A proteção civil vai propor ao Governo um programa de investimento para melhorar as capacidades técnicas de resposta à atividade sísmica. Em entrevista à RTP, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência da Proteção Civil, José Manuel Duarte Costa explicou como é que o plano é posto em prática no terreno nas situações de tremor de terra como ocorridas na última noite.
Já esta terça-feira de manhã, Duarte Costa terá uma reunião com todos os elementos que estiveram a atuar no sismo, e pretende que se apresente um programa de investimento que será proposto ao Governo. O Presidente da Autoridade Nacional de Emergência da Proteção Civil adiantou que a Estratégia Nacional para a Proteção Civil Preventiva tem de estar concluída até 2030.
No entanto, o presidente da ANEPC reconheceu que há onde melhorar. "O processo de lições aprendidas que nós temos na Proteção Civil é um processo essencial para agora identificarmos as ações, as transformarmos em lições identificadas e podemos transformá-las em lições aprendidas", afirmou no Telejornal.
O presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) explicou à RTP que, durante o sismo desta segunda-feira, a entidade se manteve em coordenação com o IPMA para reunir "toda a informação factual e científica daquilo que estava a ocorrer" e para poder saber que plano deveria ativar.
Além disso, "mantivemos a coordenação com os comandos sub-regionais", adiantou Duarte Costa.