Foto: Mário Cruz - Lusa
José Sócrates defende que o processo Marquês constituiu uma oportunidade para o nascimento e afirmação do primeiro partido de extrema direita em Portugal.
Num artigo de opinião que assina no jornal Público, o ex-primeiro ministro diz que processo de que é alvo é político e não judicial.
Sócrates adianta que as incriminações nasceram com objetivo de o impedir de se candidatar a Presidente da República e de legitimar as políticas de austeridade do governo que lhe sucedeu.
O antigo governante diz ainda que o processo Marquês surge depois de duas outras tentativas de o acusarem judicialmente, o processo Freeport e as chamadas escutas de Belém, ambos "falhados", nas palavras do ex- primeiro ministro.
Sócrates lembra ainda o juiz foi escolhido por "atribuição manual", manobra a que chama de "escândalo" e "trapaça".