O suspeito do assalto à Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna (SGMAI) ficou sujeito à medida de coação de prisão preventiva, por decisão do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), adiantou hoje à Lusa fonte judicial.
Na mesma nota, o MAI recusou que as câmaras de videovigilância estivessem avariadas ou desligadas no dia em que o edifício da Secretaria-Geral foi assaltado, mas admitiu falhas na gravação de imagens.
"Havia uma falha na gravação de imagens que é uma coisa distinta do que vem sendo propalado por várias fontes não fidedignas, mas que não impediram a identificação do suspeito e a sua, agora, detenção", referiu.
O MAI realçou também que nos computadores furtados "não existiu, nem existe, qualquer risco de acesso a qualquer informação e ou documentos, confidenciais ou não", acrescentando que os equipamentos não estavam ligados nem tinham acesso "a informação classificada ou de relevância".
Na nota, o ministério liderado por Margarida Blasco, sublinha que não foram prestadas informações na altura para não prejudicar as investigações criminais desencadeadas.
O comunicado divulgado pelo MAI esta quarta-feira indicou ainda que o detido "tem já um vasto histórico criminal, cumpriu pena de prisão em França, por crimes de igual natureza, evadindo-se daqueles estabelecimentos prisionais e terá regressado a Portugal no início do presente ano, vindo, desde então, segundo está a apurar-se, a praticar ilícitos da mesma natureza".