garrafas de água e outros objetos.

11h05 - Fortes confrontos entre a PSP e taxistas na rotunda do Relógio

Os taxistas querem seguir todos juntos na marcha lenta que estão a organizar, mas como alguns terão sido, alegadamente, obrigados a parar, por ordens da PSP, os confrontos acabaram por acontecer e os taxistas saíram dos carros.
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10h50 - Primeiro-ministro diz que está a combater concorrência desleal

De visita oficial à China, António Costa compreende o protesto dos taxistas, mas acrescenta que as medidas aplicadas à Uber garantem a legalidade.

Interrogado pelos jornalistas sobre como encara a manifestação nacional de taxistas, António Costa disse que "o protesto é uma componente de liberdade", sendo por isso "legítimo".

"O que espero é que os protestos decorram todos com total normalidade e serenidade", concluiu.

Veja aqui o resumo da manhã sobre o protesto dos taxistas