Na sondagem da Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público, os portugueses consideraram a saúde o principal problema em Portugal, seguido de questões económicas como os baixos salários, o custo de vida e a inflação. 47% dos inquiridos olham para o país e consideram que está igual ao ano passado. Há menos pessoas a considerarem que está pior do que há um ano.
Desta vez são menos a dizer que a situação está pior, mas só 18% dizem que está melhor do que no ano passado. 47% dos inquiridos apenas diz que o país está “igual” (eram 22% a responder assim no ano passado e 24% com esta resposta em 2022).
A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 957 inquiridos é de 3,2%, com um nível de confiança de 95%
Ainda assim, há um pouco mais de otimismo, já que são mais os que dizem que está melhor se compararmos com as respostas de 2023 (12% diziam que estava melhor) e as de 2022 (11% a considerarem o país melhor).
Quando questionados sobre qual o principal problema, os inquiridos apontaram a saúde como a grande preocupação (18%).
A resposta a esta pergunta era aberta, sem lista de respostas possíveis. Todas as respostas foram depois agregadas em temas.
Mais longe, com 7% de respostas cada, surgiu a corrupção e a credibilidade dos políticos.
Com 6% das respostas cada, foram apontadas a Habitação e a Imigração.
Surgem ainda preocupações quanto à instabilidade ou falta de consenso, a Justiça, Educação e o desemprego.
Este inquérito foi realizado pelo CESOP–Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena 1 e Público entre os dias 7 e 13 de julho de 2024. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir duma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 957 inquéritos válidos, sendo 48% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 30% da região Norte, 20% do Centro, 36% da A.M. de Lisboa, 5% do Alentejo, 4% do Algarve, 2% da Madeira e 3% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários, região e comportamento de voto com base nos dados do recenseamento eleitoral e das últimas eleições legislativas. A taxa de resposta foi de 21%*. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 957 inquiridos é de 3,2%, com um nível de confiança de 95%.
*Foram contactadas 3581 pessoas. De entre estas, 957 aceitaram participar na sondagem e responderam até ao fim do questionário.