Sondagem Católica. Reivindicações dos professores consideradas justas e sindicatos com avaliação positiva

por RTP
Manuel de Almeida - Lusa

Uma sondagem conduzida pela Universidade Católica para a RTP, Antena 1 e Público, revela que 84% dos inquiridos consideram as reivindicações dos professores justas. Na avaliação média de desempenho, os sindicatos surgem com uma avaliação melhor do que a do Governo.

O inquérito da Universidade Católica foi realizado entre os dias 9 e 17 de fevereiro de 2023, já depois de se terem iniciado os protestos dos professores e com alguns deles ainda a decorrer.

Neste enquadramento, os inquiridos nesta sondagem respondem pela justiça dos argumentos dos professores. 84 por cento consideram que são justas e apenas 12 por cento consideram que são injustas. Na categoria “não Sabe/não responde” estão 4 por cento dos inquiridos.
Este inquérito foi realizado entre os dias 9 e 17 de fevereiro de 2023. Foram obtidos 1002 inquéritos válidos, com margem de erro de 3,1% e nível de confiança de 95%
Neste assunto, 57 por cento dos inquiridos consideram que têm sido os sindicatos que têm tido a melhor postura para se chegar a uma solução. 20 por cento consideram que essa postura tem sido assumida pelo Governo.

Espontaneamente, 12 por cento consideraram que nenhum deles tem tido uma postura de acordo e dois por cento consideraram que ambos têm tido uma postura para se chegar a uma solução. Nove por cento ou não sabem ou não respondem.

Avaliando os intervenientes, os inquiridos consideram que os sindicatos têm uma avaliação positiva, de 11 valores numa escala de 0 a 20. Na mesma escala, o Governo consegue apenas 7,7 valores.

A sondagem da Católica “desdobra” estes valores e dividindo o número de avaliações positivas (iguais ou superiores a 10), pelo total de avaliações, revela que os sindicatos têm 72 por cento de avaliações positivas e o Governo tem 42 por cento.

Ficha Técnica

Este inquérito foi realizado pelo CESOP - Universidade Católica Portuguesa para a RTP, Antena1 e Público entre os dias 9 e 17 de fevereiro de 2023. O universo alvo é composto pelos eleitores residentes em Portugal. Os inquiridos foram selecionados aleatoriamente a partir duma lista de números de telemóvel, também ela gerada de forma aleatória. Todas as entrevistas foram efetuadas por telefone (CATI). Os inquiridos foram informados do objetivo do estudo e demonstraram vontade de participar. Foram obtidos 1002 inquéritos válidos, sendo 46% dos inquiridos mulheres. Distribuição geográfica: 29% da região Norte, 20% do Centro, 37% da A.M. de Lisboa, 7% do Alentejo, 4% do Algarve, 2% da Madeira e 2% dos Açores. Todos os resultados obtidos foram depois ponderados de acordo com a distribuição da população por sexo, escalões etários e região com base no recenseamento eleitoral e nas estimativas do INE. A taxa de resposta foi de 26%. A margem de erro máximo associado a uma amostra aleatória de 1002 inquiridos é de 3,1%, com um nível de confiança de 95%
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